PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de DEFESA: RANNYELLE ROCHA TEIXEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RANNYELLE ROCHA TEIXEIRA
DATA : 31/05/2024
HORA: 08:00
LOCAL: Virtual - Meet
TÍTULO:

Na tua cor tem luta: os espaços do narrar de Mário Pinto de Andrade (1928-1990)


PALAVRAS-CHAVES:

Mário Pinto de Andrade. Colonialismo. Independência. Angola.


PÁGINAS: 236
RESUMO:

A proposta da tese é investigar uma nova visão sobre o colonialismo português em Angola a partir da perspectiva do intelectual Mário Pinto de Andrade e sobre os espaços pelos quais circulou em vida. Meu objetivo é abordar o tema na contramão da visão dominante, comprometida em apresentar o processo de descolonização  que  parte da trajetória do escritor, político e ensaísta Mário Pinto de Andrade. Esta tese inicia a partir das primeiras vivências coloniais de Mário Pinto de Andrade(1928) até sua morte em 1990.   Durante   esse   período   Angola   viveu   as   facetas   do   colonialismo   português.   A cidade de Luanda se apresenta como um espaço em que se concentrava populações mestiças, negras e pelos brancos o que provocou um aumento da segregação racial e social. Nessa conjuntura, Mário Pinto de Andrade assume um lugar privilegiado por pertencer a uma das famílias tradicinonais de Luanda. Por esse motivo Mário Pinto de Andrade  tem a   oportunidade  de  estudar  na metrópole  portuguesa  - Lisboa.  E  é  em Portugal que os novos laços de amizade, os novos espaços de sociabilidades contribui para o   seu   crescimento   intelectual   e   revolucionário.   Mário   Pinto   de   Andrade   deixa Portugal e parte para Paris que passa a ser um espaço territorial cheio de significados. Sua participação na Présence Africaine representava uma nova forma de pertencer a um novo mundo que promova a ntreda do homem africano. Ao lado dos acontecimentos pessoais, do processo de desterritorialização afetiva de Angola, Mário Pinto de Andrade vive a onipresença e a dissidência do Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA). Mário Pinto de Andrade vive os conflitos identitários no contexto da luta de libertação nacional, sendo elas,  a luta pela independência de Angola e a Revolta da Ativa, em 1974. Ao passo, que se viu silenciado ou preferiu silenciar dentro do seu eterno   exílio.   Todo   esse   contexto   histórico   está   inserido   no   Pós   Segunda   Guerra Mundial. A abordagem metodológica de leitura, análise e investigação dessas fontes dar-se-á por meio do método cartográfico, em particular, utilizando-se da abordagem de Suely  Rolnick. Para  melhor  articulação  desta  pesquisa,  será  mantido  diálogo com as proposições teóricas de Marcelo Bittencourt, Maria da Conceição Neto, Inocência Mata e Amanda Palomo Alves.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MAIRTON CELESTINO DA SILVA - UFPI
Presidente - ***.095.524-** - DURVAL MUNIZ DE ALBUQUERQUE JUNIOR - UEPB
Interno - ***.394.804-** - FRANCISCO FIRMINO SALES NETO - UFCG
Externa à Instituição - OLIVIA CANDEIA LIMA ROCHA - UFPI
Externa ao Programa - 2965881 - SUSANA ISABEL MARCELINO GUERRA DOMINGOS - null
Notícia cadastrada em: 21/05/2024 16:45
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