Síntese, sinterização e caracterização de ferrita de níquel.
Ferritas de Níquel, Método de combustão, Sinterização.
Neste trabalho propomos obter ferrita de níquel pelo método de síntese de combustão, em seguida Sinterizar em um forno, em temperatura de 750ºC, 950ºC e 125ºC. Os precursores oxidantes utilizados foram os nitratos de níquel e férrico e o redutor a ureia (combustível). Depois de obtenção do pós-misturas, o produto foi desaglomerado e passado em uma peneira de mesh 270. A estrutura, morfologia, tamanho das partículas, as propriedades magnéticas e elétricas das nanopartículas obtidas das amostras pós sinterizadas foram caracterizadas por difração de raios-X (DRX), espectroscopia de fluorescência de raios-X (FRX); microscopia eletrônica de varredura (MEV),espectroscopias de energia dispersiva (EDS), magnetômetro de amostra vibrante (MAV) e permissividade elétrica. Os resultados indicaram a fase majoritária do espinélio inverso ferrita níquel e fase secundaria de hematita e oxido de níquel. Através da intensidade dos picos de difração e da largura de meia altura foi calculado o tamanhão médio do cristalito pela equação Scherrer, observando os picos de todas as reflexões, verifica-se que as amostras são cristalinas, e com formação de nanopartículas. Morfologicamente, para as nanoferritas níquel sinterizadas observou-se formação de aglomerados os três sistemas com partículas de tamanho inferiores a 100 nm, que favoreceu a formação de aglomerados moles. O tamanho médio dos grãos está em escala micrométrica, os espectros FRX e EDS mostraram qualitativamente a presença dos elementos ferro, níquel e oxigênio, onde através dos dados quantitativos podemos observar a presença da fase secundaria. As propriedades magnéticas como a magnetização de saturação e o campo coercitivo estão de acordo com a ferrita de níquel, onde a curva de histerese tem aspectos de um material mole. Os valores de constante dielétrica estão abaixo 10 e baixa tangente de perdas.