Banca de DEFESA: MARINA PAES MAURÍCIO MUNIZ

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARINA PAES MAURÍCIO MUNIZ
DATA : 30/08/2024
HORA: 09:30
LOCAL: https://www.youtube.com/c/PPGFILUFRN
TÍTULO:
Teoria do valor e alienação em Marx: Uma crítica (nada tradicional) da dominação social no capitalismo


PALAVRAS-CHAVES:

alienação; estranhamento; teoria do valor; mercadoria; tempo; liberdade; Marx.


PÁGINAS: 169
RESUMO:
O fio condutor desta tese é a íntima relação entre a categoria da alienação e a teoria do valor de Karl Marx, que aparece pela primeira vez, ainda de forma incompleta, nos Grundrisse. Para defender a existência dessa relação intrínseca e suas consequências, consideramos desde o começo das investigações de Marx acerca das relações de produção burguesas, com os Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844, até a formulação mais desenvolvida, em O Capital (1867), assim como as contribuições de outros autores qualificados. No primeiro capítulo, analisamos os Manuscritos Econômico-Filosóficos à luz da teoria do valor desenvolvida em O Capital, articulando a noção de ser genérico presente nessa obra com as ideias presentes na Ontologia do Ser Social de Gyorgy Lukács. No segundo capítulo, evidenciamos a clareza de Marx, nos Grundrisse, de que a especificidade do capitalismo está em seu processo de produção, centrando a crítica no valor como forma de riqueza historicamente específica e, consequentemente, no tipo de trabalho que o cria. Para mostrar que o enfoque na dominação abstrata não entra em contradição com o fato de que o capitalismo emerge e se expande às custas de determinados povos e vidas, tratamos das pré-condições históricas para o estabelecimento dessa lógica, aliando crítica do valor e crítica do patriarcado através das contribuições de Silvia Federici e Roswitha Scholz. O terceiro capítulo explicita a conexão entre alienação e teoria do valor, utilizando O Capital de Marx e a reinterpretação de Moishe Postone, trazendo para o centro as categorias fundamentais para a apreensão de nossa lógica de produção: mercadoria, valor, trabalho abstrato e capital. Concluímos a tese defendendo que a dinâmica alienada do capital efetiva uma temporalidade específica, constituindo uma forma particular de dominação social que é impessoal e abstrata, decorrente da própria dinâmica alienada do sistema capitalista.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149638 - ANTONIO BASILIO NOVAES THOMAZ DE MENEZES
Externo à Instituição - ÁLVARO MARTINS SIQUEIRA - UENF
Externo à Instituição - HENRIQUE PEREIRA BRAGA - UFES
Externa à Instituição - MARIA CRISTINA LONGO CARDOSO DIAS - UFES
Externa à Instituição - MÁRCIA DOS SANTOS FONTES - CEEP
Externo à Instituição - PAULO HENRIQUE FURTADO ARAÚJO - UFF
Notícia cadastrada em: 14/08/2024 17:35
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