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Banca de DEFESA: ADRIANA ALMEIDA DE LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ADRIANA ALMEIDA DE LIMA
DATA : 23/02/2018
HORA: 13:00
LOCAL: sala de vídeo conferência do POP-RN, Centro de Convivência da UFRN
TÍTULO:

Influência de mudanças climáticas sobre a diversidade alfa e beta de primatas da Mata Atlântica


PALAVRAS-CHAVES:

heterogeneização; diversidade alfa; turnover; aninhamento


PÁGINAS: 52
RESUMO:

As mudanças nas condições climáticas influenciadas por atividades humanas modificam

As mudanças nas condições climáticas influenciadas por atividades humanas modificam as distribuições das espécies, e isso, altera os padrões de diversidade ao longo do tempo e do espaço. Primatas da Mata Atlântica são muito vulneráveis às mudanças climáticas. Investigaremos como essas mudanças, em cenários otimistas e pessimistas, influenciarão os padrões de biodiversidade de primatas na Mata Atlântica. Especificamente: i) onde são esperadas as maiores mudanças na riqueza de espécies? ii) o padrão espacial de diversidade beta sofrerá homogeneização ou heterogeneização? e iii) onde são projetadas as maiores mudanças na composição de espécies? Nós geramos distribuições geográficas para as espécies a partir de modelos de adequabilidade climáticas atuais. As regiões mais ricas em espécies serão mais concentradas na costa do bioma e a riqueza diminuirá em áreas de ecótono. As mudanças na riqueza ocorrerão predominantemente por perda de espécies. Espacialmente, as comunidades serão mais heterogêneas no futuro, com aumento da diversidade beta. A heterogeneização deve ser impulsionada pela redução da área das distribuições geográficas das espécies. No futuro, as regiões de ecótono, principalmente a região central da Mata Atlântica e a região mais oeste, ambas em contato com Cerrado, se tornarão mais heterogêneas e sofrerão grandes mudanças na composição de espécies. As mudanças no regime de precipitação previstas para essas áreas influenciam a diversidade de primatas de forma direta, via relação com as tolerâncias fisiológicas dos organismos, e de forma indireta, via alterações na estrutura florestal e disponibilidade de recursos. Os resultados devem ser observados com cautela, uma vez que existem fontes de incertezas nas projeções. Ainda assim, consideramos que as mudanças detectadas estão subestimadas, pois as projeções foram restritas à área de extensão conhecida da espécie e a dispersão no futuro está extremamente comprometida pela alta perda e fragmentação de habitat na Mata Atlântica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LEANDRO JERUSALINSKY - ICMBio
Presidente - 1914239 - MIRIAM PLAZA PINTO
Externo à Instituição - SIDNEY FEITOZA FARIAS - UFS
Notícia cadastrada em: 31/01/2018 16:21
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