ESTUDO DA DEGRADAÇÃO TÉRMICA E TERMOCATALÍTICA DE PETRÓLEO LEVE NA PRESENÇA DA ZEÓLITA H-BETA E AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS POR PY – CG/MS
Destilação Simulada; Fluorescência de Raios X; Grau API; Petróleo; Termogravimetria
O conhecimento da composição do petróleo e seus produtos é uma necessidade imprescindível numa refinaria para o ajuste das condições do processo. Desta forma a otimização do refino de petróleo é fundamental para a predição da distribuição dos produtos e sua qualidade. Usualmente, ele é caracterizado por métodos baseados na análise da destilação, tais como o ensaio de destilação chamado de True Boiling Point (TBP). Realizar o estudo cinético da degradação térmica e catalítica na presença da zeólita H –BETA e avaliar os produtos obtidos por PY - CG/ MS de Petróleo leve foi o objetivo principal deste trabalho acadêmico. Contudo, foram feitas correlações de dados obtidos através da Destilação Simulada por Cromatografia a Gás (SIMDIS), da Análise termogravimétrica (TG/DTG) e da Pirólise acoplada a um espectrômetro de massas (GC/MS), para auxiliar na análises dos dados obtidos. Para consecução do mesmo, foi analisada uma amostra de petróleo com Grau API de 35,5 obtida na bacia petrolífera potiguar, através das técnicas de Fluorescência de Raios X por Energia Dispersiva (EDX), seguindo a norma ASTM D7220 foi possível determinar o teor de enxofre contido na amostra. A Termogravimetria (TG/DTG) revelou três etapas de perdas de massa, onde a primeira etapa está relacionada à remoção de hidrocarbonetos e compostos orgânicos leves. Na segunda etapa ocorre a decomposição de aromáticos de alta massa molecular. E na terceira etapa, ocorreu a degradação de coque. Através da técnica de PY – GC/MS foram detectados os produtos de degradação da amostra de petróleo nas temperaturas de 350 e 450 ºC. A correlação dos dados obtidos neste trabalho pelas técnicas de Destilação Simulada por Cromatografia a Gás (SIMDIS) baseando-se na norma ASTM D2887 e Termogravimetria (TG/DTG), mostraram-se eficientes na determinação das temperaturas de ebulição e das cadeias carbônicas existentes nos combustíveis, obtendo-se os resultados a partir de quantidade de amostra pequena e redução no tempo de análise quando comparada a destilação convencional. Portanto, esta nova metodologia pode ser utilizada como método complementar ou como substituto de metodologias convencionais.