PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Téléphone/Extension: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: RAYANE GRAYCE DA SILVA VIEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAYANE GRAYCE DA SILVA VIEIRA
DATA : 28/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: UFRN
TÍTULO:

EFEITOS AGUDOS DA TÉCNICA DE INSUFLAÇÃO-EXSUFLAÇÃO MECÂNICA SOBRE O PICO DE FLUXO DE TOSSE E VOLUMES DA PAREDE TORÁCICA EM INDIVÍDUOS COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA


PALAVRAS-CHAVES:

Doenças Neuromusculares; Tosse; Pletismografia; Terapia Respiratória


PÁGINAS: 70
RESUMO:

Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa multissistêmica com heterogeneidade clínica, genética e neuropatológica, sendo o comprometimento respiratório, caracterizado por volumes pulmonares reduzidos e tosse ineficaz, sua principal causa de morbi-mortalidade. A insuflação-exsuflação mecânica (I-EM), consiste em aumentar o fluxo de ar expiratório e, assim, promover o aumento do pico de fluxo da tosse (PFT) e a remoção de secreções. Objetivo: Analisar e descrever os efeitos agudos da aplicação da técnica de I-EM sobre PFT e volumes operacionais da parede torácica (PT) em indivíduos com ELA versus saudáveis pareados. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo transversal analítico, onde sujeitos com ELA foram alocados no grupo experimental (GE) e sujeitos saudáveis pareados quanto a idade, gênero e índice de massa corporal foram alocados no grupo controle (GC). Após a coleta de dados sociodemográficos e clínicos, os sujeitos foram avaliados quanto a função pulmonar (espirometria) e força muscular respiratória (pressões respiratórias máximas). Em seguida, foram avaliados os volumes da PT e PFT antes (Pré I-EM) durante (I-EM) e após a aplicação da técnica de I-EM (Pós I-EM), através da Pletismografia Optoeletrônica (POE).
Resultados: Foram avaliados 9 indivíduos com ELA, dos quais 6 possuíam ELA de início espinhal. Observou-se um aumento de 0,73±1,4 L/s no PFT de sujeitos com ELA de início Espinhal, enquanto que sujeitos com ELA de início bulbar apresentaram uma redução de 0,82±1,2 L/s imediatamente após a aplicação da técnica de I-EM. Quanto aos parâmetros de análise do padrão respiratório, o índice de respiração rápida e superficial (IRRS) no momento Pré I-EM era de 71,46 (38,53-122,40) e passou a 55,41 (29,42-159,43) no momento Pós I-EM.
Conclusão: Os resultados demonstram que a técnica de I-EM levou a um aumento agudo no valor de PFT na ELA de início espinhal, bem como melhorou o padrão respiratório da população estudada, através da redução do IRRS.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANA ALINE MARCELINO DA SILVA - ESTACIO
Presidente - 1545315 - GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
Externa ao Programa - 2211046 - LUCIEN PERONI GUALDI - null
Notícia cadastrada em: 17/02/2023 09:41
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa11-producao.info.ufrn.br.sigaa11-producao