PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULO ALEXANDRE SICATO CHITUNDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO ALEXANDRE SICATO CHITUNDA
DATA: 13/09/2013
HORA: 09:00
LOCAL: C4, setor II de aulas
TÍTULO:

CONSTITUIÇÕES DO ROSÁRIO: Compromissos de Irmandades Negras em Recife, Goiana e Olinda (1782-1786)


PALAVRAS-CHAVES:

Irmandades, Compromissos, Religiosidade, Escravidão


PÁGINAS: 49
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

Pernambuco no século XVIII era uma capitania que apresentava importantes desigualdades regionais. As vilas mais próximas do porto do Recife, localizadas na costa, possuíam maior importância política e econômica do que aquelas que se localizavam nos sertões. O escravismo e a proeminência da religião católica eram elementos que compunham a sociedade. Em muitas vilas da capitania, independente de sua condição, formaram-se Irmandades do Rosário dos Pretos, talvez o único tipo de associação permitido aos negros no espaço colonial. Destas, escolhemos três, as constituídas em Recife, Goiana e Olinda, todas situadas em vilas na área geográfica onde se insere a mata tropical. Estudamos os Compromissos daquelas irmandades, elaborados no final do século XVIII, buscando entender como aquelas confrarias funcionavam. Além dos estatutos daquelas irmandades, a análise do Compromisso do Rosário mais antigo até hoje, o da irmandade de Lisboa (1565), ajudou-nos a compreender algumas especificidades das irmandades pernambucanas. Outra preocupação que nos norteou, foi a definição do gentilismo no âmbito das irmandades. Finalmente, procuramos analisar os processos de confirmação dos Compromissos do século XVIII. Estes estatutos davam as irmandades a condição de ter um espaço definido na trama social. A sua análise ajudou-nos a perceber os movimentos dos confrades nas atividades privadas e, da mesma forma, nas públicas, procurando perceber a construção de uma identidade ou de identidades culturais entre a população de ascendência africana em Recife, Goiana e Olinda por intermédio dos ritos praticados por eles nos espaços de circulação que a norma lhes permitia, no final do século XVIII. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2177374 - FATIMA MARTINS LOPES
Interno - 1788270 - JULIANA TEIXEIRA SOUZA
Externo ao Programa - 349700 - LUIZ CARVALHO DE ASSUNCAO
Interno - 350694 - MUIRAKYTAN KENNEDY DE MACEDO
Notícia cadastrada em: 14/08/2013 12:02
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