ANÁLISE DA ULTRASSONOGRAFIA INTRAORAL NA DETERMINAÇÃO DO FENÓTIPO GENGIVAL EM PACIENTES COM RECESSÃO GENGIVAL
Ultrassonografia. Gengiva. Fenótipo. Recessão Gengival.
A ultrassonografia intraoral (USG) tem capacidade de gerar imagens em tempo real, de forma menos traumática e indolor para o paciente sem utilizar radiação ionizante, sendo ideal para a exploração de tecidos superficiais como o tecido gengival. Objetivo: Avaliar a acurácia da ultrassonografia intraoral na determinação do fenótipo gengival em pacientes com recessão gengival. Metodologia: Trata-se de um estudo de acurácia diagnóstica, composto por uma amostra de 24 pacientes com recessão gengival RT1. Os pacientes foram submetidos à análise do fenótipo gengival por meio da medição transgengival (MTG) (padrão de referência) e da ultrassonografia intraoral (teste índice). Na análise estatística, realizou-se Bland-Altman, Coeficiente Kappa de Cohen (k), Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI), Teste t pareado e Correlação de Pearson. Resultados: 24 indivíduos participaram do estudo, a maior parte do sexo masculino, com idade média de 30,25 anos. 23 indivíduos tinham recessões em dentes pré-molares. A média da espessura gengival determinada pela USG apresentou um valor de 0,99±0,27 mm, já a MTG foi de 0,78±0,22 mm, com CCI=-0,434 (p=0,862); k= -0,048 (p=0,754). A média das diferenças entre os métodos foi de -0,20, com limite de concordância entre 0,57 e -0,97. Conclusão: A ultrassonografia demonstrou ser um método de baixa confiabilidade e com ausência de concordância em comparação à medição transgengival na determinação da espessura gengival.