PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Téléphone/Extension: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: RAYSA VANESSA DE MEDEIROS FREITAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAYSA VANESSA DE MEDEIROS FREITAS
DATA : 16/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Fisioterapia
TÍTULO:

VALIDADE E CONFIABILIDADE DAS VERSÕES ORIGINAL E CURTA DA ESCALA ACTIVITIES-SPECIFIC BALANCE CONFIDENCE (ABC-16 E ABC-6) EM IDOSOS BRASILEIROS RESIDENTES NA COMUNIDADE


PALAVRAS-CHAVES:

Reprodutibilidade dos resultados, equilíbrio postural, idosos.


PÁGINAS: 95
RESUMO:

Introdução: a confiança no equilíbrio é definida como “a habilidade de um indivíduo de manter o equilíbrio durante a realização das atividades de vida diária” e é afetada pelas crenças pessoais. Portanto, um sujeito que relata uma baixa confiança no equilíbrio pode apresentar pior desempenho do equilíbrio postural. Uma das ferramentas mais utilizadas para quantificar a confiança no equilíbrio de indivíduos da comunidade é a escala Activities-specific Balance Confidence (ABC), tanto na versão original (ABC-16) quanto na versão curta (ABC-6). A escala ABC foi traduzida e adaptada para a população de idosos brasileiros. Entretanto, o estudo de suas propriedades psicométricas ainda se faz necessário, além da definição de pontos de corte capazes de diferenciar idosos com e sem déficits no equilíbrio postural. Objetivos: investigar as propriedades psicométricas das escalas ABC-16 e ABC-6 e determinar pontos de corte capazes de diferencias idosos comunitários com déficits no equilíbrio postural. Métodos: trata-se de um estudo psicométrico que seguiu as recomendações do Consensus-based Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN) realizado de abril a novembro de 2017. O nível de confiança no equilíbrio foi avaliado pela ABC-16 e ABC-6. Para mensurar a confiabilidade interobservador, duas avaliações foram realizadas por avaliadores distintos com 30 minutos de intervalo entre elas. Após uma semana, um dos avaliadores reaplicou a escala para verificar a confiabilidade intraobservador. A ordem dos avaliadores foi determinada aleatoriamente. Um terceiro avaliador aferiu o equilíbrio postural dos indivíduos por meio da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), o modified Clinical Test of Sensory Interaction and Balance (mCTSIB) e o teste de Apoio Unipodal (AU); o medo de cair por meio da Falls Efficacy Scale-International (FES-I), e a mobilidade por meio do teste de caminha de 4 metros (TC4m). Resultados: as escalas ABC-16 e ABC-6 mostraram uma correlação estatisticamente significativa com a maioria das medidas de equilíbrio postural, com a FES-I e o TC4m. A escala ABC-6 também apresentou correlação estatisticamente significativa com o padrão ouro para confiança no equilíbrio, a escala ABC-16 (r=0.958, p<0,001). A consistência interna pelo α de Cronbach da ABC-16 e da ABC-6 foi de 0.943 e 0.901, respectivamente. A curva Receiver Operating Characteristics (ROC) indicou um valor de ≤67% como o melhor ponto de corte para identificar idosos com déficits no equilíbrio na escala ABC-16 (sensibilidade: 81%; especificidade: 77.4%), e ≤44% (sensibilidade: 87.5%; especificidade: 82.1%) na escala ABC-6. Conclusão: tanto a escala ABC-16 quanto a ABC-6 apresentam, no geral, uma boa validade, e excelentes confiabilidades intra e interobservador e consistência interna. Portanto, estas escalas são adequadas para a avaliação da confiança no equilíbrio de idosos brasileiros residentes na comunidade.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1460020 - ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
Externo à Instituição - DANIELE SIRINEU PEREIRA - UNIFAL-MG
Presidente - 350637 - RICARDO OLIVEIRA GUERRA
Notícia cadastrada em: 25/01/2018 16:13
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