AS RELAÇÕES AFETIVAS NA PRÁTICA TUTORIAL E SUA RELAÇÃO COM A APRENDIZAGEM NO CURSO À DISTÂNCIA DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA
Educação Superior à Distância; afetividade; Química e aulas experimentais.
No ensino à distância de licenciatura plena em Química da Secretária de Educação à distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (SEDIS/UFRN) o professor-tutor de disciplinas experimentais estabelece as relações mais próximas com os alunos, mediando as ações pedagógicas que se desenvolvem, tendo em vista, a concretização dos princípios da autonomia e da aprendizagem, contribuindo para a criação de ambientes de aprendizagem colaborativos pautados pela afetividade. O trabalho expõe o resultado de uma pesquisa empírica sobre esta afetividade na prática tutorial em aulas experimentais na modalidade de ensino à distância no curso de licenciatura plena em Química do polo de Currais Novos/RN, realizado entre os anos de 2009 e 2010. O estudo está fundamentado na metodologia semiquantitativa, onde os dados foram coletados por meio de questionários e entrevistas semi-estruturadas, com 48 (quarenta e oito) discentes envolvidos no curso à distância e selecionados visando compor um grupo que apresentasse variabilidade, conforme as diretrizes que guiam os processos de amostragem nas pesquisas semiquantitativas. Os resultados, baseados em categorias teóricas e empíricas provenientes da análise dos dados das entrevistas, foram complementados pelas informações obtidas com a observação participativa que serviu também para orientar a coleta de dados do corpus deste trabalho. Com os resultados obtidos foi possível entender que há clareza, sobre o que caracteriza uma relação afetiva entre os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem em aulas experimentais do ensino em Química da Educação à distância (EaD). Além disso, ficou evidente, também, que o processo dialógico no ensino-aprendizagem, e na experimentação de Química da educação superior à distância precisa se balizar em atitudes afetivas equilibradas, que valorizem o erro experimental e o respeito às múltiplas possibilidades de construção do conhecimento por movimentos de interação social, seja individuais e/ou coletivos.