Banca de DEFESA: EDERSON KERLAKIAN DE PAIVA GOMES FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EDERSON KERLAKIAN DE PAIVA GOMES FERNANDES
DATA : 21/07/2025
HORA: 14:00
LOCAL: DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA - SALA DE AULA 07
TÍTULO:

ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM PACIENTES COM DESORDENS ORAIS POTENCIALMENTE MALIGNAS E CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ORAL


PALAVRAS-CHAVES:

Diabetes Mellitus Tipo 2; Desordens orais potencialmente malignas; Carcinoma de células escamosas oral.


PÁGINAS: 47
RESUMO:

O Diabetes Mellitus (DM) é uma endemia global que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e apresenta taxas crescentes de incidência, principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil. Aproximadamente 90% dos casos de DM é do tipo 2 (DM2), o qual caracteriza-se por resistência à insulina, sedentarismo e obesidade. Apesar de alguns estudos relatarem que pacientes com DM2 apresentam um maior risco de desenvolvimento de neoplasias malignas, poucos buscaram, até o momento, uma associação entre desordens orais potencialmente malignas (DOPM), carcinoma de células escamosas oral (CCEO), e DM2. O CCEO é a neoplasia maligna mais comum na boca e apresenta elevada prevalência na população brasileira, sobretudo em homens acima dos 40 anos de idade. É importante ressaltar que CCEO pode ser precedido pelo desenvolvimento de lesões, denominadas DOPM. Este estudo configura-se como uma pesquisa observacional transversal retrospectiva, com foco na análise e registro das características clínicas dos pacientes, obtidas nos seus prontuários, além dos exames complementares realizados para a avaliação do índice glicêmico. O objetivo principal é investigar a ocorrência de DM2 e sua a associação em pacientes diagnosticados com DOPM e CCEO. A análise estatística incluiu procedimentos descritivos e o teste qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5%. A amostra incluiu 197 pacientes, com predomínio do sexo feminino (53,6%) e média de idade de 61,6 anos. As DOPM corresponderam a 62,4% dos casos e o CCEO a 37,6%, sendo a língua, o rebordo alveolar e a mucosa jugal os sítios mais acometidos. A frequência de DM2 foi de 18,0%, e não houve associação estatisticamente significativa entre a presença de DM2 e o tipo de lesão (p = 0,803). Os resultados sugerem que, nesta amostra, o DM2 não apresentou associação direta com a presença de CCEO ou DOPM, mas reforçam a relevância da avaliação sistêmica integrada na triagem e acompanhamento desses pacientes.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2492713 - ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
Interna - 2644142 - PATRICIA TEIXEIRA DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - AFONSO NÓBREGA DANTAS - UNIFACEX
Notícia cadastrada em: 14/07/2025 09:04
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