Repercussões do TMI na aptidão física de indivíduos saudáveis.
Ultrassonografia, músculos respiratórios, tolerância ao esforço.
Introdução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) é uma opção para o aumento da força muscular respiratória, com efeitos positivos em diversas populações. Os benefícios incluem aumento na expansibilidade torácica, redução da percepção de dispneia, da tolerância ao exercício e da qualidade de vida, além de hipertrofia da musculatura diafragmática. Objetivo: Verificar a tolerância ao exercício antes e após o protocolo proposto de TMI de 9 semanas e correlacionar com a espessura e a mobilidade do diafragma. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado e duplo cego com 28 participantes divididos em dois grupos: Treinamento e controle. Foram feitas avaliações de função pulmonar, força muscular respiratória, capacidade aeróbia e ultrassonografia do músculo diafragma. O grupo treinamento (GExp) realizou o protocolo com 55% da PImáx e o grupo controle (Gcon) com 10%. Todos treinaram 2x por dia, 6x por semana, com reavaliação da PImáx a cada duas semanas para reajuste de carga. Ao fim de 9 semanas foi realizada a reavaliação de todas as variáveis. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para testar a normalidade dos dados e o teste de Levene para avaliar a homogeneidade de variância. O teste independente ou Mann-Whitney para comparar as médias das variáveis estudadas entre os grupos e o teste t pareado ou Wilcoxon para verificar diferenças nas variáveis intragrupos. Para verificar a correlação entre as diversas variáveis, foi utilizado o teste de correlação de Pearson ou de Spearman, com nível de significância de 5%. Resultados preliminares: Os dados apresentados são de 24 voluntários avaliados até o presente momento.