TÍTULO: ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA PARA INSTITUIÇÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE/RN
Palavras-chave: Projeto Arquitetônico. Edifícios Educacionais. Arquitetura Bioclimática. Vegetação.
RESUMO
No processo de projeto de uma edificação devem-se considerar as variações climáticas da região, os condicionantes externos e a utilização dos recursos disponíveis na natureza, como o sol, a vegetação, a chuva e os ventos, para prover um ambiente construído com conforto ambiental e com gasto energético reduzido. Porém, a crescente urbanização, muitas vezes com uma ocupação de solo desordenada, vem desconsiderando esses conhecimentos e desrespeitando as características locais, reduzindo drasticamente as áreas verdes. Esta ocupação desordenada, associada à redução de espaços verdes, vem modificando os aspectos do clima e, consequentemente, prejudicando o conforto térmico dos usuários. Perante esse panorama nasceu o questionamento: Quais estratégias projetuais podem trazer melhores condições térmicas a uma edificação educacional situada em região de clima quente e úmido? Assim, diante de dois importantes assuntos, educação e conforto ambiental, a pesquisa justifica-se pelo fato de existir uma grande demanda nacional por ampliações e reformas nas suas redes públicas de ensino, mas que na maioria não oferece aos alunos espaços com qualidade para o bom desenvolvimento da aprendizagem. O presente trabalho tem como objetivo a elaboração de um projeto para instituição de Ensino Fundamental com a aplicação dos conceitos da bioclimatologia, destacando o uso da vegetação como elemento regulador do clima. Inicialmente realizou-se uma pesquisa bibliográfica, analisou-se soluções arquitetônicas e definiu-se o local. Na fase seguinte, denominada de compreensão, foram levantadas as leis, normas e os condicionantes ambientais. Posteriormente, foi definido o programa de necessidades e o desenvolvimento do projeto arquitetônico. A conclusão desse trabalho apresenta a definição de critérios e soluções para o emprego da vegetação, para projetos de arquitetura bioclimática em climas quente e úmido e contribui com um catálogo de espécies vegetais para as escolas da região metropolitana do Natal, RN.