PPGQ/CCET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA INSTITUTO DE QUÍMICA Telefone/Ramal: Não informado https://posgraduacao.ufrn.br/ppgq

Banca de DEFESA: JENNIFER ELLEN LIMA DA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JENNIFER ELLEN LIMA DA COSTA
DATA : 27/08/2025
HORA: 09:30
LOCAL: Auditório do LABTAM
TÍTULO:

Perovskita LaNiO₃ dopados com cálcio para produção de hidrogênio via reforma a seco do metano.


PALAVRAS-CHAVES:

Reforma a Seco do Metano; Hidrogênio; Perovskita; Dopante; Cálcio


PÁGINAS: 90
RESUMO:

A crescente demanda energética, aliada à dependência de combustíveis fósseis, tem agravado as mudanças climáticas e elevado continuamente a concentração de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, tornando urgente o desenvolvimento de tecnologias capazes de mitigar tais impactos ambientais. A reforma a seco do metano (RSM), que utiliza metano (CH₄) e dióxido de carbono (CO₂), dois dos principais GEE, destaca-se como uma alternativa promissora para a produção de gás de síntese (H₂ e CO), contribuindo simultaneamente para a redução das emissões e para a geração de insumos energéticos. Catalisadores à base de níquel quando comparados com catalisadores de metais nobres são amplamente empregados na RSM, contudo, apresentam limitações relacionadas à deposição de coque e à sinterização, o que compromete sua estabilidade e atividade catalítica. Neste estudo, catalisadores de perovskita LaNiO₃ foram sintetizados por combustão assistida por micro-ondas e modificados por dopagem com cálcio (La₁₋ₓCaₓNiO₃, x = 0,25 e 0,50). As amostras foram caracterizadas por DRX, MEV, EDS, BET, RTP, TG e Raman. Os resultados de DRX dos catalisadores frescos revelaram que a dopagem com cálcio alterou significativamente a formação de fases. Em vez da predominância da fase LaNiO₃ pura (41,75% no padrão), as amostras dopadas formaram novas fases perovskitas complexas contendo cálcio [e.g., (La₁‚₅Ca₀‚₅)NiO₄ (40,69% no LN-Ca25) e (LaCa)NiO₄ (49,18% no LN-Ca50)], juntamente com o aumento na segregação de NiO (26,43% no LN-Ca25 e 32,09% no LN-Ca50). As análises texturais indicaram que a dopagem com Ca, especialmente a 50%, promoveu o aumento da área superficial e da porosidade (42,46 m²/g para LN-Ca50 vs. 31,99 m²/g para LN). A avaliação catalítica na RSM demonstrou que os catalisadores dopados apresentassem conversões e rendimentos ligeiramente inferiores ao padrão, além de exibir um período de indução para ativação, sendo 2 e 6 horas para LN-Ca25 e LN-Ca50, respectivamente. No entanto, após a ativação, ambos os catalisadores dopados apresentaram estabilidade durante as 15 horas de teste comparáveis à do catalisador padrão LaNiO₃. A inovação principal reside na notável resistência à deposição de carbono. Análises pós-reação por DRX, TG e Raman indicaram ausência significativa de coque. As micrografias de MEV pós-reação revelaram que o catalisador padrão sofreu sinterização e colapso, enquanto os catalisadores dopados mantiveram uma morfologia mais estável. A formação de fases como CaCO₃ e La₂O₂CO₃ nas amostras dopadas após a RSM sugere o papel do cálcio na mitigação de coque.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 349770 - DULCE MARIA DE ARAUJO MELO
Interna - 1308577 - SIBELE BERENICE CASTELLA PERGHER
Externo à Instituição - TIAGO ROBERTO DA COSTA - IFRN
Externo à Instituição - ÂNGELO ANDERSON SILVA DE OLIVEIRA - UFRN
Notícia cadastrada em: 05/08/2025 14:01
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sigaa11-producao.info.ufrn.br.sigaa11-producao