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Banca de DEFESA: PRISCILLA RIQUE FURTADO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PRISCILLA RIQUE FURTADO
DATA : 09/09/2022
HORA: 09:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

DOR LOMBAR EM PILOTOS DE CAÇA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA: FATORES ASSOCIADOS E EFEITOS DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS


PALAVRAS-CHAVES:

Terapia por exercício; dinamômetro de força muscular; dor nas costas; fatores de risco, imagem por ressonância magnética


PÁGINAS: 73
RESUMO:

introdução: A literatura internacional apresenta dados sobre a incidência ou fatores de risco associados à lombalgia em pilotos de caça, porém, no Brasil essa população ainda precisa ser estudada. Quanto ao tratamento, existem evidências que o treino de estabilização, força e resistência do core contribuem para diminuir a dor lombar na população geral. Contudo, não é do nosso conhecimento qual o efeito desses exercícios em pilotos da aviação de caça.

Objetivos:

Estudo I= Investigar os efeitos de um protocolo de exercícios sobre a dor lombar em pilotos de caça da Força Aérea Brasileira.

Estudo II= Analisar a prevalência das alterações da coluna por meio da Ressonância Magnética (RM) e observar se a Área de Secção Transversa (AST) dos multífidos, a força e a resistência dos músculos de tronco, são fatores preditivos para a dor lombar.

Materiais e métodos:

Estudo I= Quatorze pilotos com lombalgia crônica foram randomizados em dois grupos: Grupo exercício de estabilização (GEE - n=7, exercícios duas vezes por semana, durante 12 semanas) e o Grupo exercícios de rotina (GER – n=7). As avaliações foram realizadas antes e após o período de treinamento. O desfecho primário foi a intensidade da dor lombar e os secundários foram dor cervical, incapacidade funcional, amplitude de movimento, força isométrica máxima e resistência dos músculos do tronco. 

Estudo II= Doze aspirantes da aviação de caça realizaram avaliações clínicas e de RM, no início e no fim do primeiro ano de treinamento. A RM foi utilizada para avaliar alterações musculoesqueléticas da coluna lombar e a AST dos músculos Multífidos esquerdo. Também foram coletados dados antropométricos, sobre o trabalho, rotina de exercício físico, a intensidade da dor lombar crônica e incapacidade.

Resultados:

Estudo I = O GEE teve significativa redução na dor lombar em comparação ao GER (diferença de 2.28 pontos, p=0.04) e menor índice de dor cervical (diferença de 2.5 pontos, p=0.01) ao final do protocolo. Também se observou nesse grupo a manutenção da força dos músculos do tronco ao longo do período, enquanto que o grupo controle obteve diminuição da força de flexão à direita (diferença: -3.71%, p=0.04). Não foram observadas diferenças nos índices de incapacidade, amplitude de movimento ou resistência à fadiga entre os grupos.

Estudo II = Os pilotos com maior AST dos músculos multífidos obtiveram menor dor ao fim do ano de treinamento (r=-0.64, p=0.02). Houve alta prevalência de alterações na coluna pela RM no início do ano, especialmente, edema ligamentar por sobrecarga (83%). Houve queda na força e resistência de tronco para extensão ao final do treinamento, porém, a performance não foi um fator preditivo para lombalgia.

Conclusão: Estudo I = O protocolo de exercícios específico para estabilização do core mostrou-se efetivo na redução da dor lombar em pilotos da aviação de caça.

Estudo II = Os resultados sugerem que a AST dos músculos multífidos, é um fator preditivo para dor lombar no primeiro ano de voo de caça e pode ser um importante parâmetro para acompanhamento de saúde dos pilotos.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149610 - JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
Interno - 1460020 - ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
Externo ao Programa - 2326009 - DINO LINCOLN FIGUEIROA SANTOS - UFRNExterno à Instituição - EDGAR RAMOS VIEIRA - FIU
Externo à Instituição - FRANCISCO LOCKS NETO - UPE
Notícia cadastrada em: 02/09/2022 10:41
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