Banca de QUALIFICAÇÃO: BRUNA LUIZA BATISTA DE LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRUNA LUIZA BATISTA DE LIMA
DATA : 15/09/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Remotamente pelo google meet
TÍTULO:

Carboximetilcelulose Hidrofobicamente Modificada E Sua Aplicabilidade Em Fluidos De Perfuração Não-Aquosos


PALAVRAS-CHAVES:

 Carboximetilcelulose, Dodecilamina, Carbodiimida, Fluido de perfuração sintético


PÁGINAS: 57
RESUMO:

Os polímeros extraídos de fontes renováveis, como os polissacarídeos, têm atraindo interesse cada vez maior da academia e da indústria, com o intuito de obter aditivos aplicáveis em formulações diversas. Na indústria do petróleo, em especial, o desenvolvimento de novos fluidos de perfuração que possuam características similares aos fluidos de perfuração sintéticos convencionais, mas que atendam às exigências ambientais, vem atraindo a atenção de pesquisadores. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo a obtenção e caracterização de carboximetilcelulose (CMC) hidrofobicamente modificada e a avalição do seu potencial de aplicação em fluidos de perfuração não-aquosos, à base de olefina, como modificadores reológicos. A obtenção dos produtos foi feita a partir da reação entre os grupos ácido carboxílico da CMC e amina da dodecilamina, via acoplamento por carbodiimida, com ou sem a presença de catalisador. Os materiais foram caracterizados por espectroscopia na região do infravermelho, teste de solubilidade, espalhamento de luz dinâmico (DLS) e medidas reológicas. Os espectros no infravermelho dos derivados apresentaram banda de amida, comprovando que houve a reação de amidação. Através do teste solubilidade, foi observado que os derivados de CMC, diferentemente do precursor, apresentaram turbidez em água, em função dos grupos hidrofóbicos inseridos nas cadeias de CMC, que se associam como forma de proteção ao ambiente polar. Esse comportamento resultou em maiores valores de diâmetro para os derivados em água, como observado por DLS. As medidas reológicas em água também corroboraram com os dados de DLS, sendo a viscosidade dos derivados maior que à da CMC. A adição de sal ao meio aquoso resultou em viscosidades ainda maiores para os produtos. Entretanto, a quantidade de grupos hidrofóbicos inserida nas cadeias de CMC ainda não foi suficiente para tornar os produtos solúveis em solvente apolar.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1803692 - FABRICIO GAVA MENEZES
Externa ao Programa - 2203888 - MARCIA RODRIGUES PEREIRA
Presidente - 1149440 - ROSANGELA DE CARVALHO BALABAN
Notícia cadastrada em: 04/09/2020 17:04
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