Banca de DEFESA: ALTIERRES SANTOS DE MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALTIERRES SANTOS DE MEDEIROS
DATA : 29/07/2019
HORA: 14:00
LOCAL: auditório 2 - DECOM
TÍTULO:

MEMÓRIA CULTURAL NA POESIA DE LUÍS CARLOS GUIMARÃES


PALAVRAS-CHAVES:

Memória. Memória Cultural. Memória seridoense. Luís Carlos Guimarães.


PÁGINAS: 136
RESUMO:

Esta pesquisa analisa a memória cultural seridoense em excertos da obra poética do escritor currais-novense Luís Carlos Guimarães. Dois são os livros de poesia estudados: O aprendiz e a canção(1961) e As cores do dia(1965). Da primeira obra escolheu-se “Galo”, da segunda “Curral” e “O pai”. Em primeiro plano tem-se uma tendência poética a representar/relembrar símbolos que marcam a identidade arquitetônica da mesorregião, a anotar: a casa da fazenda, os currais, entre outros; por outro lado, vê-se também um eu-lírico que busca registrar, ao seu modo particular, várias práticas culturais que, assim como os marcos arquitetônicos, permeiam a cultura e o imaginário seridoense. Listam-se a agricultura e a pecuária enquanto práticas culturais que tiveram maior influência e recorrência. Em meio à representação de símbolos arquitetônicos e práticas culturais surgem também elementos fundamentas à integridade cultural dos cenários e, portanto, notadamente interligados a ambos os polos discutidos anteriormente. Tratam-se dos animais - com ênfase ao gado e galo – e culturas agrícolas como o milho e o algodão. O resultado deste complexo jogo de turnos é uma representação singular e particular de um ambiente sertanejo. As memórias culturais são organizadas em um fluxo de imagens hermético e por vezes indistinto, tornando clarividente a escolha por um processo de construção poética que evoca paisagens e práticas culturais priorizando a defesa da expressão artística sem muitos entraves da razão. Todos os poemas recuperam, por intermédio de memórias institucionalizadas, ícones de alto teor identitário, possibilitado tanto uma análise de representação poética, como também o estudo da perspectiva singular do poeta que os reinterpretam. Para a discussão proposta, a pesquisa vale-se dos estudos de: Nora (1993), Bosi (2007), Le Goff (2013), Halbwachs (2006), Ricœur (2007) para fundamentar as discussões sobre memória; Assmann (1995; 1998; 2008;), A. Assmann (2011), Erll e Nunning (2003; 2008) no que concerne à perspectiva teórica de memória cultural adotada; os postulados de Cascudo (1956; 1984; 1999; 2012), J. Lamartine (2006),O. Lamartine (1965; 1980; 2012; 2016); P. Lamartine (2004); Cirne (1979; 2013), Medeiros (1980) Medeiros Filho (1983), Mariz e Suassuna (2005), Trindade (2010) e Macêdo (2012; 2015), Macêdo et al. (2018), Diniz (2008) no que se refere à cultura/história seridoense e potiguar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1675070 - JOSE LUIZ FERREIRA
Interno - 155.661.454-34 - HUMBERTO HERMENEGILDO DE ARAUJO - UFRN
Externa à Instituição - CASSIA DE FATIMA MATOS DOS SANTOS - IFRN
Notícia cadastrada em: 22/07/2019 08:47
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