Banca de QUALIFICAÇÃO: ELLA RAQUEL DO VALE SOUZA DE LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ELLA RAQUEL DO VALE SOUZA DE LIMA
DATA : 03/03/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do Laboratório de Cimentos da UFRN
TÍTULO:

Compósitos autolubrificantes de níquel sinterizados utilizando plasma dc

PALAVRAS-CHAVES:

Níquel. Lubrificação sólida. Sinterização a Plasma DC. Metalurgia do pó. 

PÁGINAS: 80
RESUMO:

O presente trabalho teve o intuito de avaliar os respectivos efeitos de diferentes lubrificantes sólido disperso em todo o volume na matriz de níquel, produzidos via metalurgia do pó. O trabalho se dividiu em duas etapas quanto ao tipo de lubrificante sólido incorporado na matriz. Na primeira etapa foram utilizados como lubrificante sólido o grafite, o qual foi introduzido na matriz pela rota convencional na etapa de mistura simples, e o lubrificante gerado “in situ” pela dissociação de carbeto de silício (SiC) durante a sinterização. Nas misturas o teor de grafite e SiC foi fixado em 10% em volume, a conformação das amostras foi realizada por compactação uniaxial a uma pressão de 600MPa, a sinterização ocorreu em reator a plasma DC e forno convencional, diferentes temperaturas de sinterização foram aplicadas (800, 900 e 1000ºC). O estudo da microestrutura e do comportamento mecânico destes materiais foram realizados utilizando as análises de densidades a verde e do sinterizado, DRX, Espectroscopia Raman, MO, MEV/FEG-EDS e microdureza Vickers, as quais mostraram a influência dos diferentes lubrificantes sólidos, da temperatura e meio de sinterização na formação dos compósitos, na continuidade da matriz de níquel e na cinética de dissociação do SiC. O silício resultante da dissociação do carbeto de silício enriquece a matriz de níquel, na qual a solubilidade do carbono varia com a temperatura, contudo o carbono retido precipita e permanece na forma de grafite. A adição de lubrificante sólido na matriz promoveu redução na densidade do sinterizado. O aumento da temperatura de sinterização reduziu a porcentagem de poros e depósitos de grafite, sendo assim, a sinterização a 1000ºC promoveu maiores valores de dureza. Com base nestas informações será avaliado o comportamento tribológico dos compósitos. A segunda etapa será o estudo de diferentes tipos de grafeno como lubrificante sólido e as análises serão replicadas.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1298936 - ANTONIO EDUARDO MARTINELLI
Interno - 2414250 - MEYSAM MASHHADIKARIMI
Externo à Instituição - ARMANDO MONTE MENDES - UFRN