Banca de DEFESA: FRANCISCO SOUTO DE SOUSA JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO SOUTO DE SOUSA JUNIOR
DATA: 11/07/2011
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Aula do Laboratório de Química I
TÍTULO:

Desenvolvendo e gerenciando compostagem de resíduos sólidos urbanos: Para geração de renda e repasse de tecnologia à acrevi


PALAVRAS-CHAVES:

Compostagem; resíduos orgânicos; podas de arvores; relação carbono/nitrogênio;catadores/recicladores.


PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Analítica
ESPECIALIDADE: Análise de Traços e Química Ambiental
RESUMO:

Durante décadas e ainda hoje no Brasil, assim como em muitos países do mundo a deposição de resíduos orgânicos biodegradáveis em aterro foi uma prática muito comum, pois a rápida decomposição e a liberação de odores destes resíduos dificultam a operacionalização e aplicação de um sistema de reciclagem. Estes fatos incentivam à busca de medidas eficientes para a gestão de resíduos orgânicos não só nas entidades oficiais responsáveis pela gestão destes resíduos, mas também nas instituições não governamentais. A Associação Comunitária Reciclando para a Vida – ACREVI, com o apoio da prefeitura municipal de Mossoró, Brasil, tem assumido o papel social da coleta e reciclagem de resíduos sólidos produzido por grande parte da população local. Porém, observou-se que os resíduos orgânicos que ela coleta não estão recebendo qualquer tratamento. Nesse trabalho objetivou-se realizar a compostagem com misturas de resíduos urbanos (resíduos verdes e orgânicos domiciliares), fazer a análise química desse material, tendo em vista sua utilização como adubo orgânico, e repassar o conhecimento produzido em linguagem bem simples e acessível a pessoas com baixa escolaridade via produção de uma cartilha de compostagem. O experimento foi realizado na ACREVI, Mossoró (RN) e o produto da compostagem foi obtido seguindo o método “windrow”, formando três pilhas (I, II, III) com formato cônico, dimensões de 1,6 metros de altura e 2,0 metros de diâmetro para as pilhas I e II, e 1,0 metro de altura e 2,0 metros de diâmetro para a pilha III. O processo foi acompanhado através das análises: elementar de CHN, variação de temperatura da pilha, grau de umidade, pH, NTK, densidade aparente, metais pesados e nutrientes. Os compostos orgânicos estabilizados atingiram a relação C/N de 10,4/1 na pilha I e 10,4/1 na pilha II, mostrando-se como bons condicionantes de solo, apresentando potencial para melhorar as propriedades físicas de qualquer solo e o pH de solos ácidos, já a pilha III apresentou no final do processo relação C/N 26/1, está alta relação pode ser associada ao tamanho da pilha III, alterando desta forma as condições ideais para ocorrência do processo. Os teores de metais pesados analisados nos compostos foram inferiores aos estabelecidos pela instrução normativa SDA, Nº 27 de 05 de Junho de 2006. O uso de podas de arvores e gramas, utilizadas na compostagem em pequena escala, ao mesmo tempo em que gerou um composto de qualidade no produto final do processo, também criou uma condição importante para um correto dimensionamento das pilhas de compostagem. Nas condições estudadas não é aconselhável utilizar pilhas com altura de 1,00 m de altura e 2,00 m de diâmetro, pois estas não impedem a rápida dissipação de calor e assim não se consegue um bom produto no final da compostagem. O processo de compostagem no galpão da associação e a elaboração da cartilha viabilizou o desenvolvimento de uma tecnologia alternativa de geração de renda para os associados da ACREVI.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 641.455.574-68 - FABIANA ROBERTA GONCALVES E SILVA HUSSEIN - UTFPR
Externo à Instituição - LUIZ DI SOUZA - UERN
Interno - 1412709 - NEDJA SUELY FERNANDES
Externo à Instituição - NILDO DA SILVA DIAS - UFERSA
Notícia cadastrada em: 28/06/2011 16:41
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