LONGEVIDADE CLÍNICA, SATISFAÇÃO ESTÉTICA, QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE PERIODONTAL DE PACIENTES REABILITADOS COM COROAS MONOLÍTICAS DE CERÂMICA INFILTRADA POR POLÍMERO: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E RANDOMIZADO
Cerâmica; estética; saúde buca
Objetivo: Avaliar a longevidade clínica de coroas monolíticas unitárias posteriores, confeccionadas em dois materiais cerâmicos em CAD/CAM (dissilicato de lítio e cerâmica infiltrada por polímero - PIC), bem como o impacto desse tipo de reabilitação na satisfação estética, qualidade de vida e saúde periodontal de pacientes reabilitados. Materiais e Métodos: Participaram voluntariamente pacientes com necessidade de uma ou mais coroas unitárias em pré-molares e molares. Todos os pacientes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Os dentes sob reabilitação foram alocados por meio de um sorteio simples entre os grupos (N=60/n=30): Grupo Controle: (dissilicato de lítio - E-max CAD/Ivoclar Vivadent) e grupo Experimental (PIC -Vita Enamic/Vita Zahnfabrik). Registros fotográficos, radiográficos e informações clínicas foram coletados. As coroas de cada grupo foram avaliadas quanto à taxa de sobrevida clínica (Critérios de Ryge). Foi avaliado também a satisfação estética utilizando a escala visual analógica (EVA), a qualidade de vida com o Oral Impacts on Daily Performances (OIDP), parâmetros periodontais e as falhas existentes após a reabilitação com coroas monolíticas posteriores. A coleta de dados foi realizada por um único examinador calibrado e cego para o tipo de material, nos tempos de seguimento T0 (antes do início do tratamento), T1 (1 mês) e T2 (6 meses), T3 (12 meses) e T4 (24 meses) após a reabilitação. Resultados Parciais: 36 coroas foram colocadas em 20 pacientes (30 mulheres e 6 homens) com uma média de idade de 47.17 anos (±13,91), sendo 22 (56,4%) coroas do grupo controle (Emax CAD) e 14 (35,9%) para o grupo experimental (PIC). Todas as coroas (N=36) tiveram uma média de espessura de 1,6mm² (±0,2). Quanto à longevidade clínica, 33 (91,7%) coroas foram avaliadas após o período de tempo de 1 mês, 30 (83,3%) coroas após 6 meses, 21(58,3%) coroas após 12 meses e 1(2,8%) coroa após 24 meses. Quatro falhas foram registradas, sendo duas falhas técnicas por descolamento após 1 e 6 meses de acompanhamento respectivamente e duas falhas biológicas (fratura do dente e doença periodontal) após 12 meses de acompanhamento. Perspectivas para conclusão: Após a qualificação, os pacientes finalizados serão acompanhados para avaliação clínica de 24 meses. Os pacientes em andamento serão finalizados e incluídos na avaliação clínica. Análises estatísticas e os resultados finais serão elaborados, analisados estatisticamente e, a partir desses resultados, um artigo científico será produzido.