PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Teléfono/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: JOSE LUIZ ALVES SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE LUIZ ALVES SILVA
DATA: 27/02/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Sala das Algas
TÍTULO:

MECANISMOS DE VARIAÇÃO FLORÍSTICA EM UMA METACOMUNIDADE SOBRE DUNAS COSTEIRAS NO NORDESTE DO BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Floresta atlântica; restinga; ecologia costeira; dunas; estrutura de metacomunidade; Composição de espécies; mecanismos de nicho; processos espaciais neutros


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:
Para entender a estrutura de metacomunidades deve se considerar tanto explicações ligadas ao nicho das espécies como mecanismos neutros. Em ambientes estressantes da floresta Atlântica a diversidade de plantas é geralmente baixa e constituída de muitas espécies raras. Várias explicações baseadas no nicho têm sido propostas para aceitar este padrão estrutural. Investigamos se um padrão similar em uma metacomunidade de Restinga no NE do Brasil sugere a predominância de um dos mecanismos na montagem composicional. Para isto foi feito um levantamento da abundância das espécies e de características ambientais abióticas de 85 parcelas (25 m²) em uma Restinga no município do Natal-RN. Também levantamos suas posições espaciais como indicadores da contribuição neutra. Análises de partição da variância baseadas em RDA e modelos de efeito misto foram usadas para decompor a explicação da variação composicional. Nossos resultados revelaram a necessidade de considerar tanto explicações ligadas aos gradientes de estresse do sistema costeiro como da neutralidade. A variação da abertura do dossel e de certas propriedades físico-químicas do solo (ex. ácido potencial, pH e Na) e da topografia (ex. declividade e altitude) foram os principais promotores abióticos de variação florística pela partição da variância. Esta análise também selecionou processos espaciais significativos de escala ampla e intermediária. Já os modelos mistos sugeriram a abertura do dossel como a única variável abiótica e escalas espaciais amplas e finas como indicadoras de processos neutros. Uma interpretação que aponte o mecanismo dominante depende desta forma da abordagem analítica usada, que pode favorecer a necessidade de requerimentos de nicho específicos ou ocorrências oportunistas sem adaptações necessárias ao ambiente costeiro.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1837921 - ALEXANDRE FADIGAS DE SOUZA
Interno - 1715227 - GABRIEL CORREA COSTA
Interno - 1677189 - GISLENE MARIA DA SILVA GANADE
Externo à Instituição - GUSTAVO HENRIQUE CALAZANS VIEIRA - UFPB
Notícia cadastrada em: 17/02/2014 16:18
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