PRODUÇÃO E ANÁLISE DE NANOLUBRIFICANTE DE LICURI
Nanolubrificantes; Óleo de Licuri; Óxido de Zinco; Nanopartículas; Biolubrificantes.
Os óleos vegetais são a alternativa para produção de lubrificantes biodegradáveis e não tóxico, porém a alta taxa oxidativa é um complicador. Por isso pensou-se no óleo de Licuri de Gado por se tratar de um óleo saturado e com propriedades anti-oxidantes. Além das características do óleo, o processo de transesterificação contribui para retardar a degradação do mesmo ao mesmo tempo que reduz sua viscosidade e capacidade de dissipação térmica. Como solução pensou-se na aditivação com nano partículas de óxido de zinco e assim aumentar a capacidade de refrigeração do fluido a medida que atua como um aditivo de extrema pressão. As nanopartículas foram produzidas por meio do método dos percussores poliméricos e caracterizadas no MEV, DRX e TG. Para confirmar a hipótese foi feito análises de massa específica, viscosidade, índice de acidez, condutividade e resistividade térmica, TG, DTG, DSC e ensaio tribológico, nas diversas configurações: óleo in natura e transesterificado, aditivado com a concentração de 0,5% em massa, de nanopartículas de ZnO. Os resultados mostraram-se satisfatórios. Nas análises fisioquímicas o destaque foi à diminuição da acidez no óleo aditivado. No ensaio tribológico o óleo aditivado apresentou temperatura no contato inferior ao transesterificado. Sendo assim conclui-se a viabilidade do uso do óleo de Licuri de Gado aditivado com ZnO como biolubrificante. Porém é necessário aprimorar as análises variando concentrações das nanopartículas. Também é necessário pesquisa um método de dispersão eficiente.