PIRÓLISE TÉRMICA E CATALÍTICA DO ÓLEO DE CRAMBE ABYSSINICA HOCHST UTILIZANDO AS PENEIRAS MCM-41 E Mo/MCM-41 E ESTUDO CINÉTICO DA ANÁLISE TERMOGRAVIMÉTRICA COM OS MÉTODOS OFW E KAS
Crambe Abyssinica Hochst; Pirólise; Estudo Cinético; Bio-óleo; Mo/MCM-41
A utilização de combustíveis renováveis na substituição de combustíveis fósseis virou algo essencial para a preservação do meio ambiente. Sendo assim, este trabalho reúne várias informações e discute aspectos sobre o Crambe Abyssinica Hochst, potencial matéria prima para produção de biocombustpíveis, e seu óleo. Essa cultura já é utilizada na indústria na obtenção de vários produtos, entre eles o biodiesel, com expectativa de produzir biocombustíveis avançados. Experimentalmente, foi obtido aproximadamente 30% de óleo através das sementes de crambe por extração utilizando soxhlet, que posteriormente foi utilizado num estudo cinético através de decomposição térmica e catalítica, com as peneiras mesoporosas MCM-41 e Mo/MCM-41 por análise termogravimétrica (TG/DTG) utilizando os métodos matemáticos Ozawa-Flynn-Wall (OFW) e Kissinger-Akahira-Sunose (KAS). Posteriormente foi feito a pirólise térmica e catalítica do mesmo material na proporção de 88% do óleo mais 12% dos catalisadores. Os catalisadores usados nesse processo foram caracterizados por DRX com os picos de índice de Miller correspondentes, FRX e FTIR observando a sua de formação. Obtive-se valores de Energia de Ativação (Ea) menores com o Mo/MCM-41 provavelmente devido a impregnação do molibdênio, baixando os valores tanto no método OFW como no KAS. Após realização da pirólise do óleo de crambe com os catalisadores, o resultado foi condizente com o estudo cinético, mostrando que o catalisador Mo/MCM-41 obteve melhor resultado para formação de hidrocarbonetos, chegando a 41,12%.