O Processo de Formação Territorial de Angicos
Angicos. Território. Capitania. Vila.
Resumo- Esta pesquisa tem como finalidade discutir as transformações ocorridas no processo de formação territorial de Angicos/RN, desde sua ocupação colonial registrada na segunda metade do século XVII até a criação da Vila, na primeira metade do século XIX, enfocam-se especialmente as relações existentes entre a produção dos espaços e a disputa pelo poder político. Para entender essas relações foram utilizadas as seguintes fontes: jornal A República, Relatório dos Presidentes de Província, Decreto Provincial que cria a Vila dos Angicos e a Paróquia de São José, Código de Posturas da Câmara de Angicos, documentos do acervo do Projeto Resgate de Documentação Histórica Barão do Rio Branco e cartas de sesmarias encontrados na Plataforma SILB (Sesmarias do Império Luso Brasileiro). Utilizamos como metodologia a compreensão da questão espacial associada ao contexto social e político colonial/imperial através da análise das fontes de forma a problematizar a formação territorial angicana a luz do conjunto historiográfico sobre o tema desenvolvido. Em nossas considerações, tomamos como base os conceitos deterritório, de Milton Santos; espaço, de Henri Lefevre e de lugar de Cláudia Damasceno.