POTENCIAL DE APLICAÇÃO DE COMPLEXOS POLIELETROLÍTICOS DE GOMA XANTANA-QUITOSANA ADITIVADOS COM NANOSÍLICA EM FLUIDOS DE PERFURAÇÃO AQUOSOS
Material híbrido nanosílica-quitosana, complexo polieletrolítico, fluido de perfuração aquoso, comportamento reológico, filtração.
A incorporação de nanomateriais inorgânicos em cadeias poliméricas propiciam a formação de novos materiais com características especificas e diferentes das apresentadas pelos matérias originários. Esses materiais são denominados de materiais híbridos poliméricos. A incorporação de nanosílica nas cadeias poliméricas da quitosana, na formação do material híbrido de nanosílica-quitosana foi o alvo inicial de estudo deste trabalho, sendo observado significativa influência do processo de obtenção, nas propriedades térmicas e no comportamento em meio aquoso destes materiais. Os materiais híbridos de nanosílica-quitosana, também, foram utilizados como precursores na formação de complexos polieletrolíticos, com o uso da goma xantana como poliânion, os quais segundo os resultados obtidos do comportamento viscoelástico, propiciam a formação de uma rede tridimensional mais estruturada, quando comparado ao complexo polieletrolítico composto apenas pela goma xantana e a quitosana. Ambos os materiais foram aplicados em fluidos de perfuração aquosos, propiciando um aumento nos valores de viscosidade aparente, o que favorece o carreamento do cascalho produzido durante a perfuração de poços de petróleo, garantindo a eficiência de limpeza do mesmo. Com relação ao controle de filtrado dos sistemas de perfuração, os materiais híbridos de nanosílica-quitosana apresentaram redução do volume de filtrado, devido à formação de um reboco menos permeável. Resultado semelhante também foi observado à alta temperatura (90oC). Por sua vez, os complexos polieletrolíticos apresentaram comportamento semelhante aos materiais híbridos, ou seja, baixos volumes de filtrado.