Banca de DEFESA: SHEILA PRICILA MARQUES CABRAL DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: SHEILA PRICILA MARQUES CABRAL DE SOUZA

DATA: 07/07/2011

HORA: 14:00

LOCAL: Sala de Aula do Laboratório de Química I

TÍTULO:

Determinação do teor de cálcio através da termogravimetria em medicamentos utilizados no tratamento da osteoporose: um estudo comparativo


PALAVRAS-CHAVES:

Cálcio, Osteoporose, Termogravimetria


PÁGINAS: 111

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Química

SUBÁREA: Química Analítica

ESPECIALIDADE: Instrumentação Analítica

RESUMO:

O presente trabalho utilizou a termogravimetria (TG) e a espectroscopia de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado – ICP/OES para determinar o teor de cálcio em medicamentos à base de carbonato, citrato e lactato de cálcio usados no tratamento da osteoporose. As amostras foram caracterizadas por IV, MEV, TG/DTG, DTA, DSC e DRX. Os espectros de infravermelho identificaram os principais grupos funcionais existentes em todas as amostras de princípios ativos, excipientes e comprimidos estudados, tais como estiramentos simétricos e assimétricos dos grupos O-H, C-H, C=O. As técnicas termoanalíticas avaliaram a estabilidade térmica e os eventos físicos-químicos nas amostras e mostraram que os excipientes interferem na decomposição dos princípios ativos. Os resultados da Termogravimetria indicaram que a temperatura de decomposição do CaCO3 princípio ativo (T = 630,2 °C) é inferior em comparação as amostras dos comprimidos (633,4 a 655,2 °C), exceto para a amostra AM 2 (Ti = 613,8 oC).  Em 500,0 ºC nas amostras de citrato e lactato de cálcio, assim como nos seus respectivos princípios ativos já havia sido formado o carbonato de cálcio. A utilização da atmosfera de N2 provocou deslocamento nas temperaturas inicial e final relacionadas à decomposição do CaCO3. Nas curvas DTA e DSC foram observados eventos endo e exotérmicos para as amostras dos medicamentos e princípios ativos analisados. As análises por difração de raios X mostraram que todas as amostras apresentam cristalinidade e que os resíduos finais mostraram picos indicativos da presença de hidróxido de cálcio devido à reação do óxido de cálcio com a umidade do ar. Embora os medicamentos AM 1, AM 2, AM 3 e AM 6 tenham em suas formulações TiO2 e SiO2 não foram observados picos nos difratogramas de raios X desses compostos. Os resultados obtidos por TG para determinar o teor de cálcio dos medicamentos estudados mostraram-se satisfatórios quando comparados aos obtidos pelo ICP-OES. No comprimido AM 1 foi obtido um teor de 35,37 % pela TG e 32,62 % pelo ICP-OES, na AM 6 obteve-se um percentual de 17,77 % e 16,82 % e para a AM 7 os resultados obtidos foram de 8,93 % para ambas as técnicas, mostrando que a termogravimetria pode ser utilizada na determinação do teor de cálcio em medicamentos, pois a técnica oferece rapidez, economia no uso das amostras e procedimentos, eliminação do uso de reagentes ácidos no processo de abertura de amostra e eficiência nos resultados.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1645110 - CARLOS ALBERTO MARTINEZ HUITLE
Interno - 7350310 - MARIA DE FATIMA VITORIA DE MOURA
Externo à Instituição - MARIA INÊS GONÇALVES LELES - UFG
Presidente - 1412709 - NEDJA SUELY FERNANDES
Notícia cadastrada em: 20/06/2011 09:36
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