Banca de QUALIFICAÇÃO: LUAN ALVES MONTEIRO CARLOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUAN ALVES MONTEIRO CARLOS
DATA : 15/07/2024
HORA: 14:00
LOCAL: google meet
TÍTULO:

Lockdown e tipos de subjetividades em sites de redes sociais: o funcionamento do discurso
de celebridades em tempos de pandemia


PALAVRAS-CHAVES:

Discurso. Coronavírus. Pandemia. Celebridade. Sites de redes sociais.


PÁGINAS: 118
RESUMO:

Esta tese tem como objetivo analisar discursividades de celebridades que produziram
efeitos de sentido nos sites de redes sociais durante o isolamento social da Covid-19,
compreendendo as relações de saber-poder e as formas de subjetividade que são produzidas
na vigilância do virtual. Esta pesquisa se desenvolveu no campo da Linguística Aplicada e
se situa na área da Análise do Discurso de linha francesa, a partir da arqueogenealogia de
Michel Foucault por meio de noções como discurso, enunciado, saber, poder, vigilância e
subjetividade. Nos fundamentou também, os estudos sobre internet de Castells (2003,
2015), Jenkins (2009), Lemos e Lévy (2010), as discussões sobre a pandemia de Covid-19
de Birman (2021), Harari (2020), Morin (2021), e os estudos sobre Linguística Aplicada de
Kleiman (2007), Moita Lopes (2006, 2007, 2020), Pennycook (2006). Problematizamos
neste estudo sobre os modos de subjetividades produzidos por celebridades diante da
vigilância do virtual em tempos de pandemia. O corpus produzido nesta pesquisa é
composto por trinta reportagens que circularam do ano de 2020 a 2023. Esta é uma
pesquisa descritivo-interpretativa de abordagem qualitativa. Destarte, ao analisar o discurso
do sujeito celebridade na pandemia nos sites de redes sociais, compreendemos que as suas
ações condizem com as verdades que circulam nesse momento histórico. É um sujeito que
se subjetiva ao influenciar seu público, isso funciona a partir de um governo de si que leva
o sujeito a exercer um governo dos outros. A vigilância virtual passa a ser um ponto central
da pandemia para que exista um controle dos corpos, assim o sujeito é fabricado por
saberes e poderes que disciplinam os mínimos hábitos. O sujeito passa a se subjetivar ao se
autovigiar e seguir as regras em um constante cuidado de si e dos outros. Por outro lado, ao
resistir e não seguir as regras de prevenção ao coronavírus, o sujeito passa por um severo
processo punitivo que no virtual se apresenta por meio da cultura do cancelamento. Sendo
assim, os saberes e poderes, que são exercidos por meio da vigilância dos sites de redes
sociais, docilizam os sujeitos para que as regras sejam seguidas, bem como para que falhas
como a quebra do lockdown seja punida para que o sujeito se arrependa e volte a se
subjetivar conforme o que dita a ordem discursiva do virtual em tempos de pandemia.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1476540 - CELLINA RODRIGUES MUNIZ
Externo à Instituição - FRANCISCO VIERA DOS SANTOS - UFERSA
Presidente - ***.508.094-** - MARLUCE PEREIRA DA SILVA - UFPB
Notícia cadastrada em: 04/07/2024 10:07
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