PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Teléfono/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: GIESTA KRISHNA DE SAINT GEORGE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GIESTA KRISHNA DE SAINT GEORGE
DATA : 17/05/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Laboratório Didático I DECOL
TÍTULO:

Modelando Corredores de Primatas no Nordeste Brasileiro


PALAVRAS-CHAVES:

Callicebus barbarabrownae, Callicebus coimbrai, guigó, fragmentação, perda de habitat, corredores ecológicos


PÁGINAS: 30
RESUMO:

A fragmentação e a perda de habitat associadas a atividades antrópicas são as causas mais citadas de perda de diversidade biológica. A redução de habitats de florestas resulta no isolamento de populações e no maior risco de extinção. Primatas arbóreos estão ameaçados, principalmente pela fragmentação e perda de habitat. No presente estudo abordamos duas espécies de primatas: Callicebus coimbrai (Primates, Pitheciidae) é endêmico da Mata Atlântica nordestina, enquanto Callicebus barbarabrownae endêmico da Caatinga. Ambas vivem em paisagens fragmentadas e com alto grau de isolamento, com distribuição nos estados de Sergipe e Bahia, nordeste brasileiro. O objetivo deste trabalho foi identificar possíveis rotas de conexão entre remanescentes florestais ocupados pelas espécies, assim como modelar corredores ecológicos dentro de áreas prioritárias previamente definidas para conservação de Callicebus coimbrai (Mata Atlântica) e Callicebus barbarabrownae (Caatinga). Corredores foram simulados para 12 áreas prioritárias para Mata Atlântica e sete para Caatinga. Para tal, foram usadas imagens classificadas quanto ao uso de solo (MapBiomas 2016), sobre as quais geramos superfícies de resistência. Ao todo, simulamos 570 corredores, com 30 réplicas para cada área prioritária. Foram definidos 74 fragmentos para conexão em áreas prioritárias de C. coimbrai e 36 em áreas prioritárias de C. barbarabrownae. A maior cobertura de uso do solo nas áreas prioritárias na Mata Atlântica foi de Agricultura ou Pasto (60,37%), enquanto na Caatinga foi Floresta Aberta (52,16%). As áreas totais dos polígonos de Caatinga são maiores que as de Mata Atlântica, assim como o número de fragmentos. No entanto, a densidade de fragmentos foi maior na Mata Atlântica, indicando alta fragmentação. Corredores ecológicos foram mais longos na Caatinga, e tiveram menores custo por metro que na Mata Atlântica. Paisagens na Caatinga são mais permeáveis à travessia das espécies estudadas, em relação à Mata Atlântica.  Recomendamos ações de conservação prioritariamente para a espécie C. barbarabrownae, que é classificado como “criticamente em perigo” de extinção. Para Callicebus coimbrai recomendamos a implantação de stepping stones para diminuir os problemas relacionados à pouca permeabilidade da matriz a qual está inserido.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1549043 - ADRIANA MONTEIRO DE ALMEIDA
Interno - 1718346 - EDUARDO MARTINS VENTICINQUE
Externo à Instituição - LEANDRO JERUSALINSKY - ICMBio
Notícia cadastrada em: 07/05/2018 08:51
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