ASSOCIAÇÃO DA VIA PI3K/AKT/mTOR/NF-κB COM O CANIBALISMO CELULAR EM LESÕES DE CÉLULAS GIGANTES: UM ESTUDO IMUNOHISTOQUÍMICO
Células Gigantes; Tumores de células gigantes; Granuloma de células gigantes; Imuno-Histoquímica; Proteína Fosfatase PTEN; Proteína Regulatória Associada a mTOR
INTRODUÇÃO: A região maxilofacial pode ser acometida por lesões de células gigantes (LCG) que exibem comportamento clínico e natureza distintas, dentre elas a Lesão Central de Células Gigantes (LCCGs) que constitui uma lesão benigna, por vezes osteolítica destrutiva, composta por células gigantes tipo osteoclastos, algumas das quais canibais e células mononucleares. Os mecanismos que levam ao canibalismo celular ainda não estão esclarecidos nestas lesões e é sugerido que a via PI3K/AKT/mTOR/NF-κB pode estar associada a esse processo. OBJETIVO: Avaliar associação entre a via PI3K/AKT/mTOR/NF-κB com o canibalismo celular em lesões de células gigantes e com a agressividade das LCCGs. METODOLOGIA: A amostra será composta por 20 casos de Lesão Periférica de Células Gigantes (LPCG), 40 casos de LCCG (20 LCCGs não agressivas e 20 LCCGs agressivas), além de 18 casos de Tumor de Células Gigantes dos Ossos longos, as quais serão submetidos ao método imunohistoquímico com os anticorpos mTOR, PTEN, NF-κB e p63. Serão analisados cinco campos histológicos fotografados em um aumento de 400x em microscópio de luz convencional e em seguida as gigantes multinucleadas canibais e não canibais além das mononucleares positivas serão contabilizadas, através do software ImageJ. O resultado será expresso através do índice de marcação. Posteriormente, o resultado será submetido aos testes estatísticos adequados através do software SPSS for Windows (Statistical Package for Social Sciences; IBM, USA), versão 22.0, com significância estatística 5% (α = 0,05).