Banca de DEFESA: GABRIELLE MAHARA MARTINS AZEVEDO CASTRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIELLE MAHARA MARTINS AZEVEDO CASTRO
DATA : 29/11/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula 7 do Departamento de Nutrição - DNUT/UFRN
TÍTULO:

Nanoencapsulação de óleo de buriti (Mauritia flexuosa) em alginato e gelatina: obtenção, caracterização e avaliação da solubilidade e potencial antimicrobiano.


PALAVRAS-CHAVES:

Óleos vegetais; Ácidos graxos; Compostos fenólicos; Emulsificação; Gelatina suína.


PÁGINAS: 91
RESUMO:

O óleo de buriti (Mauritia flexuosa) apresenta grande potencial funcional por apresentar elevados teores de carotenoides, ácido oleico e compostos fenólicos. Entretanto, a lipossolubilidade e fácil oxidação dos compostos bioativos limitam a aplicação como ingrediente em alimentos. Com base nisso, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito isolado e conjugado de gelatina suína e alginato de sódio na encapsulação do óleo de buriti, e o efeito na solubilidade e potencial antimicrobiano. O óleo vegetal foi fornecido pela empresa Plantus S.A. e, foi submetido à caracterização química (perfil de ácidos graxos e compostos fenólicos) e avaliação da atividade antimicrobiana. A encapsulação foi realizada pela técnica de emulsificação óleo/água, utilizando Tween 20 como tensoativo. Os encapsulados obtidos foram caracterizados por MEV, FTIR, Difração a Laser, Potencial Zeta, DRX, e eficiência de incorporação (%). Além disso, foram avaliados quanto à solubilidade e potencial antimicrobiano comparado ao óleo bruto. O perfil de ácidos graxos mostrou predomínio de ácido  linoleico w-6 (53,36%) e ácido palmítico (25,75%). O composto fenólico que apresentou maior concentração foi a quercetina (20,53 (0,37) µg.g-1). O estudo de caracterização mostrou que os encapsulados a base de gelatina (OGS) apresentaram formato esférico, superfície lisa e pouca aglomeração, comparado com o obtido por meio da combinação de agentes encapsulantes (OAG). O FTIR indicou novas interações químicas presentes nos encapsulados devido à formação de novas bandas vibracionais, principalmente para OGS que apresentou maior atenuação das vibrações presentes no óleo bruto. As eficiências de encapsulação obtidas para OGS e OAG foram, respectivamente, de 86,80% e 71,91% (p<0,05). Em relação à solubilidade em água, OGS apresentou maior percentual [89,83 (2,59)%] comparado a OAG [42,84 (2,21)%] e ao óleo de buriti puro [3,91 (0,39)%]. Portanto, pode-se concluir que a encapsulação do óleo de buriti em gelatina foi uma estratégia promissora para aumentar o potencial de utilização do óleo de buriti em alimentos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1639820 - ARNOBIO ANTONIO DA SILVA JUNIOR
Presidente - 2378605 - CRISTIANE FERNANDES DE ASSIS
Externo à Instituição - JAILANE DE SOUZA AQUINO - UFPB
Notícia cadastrada em: 08/11/2018 10:12
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