PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de QUALIFICAÇÃO: ANITA ALMEIDA GONZAGA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANITA ALMEIDA GONZAGA
DATA : 30/12/2022
HORA: 09:30
LOCAL: REMOTO
TÍTULO:

FATORES ASSOCIADOS A SINTOMAS CRANIOCERVICAIS E OTOLÓGICOS EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE QUE ATUARAM NA PANDEMIA DA COVID-19


PALAVRAS-CHAVES:

Profissional da saúde, equipamento de proteção individual, COVID-19, dor, cefaleia, cervicalgia.


PÁGINAS: 67
RESUMO:

RESUMO: Durante a pandemia por COVID-19, houve um aumento do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) pelos profissionais de saúde, o que associado às longas jornadas de trabalho pode provocar desconfortos, como a cefaleia. Devido às conexões entre as estruturas craniocervicais, outras queixas como sintomas orofaciais, cervicalgia e sintomas otológicos poderiam ser influenciados por fatores associados à pandemia. Objetivo: identificar os fatores associados a sintomas craniocervicais e otológicos em profissionais de saúde que atuaram na pandemia da COVID-19. Métodos: estudo transversal realizado com profissionais de saúde de ambos os sexos, com mais de 18 anos de idade, que atuaram no combate à COVID-19, os quais responderam a um questionário autoadministrado online. Resultados: 147 sujeitos responderam ao questionário sendo 79,6% mulheres com idade média de 35 ± 9,7 anos. A presença dos sintomas craniocervicais e otológicos antes à pandemia foi de 15,6% para os sintomas orofaciais; 32,0 % confirmaram cefaleia; 21,1% cervicalgia e 11,6% sintomas otológicos. Para o agravamento dos sintomas pré-existentes foram identificados os sintomas orofaciais (8,8%); cefaleia (22%); cervicalgia (9,4%); sintomas otológicos (6,8%). Já para o surgimento de novos sintomas durante a pandemia os orofaciais totalizaram 39,7%, cefaleia 50,8%, cervicalgia 43,8% e sintomas otológicos 54,4%. A cefaleia foi o sintoma mais prevalente antes à pandemia e no agravamento de sintomas pré-existentes; já os sintomas otológicos para o surgimento de novos casos. Os fatores associados para o agravamento dos sintomas pré-existentes foram para os sintomas orofaciais trabalhar em enfermaria (OR = 4,74). Referente à cefaleia, o sexo (OR = 5,09), não praticar atividade física durante a pandemia (OR = 4,48) e usar a máscara PFF2 durante a pandemia (OR = 4,07). Já para o surgimento de novos sintomas identificamos, em relação aos sintomas orofaciais a presença da cervicalgia durante a pandemia (OR = 2,42), possuir sintomas otológicos durante a pandemia (OR = 3,14). No que diz respeito à cefaleia encontramos, sintomatologia depressiva presente (OR = 3,15); para cervicalgia, possuir sintomas associados durante à pandemia (OR = 3,99) e apresentar sintomas orofaciais presentes durante à pandemia (OR = 2,45). No que se refere aos sintomas otológicos, o uso de máscara cirúrgica antes à pandemia acima de 4 horas por dia (OR = 3,06), uso de face shield durante à pandemia acima de 4 horas por dia (OR = 2,98, IC 95% 1,07 – 8,24, p = 0,035) e presença de sintomas orofaciais durante à pandemia (OR = 3,89). Conclusão: foi evidenciado o aumento da prevalência dos sintomas craniocervicais e otológicos nos profissionais da saúde durante a pandemia, sendo a cefaleia mais prevalente antes à pandemia e no agravamento de sintomas pré-existentes. A fim de evitar influências negativas na performance profissional ou na qualidade de vida, esse é um tema a ser explorado em pesquisas futuras.



MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - DANIELLA ARAÚJO DE OLIVEIRA - UFPE
Presidente - 4374835 - KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
Externa ao Programa - 1639565 - LIDIANE MARIA DE BRITO MACEDO FERREIRA - null
Notícia cadastrada em: 20/12/2022 09:19
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