REDUÇÃO DO TIO2 POR DESCARGA EM CÁTODO OCO
Dióxido de titânio, Redução Carbotérmica, Plasma, DRX e MEV.
Neste trabalho foi utilizado o plasma como fonte energética na redução do minério de rutilo (TiO2). O plasma foi produzido através da descarga por cátodo oco numa atmosfera de argônio e nitrogênio. Pós de rutilo misturados com grafite foram moídos mecanicamente durante 15 h e introduzidos numa descarga produzida por cátodo oco a fim de obter carbonitreto de titânio diretamente da reação. As reações foram efetuadas a 600, 700 e 800˚C por 3 e 4 horas. O plasma foi monitorado pela técnica de espectroscopia de emissão óptica durante as reações para verificar as espécies ativas presente no processo de redução carbotérmica de TiO2. Tanto os pós precursores, como os obtidos na reação foram caracterizados pelas técnicas de difração de raios X (DRX) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Com base nos resultados obtidos pelo OES foi detectado os espectros CO e NO em todas as reações, sendo essas fases gasosas resultante da redução do TiO2. Os resultados de difração de raios X confirmou essa redução, onde para todas as condições estudadas houve evidência de início da redução do óxido de titânio através do aparecimento de óxidos intermediários às custa da diminuição do TiO2. Nas amostras reduzidas a 600 e 700 0C observou-se apenas a fase Ti6O11, naquelas reduzidas a 800 0C apareceram as fases Ti5O9, Ti6O11 e Ti7O13, comprovando que com a redução carbotérmica em plasma, houve redução do minério de titânio, rutilo (TiO2) em uma série de óxido intermediários de titânio (TinO2n-1) onde n varia entre 5 e 10.