PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de QUALIFICAÇÃO: NICOLE SOARES OLIVER CRUZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NICOLE SOARES OLIVER CRUZ
DATA : 15/09/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Fisioterapia (Parecer)
TÍTULO:

Comparação do desempenho cardiopulmonar, metabólico, da cinética de oxigênio e curva de eficiência do consumo de oxigênio de mulheres obesas durante protocolos de teste de esforço cardiopulmonar em esteira e bicicleta ergométrica


PALAVRAS-CHAVES:

obesidade; teste de esforço cardiopulmonar; consumo de oxigênio; limiar anaeróbio; cinética de oxigênio.


PÁGINAS: 82
RESUMO:

Introdução: Testes de esforço cardiopulmonar máximo (TECP) representam uma medida objetiva da capacidade funcional e quantificam a origem da limitação ao exercício através, principalmente, do consumo de oxigênio no pico da atividade (VO2PICO) e do limiar ventilatório (LV). Diversos protocolos de exercício utilizando bicicleta ou esteira ergométrica são usados para avaliação do desempenho cardiorrespiratório, entretanto, para indivíduos obesos, não se sabe qual dos ergômetros promove um maior “stress” físico e aquele que melhor avalia a performance física destes sujeitos. Além disso, pouco ainda é conhecido sobre o comportamento da curva de oxigênio, ou seja sua taxa de incremento (cinética de O²) e da curva de eficiência do consumo de oxigênio (OUES) de obesos adultos utilizando também diferentes ergômetros de exercício. Objetivos: comparar o desempenho cardiorrespiratório, metabólico, a cinética de oxigênio e a curva de eficiência do consumo de oxigênio de mulheres obesas durante testes de esforço cardiopulmonar utilizando esteira convencional e bicicleta ergométrica por meio de protocolos incrementais de rampa e de carga constante. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 40 obesas voluntárias, baseado em cálculo amostral, randomizados em dois grupos de 20 obesas cada. Foi realizada avaliação clínica, antropométrica e de adiposidade (Peso, Altura, IMC-índice de massa corporal, IAC-índice de adiposidade corporal, RCQ-relação cintura-quadril, CQ-circunferência quadril, CC-circunferência cintura, CP-circunferência pescoço) e espirométrica (CVF-capacidade vital forçada, VEF1-volume expiratório forçado no 1° segundo, PFE-pico de fluxo expiratório, VVM-ventilação voluntária máxima). Primeiramente foi realizado o TECP, utilizando esteira convencional ou bicicleta ergométrica, a depender da alocação do sujeito. Em um segundo momento, foram realizados dois testes de carga constante com intensidades distintas (25% < LV; 25% > LV), com descanso de 30 minutos entre os testes. Em todos os testes foram tomadas as medidas ventilatórias (VE-ventilação por minuto, VE/VO2-equivalente ventilatório de oxigênio, VE/VCO2-equivalente ventilatório de dióxido de carbono, RER-razão de troca gasosa) e metabólicas (VO2-consumo de oxigênio, VCO2-produção de dióxido de carbono) dos gases expirados (breath-by-breath) com sistema de análise de gases respiratórios (Cortex-Biophysik-Metamax3B), além das variáveis de percepção de esforço (fadiga e dispneia – Borg6-20), de FCmáx (Frequência cardíaca máxima) e pressões arterial sistólica e diastólica. Foi utilizado o software Statistic 10.0 para as análises estatística do TECP e o software Sigma Plot 11.0 para análise da cinética de oxigênio, sendo atribuído um valor de 5% para testar as hipóteses. Resultados preliminares: a amostra apresentou função pulmonar preservada para ambos os grupos, assim como homogeneidade entre os grupos analisados. As obesas apresentaram idade média de 34,1±5,4 anos e peso médio de 110,5±16,8kg, além de severo grau de obesidade, com média do IMC de 43,5±6,7. Ao final da realização dos testes, o Grupo que realizou o TECP em Esteira apresentou uma interrupção mais precoce do teste (459,2±91,7 segundos) do que o Grupo que realizou TECP em Bicicleta (613,2±142,9). Entretanto, apesar do menor tempo de duração do teste, o grupo esteira apresentou valores de VO²pico, ml/kg/min maiores do que o grupo que realizou o teste em bicicleta (esteira: VO²pico: 18,1±3,3; %VO²pico: 93,2±12,4; bicicleta: VO²pico: 12,2±2,1; %VO²pico: 66,1±8,6).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - RAQUEL RODRIGUES BRITTO - UFMG
Presidente - 1149619 - SELMA SOUSA BRUNO
Externo à Instituição - SHIRLEY LIMA CAMPOS - UFPE
Notícia cadastrada em: 25/08/2017 15:11
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