Banca de QUALIFICAÇÃO: ALTIERRES SANTOS DE MEDEIROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALTIERRES SANTOS DE MEDEIROS
DATA : 20/12/2018
HORA: 09:30
LOCAL: CCHLA
TÍTULO:

MEMÓRIA CULTURAL NA POESIA DE LUÍS CARLOS GUIMARÃES


PALAVRAS-CHAVES:

Memória. Memória Cultural. Memória Potiguar. Memória seridoense. Luís Carlos Guimarães.


PÁGINAS: 75
RESUMO:

Esta pesquisa analisa indícios de memória cultural em excertos da obra do escritor curraisnovense Luís Carlos Guimarães. Dois são os livros de poesia estudados: O aprendiz e a canção (1961) e As cores do dia (1965). Do primeiro escolheu-se o “Galo” (1961), do segundo “Curral” e “O pai” (1965).Em primeiro plano temos uma tendência poética a representar/relembrar marcos arquitetônicos que habitam a cultura e imaginário seridoense, a anotar: a casa da fazenda, os armazéns, os currais, entre outros; por outro lado, vê-se também um eu-lírico que busca registrar, ao seu modoparticular, várias práticas culturais que, assim como os marcos arquitetônicos inerentes, são íntimas ao imaginário seridoense. Listam-se a agricultura e a pecuária com ambas as práticas culturais que obtiverem maior influência e recorrência. No segundo momento ocorre uma intersecção, reduzindo limites entre as memórias do eu-lírico, voz explícita do poema, e as próprias memórias do poeta. A relação entre ambos tende a se tornar mais flexível, oferecendo margens a possíveis interpretações autobiográficas. O resultado de ambos os pólos é uma representação singular e particular de um ambiente bucólico e notadamente sertanejo. Ao cruzar tanto informações biográficas quanto características históricas e culturais, torna-se possível atribuir ao Seridó, mais precisamente a Currais Novos ou Caicó, a ambientação dos poemas, ratificando o tom notadamente regionalista. Todos os poemas recuperam, por intermédio de memórias culturais, verdadeiros símbolos de alto teor identitário, possibilitado tanto uma análise da representação poética de tais ícones, como também o estudoda perspectiva singular do poeta que os enquadra e eterniza. Para a discussão proposta nos valemos dos estudos de: Assmann (1995; 1998; 2008;); Assmann (2011); Erll e Nunning (2003; 2008) e José (2012) no que concerne a perspectiva teórica de memória cultural adotada; as ideias de Nora (1993), Bosi (1994), Le Goff (2013), Halbwachs (2006), Ricœur(2007) e para fundamentar as discussões sobre memória; os postulados de Cascudo (1956; 1984; 1999), Lamartine (1965), Cirne (1979), Mariz e Suassuna (2005), Trindade (2010) e Macêdo (2012) e  no que se refere à cultura/história seridoense e potiguar; os postulados de Gurgel (2001)enquanto aporte para reflexões sobre a intersecção entre literatura e memória potiguar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1675070 - JOSE LUIZ FERREIRA
Interno - 1299003 - DERIVALDO DOS SANTOS
Interno - 155.661.454-34 - HUMBERTO HERMENEGILDO DE ARAUJO - UFRN
Notícia cadastrada em: 11/12/2018 08:54
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