PIRÓLISE TERMOCATALÍTICA DA BIOMASSA DE MICROALGAS UTILIZANDO KIT-6 PURO E IMPREGNADO COM COBALTO E MOLIBDÊNIO.
Monoraphidium sp.; Scenedesmus sp; Acetilação; Estudo termocatalítico; Estudo cinético; KIT-6
Uma alternativa renovável e promissora para mitigar as emissões de gases de efeito estuda do meio ambiente é a utilização da biomassa de microalgas. Diante disso, o trabalho tem como objetivo avaliar processos de pré-tratamentos aplicados nas microalgas, em seguida, sintetizar o KIT-6 e impregnar com Cobalto e Molibdênio e, por fim, avaliar a influência destes materiais na pirólise termocatalítica da microalga. O estudo cinético foi realizado a partir dos métodos de Flynn-Wall-Ozawa (FWO) e Kissinger-Akahira-Sunose (KAS) para avaliar a degradação da biomassa microalgal. Os parâmetros termodinâmicos: Entalpia (ΔH), energia livre de Gibbs (ΔG) e entropia (ΔS) também foram calculados e, por fim, foi realizada a análise dos bio-óleos obtidos da pirólise termocatalítica. A pirólise da Monoraphidium sp. confirmou que a segunda acetilação promoveu uma maior formação de bio-óleo, atingindo o rendimento de 40 %. Com base nos valores do coeficiente de correlação (R2), o modelo cinético KAS se adequa melhor ao processo de degradação, apresentando valores de Ea de 147.30; 138.60; 145.80; 144.88 e 166.43 kJ.mol-1 para as seguintes amostras MA II, K6MA II, CoK6MA II, MoK6MA II e CoMoK6MA II, respectivamente. Os valores médios de ΔH, ΔG e ΔS indicam que a conversão térmica e termocatalítica da biomassa de
microalgas se caracterizam como processo endotérmico, não espontâneo e de baixa reatividade. As pirólises termocatalíticas apresentaram diminuição dos compostos nitrogenados, indicando que o KIT-6 puro e com adição dos metais melhoraram a qualidade do bio-óleo.