Pensões por Morte No Brasil: Uma Análise do Impacto Financeiro Considerando Cenários Demográficos Sobre a Pensão por Morte do Regime Geral de Previdência Social do Brasil.
Transição demográfica; Pensão por morte; Mortalidade; Previdência Social;
A transição demográfica refere-se às mudanças ocorridas nas taxas de fecundidade e mortalidade, de altos níveis para baixos e com isso há uma mudança na estrutura etária da população. Como resultado no final desse processo tem-se uma população mais envelhecida. Mas durante a transição demográfica também há mudanças sociais principalmente durante a segunda transição demográfica com efeitos sobre a fecundidade, por exemplo. O Regime Geral de Previdência Social por se basear no regime financeiro de repartição simples é sensível a mudanças demográficas e por isso tem que se adaptar periodicamente para arcar com suas obrigações futuras referentes a pagamentos com benefícios, como a pensão por morte, que garante uma renda aos dependentes do segurado quando este vier a falecer, como a classe dos dependentes engloba em sua maioria filhos e cônjuges, espera-se que mudanças na fecundidade, mortalidade, expectativa de vida e nupcialidade afetem o total de dispêndio com a concessão desse benefício, portanto o presente estudo tem por objetivo estimar o impacto financeiro futuro sobre as pensões por morte concedidas pelo Regime Geral de Previdência social derivado do envelhecimento populacional. Para isso através da estimação da renda vitalícia de pensão espera-se captar os efeitos de mudanças demográficas sobre os dispêndios com pensão por morte no Regime Geral de Previdência Social, do Brasil.