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Dissertações |
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LUANA BRITO DOS SANTOS
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DISMENORREIA PRIMÁRIA E FUNCIONALIDADE EM MULHERES ADULTAS DO NORDESTE BRASILEIRO
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Orientador : DIEGO DE SOUSA DANTAS
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MEMBROS DA BANCA :
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DIEGO DE SOUSA DANTAS
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GRASIELA NASCIMENTO CORREIA
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CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA
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Data: 08/07/2020
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Introdução: A dismenorreia é definida como dor em cólica no hipogástrio que ocorre durante a menstruação. Na literatura, até onde sabemos, não há estudos que avaliem a funcionalidade ou as deficiências associadas à dismenorreia primária (DP) em nenhuma faixa etária. Além disso, os estudos que abordam a dismenorreia, restringem-se às adolescentes ou mulheres adultas jovem. Objetivo: Essa dissertação envolve dois estudos que tiveram como objetivos avaliarem separadamente a prevalência de dismenorreia primária e fatores associados; e a associação entre dismenorreia primária e incapacidade em mulheres adultas. Metodologia: Estudos transversais com mulheres adultas com idades entre 19 e 49 anos envolvendo aspectos sociodemográficos, ginecológicos e obstétricos foram investigados. A dismenorreia primária foi mensurada por meio do auto relato; a Escala Numérica da Dor mediu a intensidade da dor; o World Health Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0) avaliou a deficiência; o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta, avaliou o nível de atividade física. A análise estatística envolveu análise descritiva e inferencial. Na análise inferencial foi utilizado teste de regressão logística, testes de diferença de mediana e medidas de tamanho de efeito. O nível de significância estatística estabelecido foi p <0,05. Resultados: O estudo que avaliou a prevalência de dismenorreia primária e fatores associados, encontrou uma prevalência de DP de 55,9% para toda a amostra. E uma prevalência de DP de 50% entre as adultas jovens, 55% adultas e 61% para mulheres de meia idade. O parto cesáreo foi associado a maiores chances de DP (p = 0,026) ao considerar toda a amostra, e mulheres de 25 a 39 anos, insuficientemente ativas, apresentaram maiores chances de DP (p = 0,040). No estudo que analisou a associação entre dismenorreia primária e incapacidade, o quadro álgico da DP durou em média três dias ou mais (66%) com intensidade média da dor, no período de crise de 6,10±2,57, na escala númerica da dor. Queixas dolorosas graves associaram-se à maiores dificuldades nos domínios mobilidade (p=0,003; η2 = 0,115), participação (p=0,030; η2 = 0,063) e escore total do WHODAS (p=0.012; η2 = 0,086), com tamanho de efeito moderado para todas as variáveis. Conclusão: O presente estudo verificou uma alta prevalência de DP entre as mulheres adultas, onde a cesariana e a insuficiência de atividade física foram fatores que tiveram associação com o maior risco de surgimento da DP. A dismenorreia também esteve associada com prejuízos na funcionalidade, em que mulheres com intensidade da dor grave apresentam maior deficiência nos domínios de mobilidade e participação, quando comparadas às mulheres que apresentaram dor leve ou moderada.
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Introduction: Dysmenorrhea is defined as colic pain in the hypogastrium that occurs during menstruation. In the literature, as far as we know, there are no studies that evaluate the functioning or deficiencies associated with primary dysmenorrhea (PD) in any age group. In addition, studies that address dysmenorrhea are restricted to adolescents or young adult women. Objective: This dissertation involves two studies that evaluated separately, the prevalence of primary dysmenorrhea and associated factors, and the association between primary dysmenorrhea and disability in adult women. Methodology: A cross-sectional study was carried out with adult women aged between 19 and 49 years. Sociodemographic, gynecological and obstetric aspects were investigated. Primary dysmenorrhea was measured using self-report; the Numerical Pain Rating Scale measured the intensity of pain; the World Health Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0) assessed disability; the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), short version, evaluated the level of physical activity. The statistical analysis involved descriptive and inferential analysis. In the inferential analysis, logistic regression test, median difference tests, effect size measures were used. The level of statistical significance established was p <0.05. Results: The study that assessed the prevalence of primary dysmenorrhea and associated factors, found a prevalence of PD of 55.9% for the entire sample. Prevalence of PD was 50% among young adults, 55% adults, and 61% for middle-aged women. Cesarean delivery was associated with greater chances of PD (p = 0.026) when considering the entire sample, and women between 25 and 39 years old, insufficiently active, had higher chances of PD (p = 0.040). In the study that analyzed the association between primary dysmenorrhea and disability, PD pain lasted an average of three days or more (66%) with average pain intensity, in the crisis period of 6.10 ± 2.57, on the numerical scale of pain. Serious painful complaints were associated with greater difficulties in the domains of mobility (p = 0.003; η2 = 0.115), participation (p = 0.030; η2 = 0.063) and total WHODAS score (p = 0.012; η2 = 0.086), with size of moderate effect for all variables. Conclusion: The present study found a high prevalence of PD among adult women, where cesarean section and insufficient physical activity were factors that were associated with a higher risk of developing PD. Dysmenorrhea was also associated with impairment in functioning, in which women with severe pain intensity have greater disabilities in the domains of mobility and participation when compared to women who presented mild or moderate pain.
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ANTONIO FELIPE LOPES CAVALCANTE
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ANÁLISE DO PERFIL FUNCIONAL E LABORAL DO PACIENTE COM CHIKUNGUNYA: UM ESTUDO OBSERVACIONAL TRANSVERSAL
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Orientador : RODRIGO PEGADO DE ABREU FREITAS
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MEMBROS DA BANCA :
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RODRIGO PEGADO DE ABREU FREITAS
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CLECIO GABRIEL DE SOUZA
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JOHNNATAS MIKAEL LOPES
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Data: 10/07/2020
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O vírus Chikungunya (CHIKV) tem potencial de afetar mais de 1 bilhão de pessoas e o sintoma de poliartralgia crônica pode promover baixa funcionalidade e produtividade no trabalho. Este estudo teve como objetivo avaliar e correlacionar a funcionalidade, dor, qualidade de vida, sono e produtividade ocupacional de indivíduos com artralgia crônica por CHIKV. Foi realizado estudo transversal descritivo em Natal, Brasil, onde se avaliou 61 pacientes com artralgia crônica por CHIKV através do Health Assessment Questionnaire (HAQ), Escala Visual Analógica da Dor (EVA), Inventário de Dor na versão curta (BPI), qualidade de vida (SF-36), Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e Produtividade no Trabalho e Déficit de Atividade (WPAI). Foi observado que 39,4% apresentaram funcionalidade baixa e 55,7% moderada; nível de dor moderada (5,57 ± 2,25), má qualidade do sono (47,54%) e distúrbios do sono (42,63%). Foi observada correlação entre absenteísmo e presenteísmo com HAQ (r = 0,39, p = 0,03; r = 0,43; p = 0,01, respectivamente), interferência do BDI (r = 0,41, p = 0,02; r = 0,58; p = 0,001, respectivamente) e SF- 36 escore físico (r = -0,49, p = 0,007; r = 0,58; p = 0,01, respectivamente). A perda de produtividade do trabalho apresentou correlação significativa com HAQ (r = 0,44, p = 0,01), interferência do BDI (r = 0,5, p = 0,006), escore físico do SF-36 (r = -0,6, p = 0,001), SF -36 escore total (r = -0,44, p = 0,01) e qualidade do sono (r = 0,27, p = 0,03). O comprometimento de atividades gerais correlacionou-se apenas com a interferência do BDI (r = 0,37, p = 0,04). Esses resultados sugerem que a artralgia crônica afeta as atividades da vida diária, a produtividade do trabalho e a atividade funcional de indivíduos com artralgia crônica decorrentes do CHIKV.
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Chikungunya virus (CHIKV) potentially affects over 1 billion people, and its chronic polyarthralgia deteriorates general functionality and work productivity. This study aimed to evaluate and correlate functionality, pain, quality of life, sleep, and occupational productivity of individuals with chronic CHIKV arthralgia. A descriptive cross-sectional study in Natal, northwest of Brazil, evaluated 61 patients with chronic CHIKV arthralgia according to The Health Assessment Questionnaire (HAQ), Visual Analog Scale (VAS), Brief Pain Inventory Short Form (BPI), Short Form 36 Health Survey (SF-36), Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) and Work Productivity and Activity Impairment (WPAI). Low and moderate level of functional status was present respectively in 39.4% and 55.7%. Moderate pain (5.57 ± 2.25), poor sleep quality (47.54%), and sleep disturbance (42.63%) were evidenced. Pearson correlations between absenteeism and presenteeism with HAQ (r = 0.39, p = 0.03; r = 0.43; p = 0.01 respectively), BDI interference (r = 0.41, p = 0.02; r = 0.58; p = 0.001 respectively) and SF-36 physical score (r = -0.49, p = 0.007; r = 0.58; p = 0.01 respectively) were significant. Overall, work productivity loss showed a significant correlation with HAQ (r = 0.44, p = 0.01), BDI interference (r = 0.5, p = 0.006), SF-36 physical score (r = -0.6, p = 0.001), SF-36 total score (r = -0.44, p = 0.01) and sleep quality (r = 0.27, p = 0.03). Activity impairment only correlated with BDI interference (r = 0.37, p = 0.04). These results suggest that chronic arthralgia impacts on activities of daily living, work productivity, and functional activity.
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JOÃO OCTÁVIO SALES PASSOS
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A BIOESPECTROSCOPIA COMO FERRAMENTA DE TRIAGEM PARA A FIBROMIALGIA: MELHORANDO O DIAGNÓSTICO PARA POTENCIALIZAR A FUNCIONALIDADE
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Orientador : RODRIGO PEGADO DE ABREU FREITAS
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MEMBROS DA BANCA :
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ALINE RANZOLIN
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RODRIGO PEGADO DE ABREU FREITAS
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SANDRA CRISTINA DE ANDRADE
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Data: 10/08/2020
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O Colégio Americano de Reumatologia (ACR) apresentou em 2010 um consenso para diagnóstico da fibromialgia (FM). Porem observou-se que mesmo com um guia de avaliação e diagnóstico existe muitos casos de subdiagnóstico ou de falsos diagnósticos. Isso se deve à falta de marcadores químicos, imunológicos ou exames específicos para a detecção da FM. Este projeto tem como objetivo a utilizar da bioespectroscopia (espectroscopia no infravermelho) e técnicas multivariadas de classificação como novas tecnologias para identificação da FM utilizando apenas o plasma sanguíneo como material de análise. Trata-se de um estudo analítico transversal com 126 sujeitos com FM e 126 sujeitos saudáveis no grupo controle. Para todos os sujeitos, foram aplicados questionário sociodemográfico, coletado dados clínicos de impacto da FM, intensidade da dor, níveis de ansiedade, qualidade de vida e uma coleta de 10 ml de sangue. Para a análise do plasma sanguíneo, foi utilizado espectroscopia de reflexão total atenuada de infravermelho por transformada de Fourier (ATR-FTIR) em conjunto com técnicas quimiométricas, fornecendo uma abordagem de diagnóstico de baixo custo, rápida e precisa. Diferentes algoritmos quimiométricos foram testados para classificar os dados espectrais; O algoritmo genético com análise discriminante linear (GA-LDA) obteve os melhores resultados de diagnóstico com sensibilidade de 89,5% em um conjunto de testes externo. O modelo GA-LDA identificou 24 números de onda espectrais responsáveis pela separação de classes; entre estes, a Amida II (1545 cm-1) e as proteínas (1425 cm-1) foram identificadas como características discriminantes. Os dados clínicos mostram que houve diferença estatística entre os grupos nas variáveis FIQ (p = 0,0001), ansiedade (p = 0,001), dor (p = 0,0001) e qualidade de vida (p = 0,0001). Esses resultados reforçam o potencial da espectroscopia ATR-FTIR com análise multivariada como uma nova ferramenta para rastrear e detectar pacientes com FM de maneira rápida, de baixo custo, não destrutiva e minimamente invasiva.
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The American College of Rheumatology (ACR) presented in 2010 a consensus for the diagnosis of fibromyalgia (FM). However, they can use an assessment and diagnosis guide as there are many cases of underdiagnosis or false diagnosis. This causes a lack of chemical, immunological markers or tests for FM detection. This project aims to use biospectroscopy (spectroscopy without infrared) and multivariate classification techniques as new technologies for the identification of FM, using only blood plasma as the material of analysis. This is a cross-sectional analytical study with 126 members divided into the Fibromyalgia group and the control group. For all subjects, a sociodemographic questionnaire was applied, collected clinical data on the impact of FM, investigated with pain intensity, anxiety levels, quality of life; as well as a collection of 10 ml of blood from each participant. Analysis of their blood plasma using attenuated total reflection Fourier-transform infrared (ATR-FTIR) spectroscopy in conjunction with chemometric techniques, hence, providing a low-cost, fast and accurate diagnostic approach. Different chemometric algorithms were tested to classify the spectral data; genetic algorithm with linear discriminant analysis (GA-LDA) achieved the best diagnostic results with a sensitivity of 89.5% in an external test set. The GA-LDA model identified 24 spectral wavenumbers responsible for class separation; amongst these, the Amide II (1545 cm-1) and proteins (1425 cm-1) were identified to be discriminant features. Clinical data showed significant difference between groups in FIQ (p = 0.0001), anxiety (p = 0.001), pain (p = 0.0001) and quality of life (p = 0.0001). These results reinforce the potential of ATR-FTIR spectroscopy with multivariate analysis as a new tool to screen and detect patients with fibromyalgia in a fast, low-cost, non-destructive and minimally invasive fashion.
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TIAGO NOVAIS ROCHA
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O PAPEL DA PARIDADE E DA IDADE MATERNA À PRIMEIRA GESTAÇÃO NA ASSOCIAÇÃO ENTRE MENARCA PRECOCE E SÍNDROME METABÓLICA EM MULHERES DE MEIA IDADE E IDOSAS
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Orientador : SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
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MEMBROS DA BANCA :
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DIMITRI TAURINO GUEDES
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MAYLE ANDRADE MOREIRA
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SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
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Data: 14/08/2020
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Introdução: A síndrome metabólica (SM) é uma condição frequentemente associada às idades mais avançadas, contudo, sabe-se que ela está associada a fatores presentes nas fases iniciais da vida, como a menarca precoce. Outros fatores como a idade a primeira gravidez e paridade também estão associados ao aumento do risco cardiovascular em mulheres, porém os seus papéis na associação menarca precoce e SM ainda não foram estudados. Objetivo: Analisar a associação entre a menarca precoce e a SM em mulheres de meia-idade e idosas, e verificar se a idade materna a primeira gravidez e a paridade se constituem como variáveis mediadoras. Métodos: Trata-se de um estudo observacional analítico, de caráter transversal, composto por 428 mulheres com idade entre 40 e 80 anos. A idade a primeira gravidez, a paridade e a ocorrência de menarca precoce (≤ 11 anos de idade) foram avaliadas por autorrelato, e a SM foi avaliada utilizando os critérios descritos pelo NCEP ATP III (Hipertensão arterial sistêmica, triglicerídeos elevados, HDL elevado, glicemia em jejum elevada e circunferência da cintura > 88cm). A associação SM e menarca precoce foi avaliada pela análise de regressão logística binária ajustada pelas covariáveis idade, fumo, renda familiar, escolaridade e exercício físico. Já o papel da idade a primeira gravidez e da multiparidade sobre a relação menarca precoce e SM foi avaliado por meio da análise de mediação ajustada pelas mesmas covariáveis. Resultados: Verificou-se uma associação entre a menarca precoce e a SM (OR: 2,262 IC95%: 1,145; 4,465) indicando que o histórico de menarca precoce aumenta em duas vezes a chance de uma mulher de meia-idade e idosa apresentar SM. Por meio da análise de mediação foi possível verificar que a menarca possui um efeito direto significativo sobre a SM (Efeito: 0,8076 IC95%: 0,1070; 1.5082), e dos dois mediadores em potencial, apenas a idade materna à primeira gestação foi um caminho significativo (Efeito: 0,0654 IC: 0,0035; 0,2205). Conclusão: Os resultados dessa pesquisa mostram que há uma associação entre a menarca precoce e a SM e que a idade materna à primeira gestação se constitui como uma variável mediadora dessa associação. Nesse sentido, aja vista que a gravidez em idades mais jovens tende a afetar mais negativamente a saúde da mulher quando comparada a gestação em idade adulta, estratégias em saúde voltadas à população feminina adolescente deverão ser realizadas com o intuito de minorar os efeitos da gravidez na adolescência, bem como a sua prevenção, pois atuariam positivamente no não desenvolvimento da SM em idades futuras.
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Introduction: Metabolic syndrome (MetS) is a common condition in older ages, however, it is known that it is associated with factors present in the early stages of life, such as early menarche. Other factors such as age at first pregnancy and parity are also associated with increased cardiovascular risk in women, but their role in the association between early menarche and MetS has not yet been studied. Objective: To analyze an association between early menarche and MetS in middle-aged women, and to verify whether the maternal age at first pregnancy and the parity to use as mediating variables. Methods: This is an observational, analytical, cross-sectional study, composed of 428 women aged between 40 and 80 years. The age at first pregnancy, parity and early menarche (≤ 11 years of age) were assessed by self-report, and an MetS was assessed using the tests recommended by the NCEP ATP III (Systemic arterial hypertension, high triglycerides, high HDL, high fasting blood glucose and waist circumference> 88 cm). The association MetS and early menarche were assessed by binary logistic regression analysis adjusted for the covariables age, smoking, family income, education and physical exercise. The role of age at first pregnancy and multiparity on an early menarche and MS relationship were assessed through mediation analysis adjusted by the same covariables. Results: There was an association between early menarche and MetS (OR: 2,262 CI: 1,145; 4,465) altering early menarche twice increases the chance of a woman exhibiting MetS in future ages. Through mediation analysis it was possible to verify that menarche has a direct effect on MetS (Effect: 0,8076 CI: 0,1070; 1.5082), and two potential mediators, only the maternal age at first pregnancy was a significant path (Effect: 0,0654 CI: 0,0035; 0,2205). Conclusion: The results of this research show that there is an association between early menarche and MetS and that maternal age at first pregnancy is registered as a mediating variable in this association In this sense, bear in mind that pregnancy at a younger age tends to affect women's health more negatively when compared to pregnancy in adulthood, health strategies aimed at the female adolescent population should be carried out in order to lessen the effects of pregnancy on adolescence, as well as its prevention, as they would act positively in the non-development of MetS in future ages.
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PEDRO RAFAEL DE SOUZA MACÊDO
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A IDADE DA MENOPAUSA É ASSOCIADA COM A FUNÇÃO FÍSICA? UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
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Orientador : SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
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MEMBROS DA BANCA :
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ALINE BRAGA GALVAO SILVEIRA FERNANDES
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INGRID GUERRA AZEVEDO
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SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
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Data: 10/09/2020
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Introdução: Menopausa em idades precoces aumenta o tempo de exposição aos efeitos negativos do hipoestrogenismo no processo de envelhecimento feminino. Já é bem estabelecido que a menopausa precoce é associada à osteoporose, doenças crônicas e mortalidade. Embora se reconheça que há um maior declínio da função física de mulheres após a menopausa, a associação entre a menopausa precoce e as medidas de função física não está bem estabelecida. Objetivo: Avaliar a associação entre a menopausa precoce e diferentes medidas de função física e avaliar a importância do contexto socioeconômico nessa associação. Métodos: Revisão sistemática de estudos observacionais nas bases de dados PubMed, Cochrane Library, SciELO, LILACS e Web of Science. Foram incluídos estudos que avaliaram a associação entre menopausa precoce e medidas de função física, sem restrição quanto ao período de publicação ou idioma. Para avaliação da qualidade metodológica dos estudos foi utilizado o “Quality Assessment Tool for Observational Cohort and Cross-Sectional Studies”. Resultados: Quatro estudos foram incluídos, todos transversais, totalizando 13.846 participantes, e que investigaram cinco medidas de função física (força de preensão manual, velocidade da marcha, equilíbrio estático, teste de levantar da cadeira e limitação funcional autorrelatada). Os 4 estudos avaliaram populações de países desenvolvidos e apenas um incluiu também amostras de países em desenvolvimento. Todos os estudos relataram associação entre alguma medida de função física e a menopausa prematura (<40 anos) ou precoce (<45 anos), seja natural ou cirúrgica. As medidas que foram associadas à idade da menopausa foram a força de preensão (encontrada em 2 dos 3 estudos que avaliaram essa medida), sendo entre 2,58 Kg (IC95%=0,74; 4,43) e 5,21 Kg (2,18; 8,25) mais fraca entre as mulheres com menopausa <40 anos; velocidade da marcha (encontrada em 2 dos 3 estudos que avaliaram) com resultados entre 0,03 m/s (0,01; 0,06) e 0,06 m/s (0,02; 0,09) mais lentos entre aquelas com menopausa <40 e <45 anos; e limitação funcional autorrelatada (avaliada em apenas um estudo), com as mulheres com menopausa após os 50 anos apresentando menores chances se comparadas com as que tiveram menopausa <40 ou <45 anos (OR entre 0,52 [IC95%= 0,29; 0,95] e 0,61 [0,40; 0,95]). Duas medidas de função física, o teste de levantar da cadeira e o equilíbrio estático, não foram significativamente associadas à idade da menopausa. Devido à grande heterogeneidade entre os estudos em relação à forma de classificação dos grupos de idade da menopausa, não foi possível realizar a metanálise. Conclusão: Há alguma evidência da associação entre a menopausa em idades mais jovens e uma pior função física. Mulheres que apresentam menopausa em idades mais jovens devem ser triadas de maneira mais precoce e frequente quanto a alterações funcionais e incentivadas a participar de programas de reabilitação física. Mais estudos são necessários para explorar a associação entre a idade da menopausa e diferentes medidas de função física usando medidas padronizados de identificação da menopausa precoce e metodologias longitudinais. Além disso, mais estudos são necessários para avaliar a influência de diferentes contextos socioeconômicos na funcionalidade.
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Introduction: Menopause at an early age increases the time of exposure to the negative effects of hypoestrogenism on the female aging process. It is well established that early menopause is associated with osteoporosis, chronic diseases and mortality. Although it is recognized that there is a greater decline in physical function in women after menopause, the association between early menopause and measures of physical function is not well established. Objective: To assess the association between early menopause and different measures of physical function and the importance of the socioeconomic context in this association. Methods: Systematic review of observational studies in the PubMed, Cochrane Library, SciELO, LILACS and Web of Science databases. Studies that assessed the association between early menopause and measures of physical function were included, with no restriction on the period of publication or language. To assess the methodological quality of the studies, the “Quality Assessment Tool for Observational Cohort and Cross-Sectional Studies” was used. Results: Four studies were included, all cross-sectional, totalizing 13,846 participants, and that investigated five measures of physical function (handgrip strength, gait speed, stand balance, chair stands and self-reported functional limitation). The 4 studies evaluated populations from developed countries and only one also included samples from developing countries. All studies reported an association between some measure of physical function and premature (<40 years) or early (<45 years) menopause, whether natural or surgical. The measures that were associated with the age at menopause were the handgrip strength (found in 2 of the 3 studies that evaluated this measure), being between 2.58 kg (95% CI=0.74; 4.43) and 5.21 kg (2.18; 8.25) weaker among women with menopause <40 years; gait speed (found in 2 of the 3 studies that evaluated this measure) with results between 0.03 m/s (0.01; 0.06) and 0.06 m/s (0.02; 0.09) slower between those with menopause <40 and <45 years; and self-reported functional limitation (assessed in only one study), with women with menopause after 50 years of age presenting lower chances compared to those who had menopause <40 or <45 years (OR between 0.52 [95% CI=0.29; 0.95] and 0.61 [0.40; 0.95]). Two measures of physical function, the chair stands test and stand balance, were not significantly associated with age at menopause. Due to the great heterogeneity among the studies in relation to the classification of the menopausal age groups, it was not possible to perform the meta-analysis. Conclusion: There is some evidence of an association between menopause at younger ages and worse physical function. Women who experience menopause at younger ages should be screened earlier and more frequently for functional impairment and encouraged to participate in physical rehabilitation programs. Further studies are needed to explore the association between age at menopause and different measures of physical function using standardized measures for early menopause identification and longitudinal methodologies. In addition, further studies are needed to assess the influence of different socioeconomic contexts on functionality.
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BIANCA FERNANDES VASCONCELOS E SILVA
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Repercussão da prática do Tummy Time sobre os marcos motores de lactentes
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Orientador : SILVANA ALVES PEREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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CAROLINA DANIEL DE LIMA ALVAREZ
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CRISTIANE APARECIDA MORAN
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EGMAR LONGO HULL
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SILVANA ALVES PEREIRA
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Data: 30/09/2020
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Objetivo: Identificar a repercussão da prática do Tummy Time no alcance dos marcos motores de lactentes entre 0 a 6 meses. Método: Estudo exploratório realizado com 71 cuidadores de bebês, entre 0 a 6 meses, atendidos em serviço público de atenção à saúde materno-infantil. Os dados sociodemográficos, informações da gestação, parto e do recém-nascido foram colhidos através de uma entrevista estruturada, e a investigação sobre o Tummy Time, avaliou desde os cuidados com a criança, seus marcos motores até a familiaridade dos pais com a prática do colocar em posição prona. Os resultados foram estratificados em dois grupos (Tummy Time e Controle) e os marcos motores quantificados em típico ou atípico, de acordo com o desenvolvimento esperado para idade. Resultados: Foram avaliadas 72 famílias e 71 incluídas na análise, 39 foram alocadas no grupo Tummy Time. O tempo de vida (1,6 a 4,2 meses; p=0,85), idade gestacional (31 a 42 semanas; p=0,39), peso ao nascimento (1160 a 5000 gramas; p=0,32), e o Apgar (5 a 10; p=0,9), não foram diferentes entre os grupos. Na comparação entre os grupos, 70% dos lactentes que atingiram o marco motor esperado encontrava-se no grupo Tummy Time, enquanto 69% do Grupo Controle apresentou desenvolvimento atípico para a idade (p=0,0014). Conclusões: A aquisição dos marcos motores predominou no grupo que praticou o Tummy Time diariamente, sugerindo, dentro de suas limitações, uma associação positiva do método no desenvolvimento neuropsicomotor.
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Mostrar Abstract
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Aim: To identify the repercussions of Tummy Time in reaching the milestones of infants between 0 to 6 months. Method: An exploratory study carried out with 71 caregivers of babies, between 0 and 6 months, attended in a public maternity and child health care service. Sociodemographic data, information of pregnancy, childbirth and of the newborn were collected through a structured interview, and the investigation on the Tummy Time, evaluated from the child’s care, their motor milestones to the parents' familiarity with the practice of Tummy Time. The results were stratified into two groups (Tummy Time and Control) and the motor milestones were quantified in typical or atypical, according to the expected development for age. Results: 72 families were evaluated and 71 included in the analysis, 39 were allocated to Tummy Time group. Lifetime (1.6 to 4.2 months; p = 0.85), gestational age (31 to 42 weeks; p = 0.39), birth weight (1160 to 5000 grams; p = 0.32 ), and Apgar (5 to 10; p = 0.9), were not different between groups. In the comparison between the groups, the majority of infants who reached the expected motor milestone (70%) were in the group submitted to the Tummy Time daily, while the majority with atypical development (69%) belonged to the Control Group, finding a positive association between the realization of the Tummy Time and the achievement of motor milestones (p = 0.0014). Conclusions: The acquisition of motor milestone predominated in the group that practiced the Tummy Time daily, suggesting, within its limitations, the influence of the method on neuropsychomotor development
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HUGO JARIO DE ALMEIDA SILVA
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AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA VENTOSA A SECO EM INDIVÍDUOS COM DOR LOMBAR CRÔNICA INESPECÍFICA: UM ESTUDO CONTROLADO, RANDOMIZADO E CEGO
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Orientador : MARCELO CARDOSO DE SOUZA
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MEMBROS DA BANCA :
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DIEGO GALACE DE FREITAS
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JAMIL NATOUR
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MARCELO CARDOSO DE SOUZA
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TANIA DE FATIMA SALVINI
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Data: 16/10/2020
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INTODUÇÃO: A dor lombar crônica é um dos principais sintomas que leva à importante incapacidade no mundo. Diversas terapias são estudadas para melhorar a dor e função de pessoas com dor lombar crônica. A ventosa a seco é utilizada para tratar a dor lombar crônica inespecífica. Revisões sistemáticas recentes sobre ventosaterapia para pessoas com dor lombar crônica inespecífica concluem que a literatura existente tem alto risco de viés e que são necessários estudos de alta qualidade. OBJETIVO: Avaliar a efetividade da ventosa a seco na dor, na função física, na qualidade de vida e nos sintomas psicológicos em indivíduos com dor lombar crônica inespecífica comparando com um grupo sham. MÉTODOS: Trata-se de um estudo randomizado e controlado, duplo-cego, com alocação oculta e análise de intenção de tratar. Noventa pacientes foram alocados em dois grupos, grupo experimental e grupo sham. Intervenções: O grupo experimental (n = 45) recebeu terapia de ventosa a seco, paralelamente às vértebras L1 – L5, bilateralmente. O grupo controle (n = 45) recebeu o mesmo procedimento, mas com terapia de ventosa sham. As intervenções foram aplicadas uma vez por semana, durante 8 semanas, com tempo de 10 minutos cada seção. Os participantes foram avaliados antes e após a primeira sessão, após 4 e 8 semanas de intervenção. O desfecho primário foi a dor, avaliada através da escala numérica de intensidade da dor. Os desfechos secundários foram função física (ODI), mobilidade funcional (TUG), amplitude de movimento do tronco, percepção do efeito global (GPE), qualidade de vida (SF-36) e sintomas psicológicos (HADS). RESULTADOS: Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos para a intensidade da dor em nenhum momento. Houve uma diferença significativa em favor do grupo controle para a percepção do efeito global em quatro semanas [diferença média (DM) 1.2 pontos, intervalo de confiança (IC) 95% 0.4 a 2.0; p=0.001)] e oito semanas (DM 1.5 pontos, IC 95% 0.6 a 2.4;p<0.001) de tratamento em comparação com primeira intervenção. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas para os demais desfechos secundários. CONCLUSÃO: O tratamento com ventosa seco não foi superior à ventosa sham para redução da dor, melhora da função física, qualidade de vida e sintomas psicológicos em pessoas com dor lombar crônica.
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INTRODUCTION: Chronic low back pain is one of the main symptoms that leads to major disability worldwide. Several therapies are studied to reduce pain and improve function of people with chronic low back pain. The dry cupping is used to treat non-specific chronic low back pain. Recent systematic reviews on cupping therapy for people with chronic non-specific low back pain conclude that the existing literature has a high risk of bias and that high-quality studies are needed. OBJECTIVE: To evaluate the effectiveness of the dry cupping on pain, physical function, quality of life and psychological symptoms in individuals with non-specific chronic low back pain compared to a sham group. METHODS: This is a randomized, controlled, double-blind study with hidden allocation and intention to treat analysis. Ninety patients were allocated to two groups, experimental group and sham group. Interventions: The experimental group (n = 45) received dry cupping therapy, parallel to the L1 - L5 vertebrae, bilaterally. The control group (n = 45) received the same procedure, but with sham dry cupping therapy. The interventions were applied once a week, for 8 weeks, with a time of 10 minutes each section. Participants were assessed before and after the first session, after 4 and 8 weeks of intervention. The primary outocome was pain, evaluated by using the numerical pain intensity scale. Secondary outcomes were physical function (ODI), functional mobility (TUG), range of motion of the trunk, perception of the global effect (GPE), quality of life (SF-36) and psychological symptoms (HADS). RESULTS: There were no significant differences between groups for pain intensity at any time. There was a significant difference in favor of the control group for the perception of the global effect in four weeks [mean difference (MD) 1.2 points, confidence interval (CI) 95% 0.4 to 2.0; p = 0.001)] and eight weeks (MD 1.5 points, 95% CI 0.6 to 2.4; p <0.001) of treatment compared to the first intervention. There were no statistically significant differences for the other secondary outcomes. CONCLUSION: Treatment with dry cupping was not superior to the sham dry cupping for reducing pain or improving physical function, quality of life and psychological symptoms in people with chronic low back pain.
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ANDRESSA VALLERY SETUBAL DE OLIVEIRA NUNES CAVALCANTE
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ANÁLISE DO DRIVE RESPIRATÓRIO NEURAL EM INDIVÍDUOS HIPERTENSOS DURANTE A VENTILAÇÃO MÁXIMA
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Orientador : ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
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MEMBROS DA BANCA :
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CAIO ALANO DE ALMEIDA LINS
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JESSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSECA
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LUCIEN PERONI GUALDI
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Data: 01/12/2020
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Introdução: O drive respiratório neural (DRN) é uma estratégia de avaliação da atividade muscular respiratória para manter a ventilação pulmonar eficiente. Esse tem sido investigado em diversas doenças a fim de compreender as repercussões que elas impõem no trabalho respiratório. Em indivíduos hipertensos ainda há lacuna na literautra, apesar da estreita relação cardiovascular e respiratória presente nessa disfunção. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o DRN em indivíduos com hipertensão durante a ventilação voluntária máxima e correlacionar esta variável com os aspectos antropométricos. Métodos:Trata-se de um estudo transversal com indivíduos hipertensos com idade entre 35 e 64 anos, onde foram avaliadas as medidas antropométricas conforme as diretrizes da International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK), a ventilação voluntária máxima (VVM) e o índice de drive respiratório neural (iDRN), coletados através da eletromiografia de superfície do segundo espaço intercostal (EMGpara). As correlações foram avaliadas pelos testes de Pearson e Spearman, e para comparação do DRN foi utilizado Teste t Student, adotando sempre um nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Foram estudados 17 pacientes com média de IMC de 27,8 (±2,5) kg/m2, VVM (L/min) de 104,4(±24,2), iDRN no repouso de 1746,88(± 531,57) UA e iDRN na VVM de 13972,04± 3810,64 UA. A capacidade ventilatória correlacionou-se com as medidas de relação cintura-quadril (r= -0,553; p= 0,021), relação cintura-estatura (r=-0,502; p= 0,040), índice de conicidade (r= -0,514; p=0,035), gordura relativa (r= -0,612; p= 0,009) e massa magra (r= 0,612; p= 0,009). A ativação dos músculos paraesternais foi maior durante a VVM quando comparada ao repouso (p=0,001), assim como o iDRN (p<0,001). Conclusões: Há maior atividade mioelétrica através da ativação paraesternal durante a ventilação voluntária máxima e isto se reflete em maior índice de drive respiratório neural em hipertensos durante esforço máximo, e que há correlação entre as medidas antropométricas e a capacidade ventilatória desses indivíduos.
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Introduction: The neural respiratory drive (NRD) is a strategy for assessing respiratory muscle activity to maintain pulmonary efficiency. This has been investigated in several diseases in order to understand the repercussions they impose on breathing pattern. In hypertensive individuals, there is still a gap in the literature, despite the close cardiovascular and respiratory relationship present in this dysfunction. The aim of this research was to evaluate the NRD in hypertensive during the maximum voluntary ventilation and to correlate this variable with the anthropometric data. Methods: This is a cross-sectional study with hypertensive individuals aged between 35 and 64 years, where anthropometric measurements were evaluated according to the guidelines of the International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK), maximum voluntary ventilation (MVV) and the neural respiratory drive index (iNRD), collected through surface electromyography of the second intercostal space (EMGpara). Correlations were assessed by Pearson and Spearman tests, and for the NRD comparison, Student's t-test was used, a significance level of 5% (p <0.05) was adopted. Results: 17 patients were studied with a mean BMI of 27.8 (± 2.5) kg / m2, MVV (L / min) of 104.4 (± 24.2), iNRD at rest of 1746.88 (± 531.57) UA and iNRD in the MVV of 13972.04 ± 3810.64 AU. Ventilatory capacity correlated with measurements of waist-to-hip ratio (r = -0.553; p = 0.021), waist-to-height ratio (r = -0.502; p = 0.040), taper index (r = -0.514; p = 0.035), relative fat (r = -0.612; p = 0.009) and lean mass (r = 0.612; p = 0.009). The activation of parasternal muscles was greater during MVV when compared to rest (p = 0.001), as well as iNRD (p <0.001). Conclusions: There is a greater myoelectric activity through parasternal activation during maximum voluntary ventilation and this is reflected in a higher rate of neural respiratory drive in hypertensive individuals during maximum effort, and that there is a correlation between anthropometric measures and the ventilatory capacity of these individuals.
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FABIO RICARDO DE OLIVEIRA GALVAO
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ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A TERAPIA POR CONTENSÃO INDUZIDA E A REABILITAÇÃO CONVENCIONAL DE MEMBROS SUPERIORES EM PACIENTES PÓS-AVC: SÉRIES DE CASOS.
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Orientador : ROBERTA DE OLIVEIRA CACHO
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MEMBROS DA BANCA :
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ELEN BEATRIZ CARNEIRO PINTO
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ENIO WALKER AZEVEDO CACHO
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ROBERTA DE OLIVEIRA CACHO
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RODRIGO PEGADO DE ABREU FREITAS
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Data: 01/12/2020
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Objetivo: Investigar se a terapia por contensão induzida modificada (TCIm) de 90 minutos é melhor que a intervenção da terapia ocupacional e da fisioterapia convencional, ambos utilizando a abordagem grupal, na reabilitação da membros superiores em pacientes pós-AVC e determinar se a combinação das duas terapias podem produzir melhoras motoras nesses participantes. Métodos: Um estudo quase-experimental, composta por série de casos com medidas repetitivas, utilizando o desenho do tipo A1-B-A2. Local: Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Santa Cruz; Rio Grande do Norte, Brasil. Sujeitos: Total de 5 sujeitos com diagnóstico de AVC foram selecionados para esse estudo, divididos em três fases: a fase A1, grupo de TCIm, fase B, seguimento e fase A2, grupo de reabilitação convencional. Intervenção: Na fase A1, os participantes realizaram duas semanas consecutivas de TCIm durante 90 minutos por dia, duas semanas consecutivas, utilizando todos os princípios da TCI. Na fase B, os participantes foram acompanhados no projeto de extensão FACISA no combate ao AVC, durante 10 meses. Já na fase A2, foi realizado 90 minutos de terapia ocupacional e fisioterapia convencional, durante duas semanas consecutivos. Em todas as fases foram realizadas no formato grupal. Como medidas de mensuração, foram realizados o Teste de Função Motora de Wolf (WFTM), o Motor Ativity Log (MAL) e a Medida de Desempenho Ocupacional (COPM). Tais medidas foram administradas no pré-tratamento, pós-tratamento e follow-up de 3 a 4 meses, dependendo da fase. Resultados: Ao se comparar os dois grupos, foi encontrado diferença estatística significante apenas na subescala Desempenho da COPM (p=0,025) e favor da fase A1, com o poder de efeito médio (d’=0,51) comparado ao período pré-teste da fase A2, e na subescala Satisfação da COPM também a favor da fase A1, para o período e a favor do follow-up da mesma fase (p=0,022) com o poder de efeito médio (d’=0,52), . Na análise individual, de acordo com a escala WFTM Tempo, todos os participantes atingiram o MMD pós-teste da fase A1, quatro participantes atingiram no pré-teste e follow-up da fase A1 e pós-teste da fase A2, e três atingiram no pré-teste da fase A2. Já na análise da WMFT EHF, todos os participantes atingiram o MMD em todos os períodos de ambas as fases. Em relação as escalas da MAL, todos os participantes atingiram o MMD nas duas escalas. Na MAL EQT, apenas um participante (P1) apresentou declínio linear entre os períodos das duas fases, e um participante (P2) apresentou ganho constante entre os períodos das duas fases. Na MAL EQL apenas um participante (P2) apresentou evolução constante entre as duas fases. Na COPM, todos os participantes atingiram o MMD nas suas subescalas. Conclusão: A TCIm aplicada sozinha ou combinada a reabilitação convencional, ambas no formato grupal, pode trazer benefícios clínicos no desempenho ocupacional e na funcionalidade de membro superior em pacientes pós-AVC.
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Objective: To investigate whether the 90-minute modified constraint induced movement therapy (mCIMT) is better than the intervention of occupational therapy and conventional physical therapy, both using the group approach, in the rehabilitation of the upper limbs in post-stroke patients and determine whether the combination of both therapies can produce motor improvements in these participants. Methods: A quasi-experimental study, consisting of a series of cases with repetitive measures, using the A1-B-A2 design. Location: Clínica Escola de Fisioterapia of the Faculty of Health Sciences of Trairí, Federal University of Rio Grande do Norte, Santa Cruz; Rio Grande do Norte, Brazil. Subjects: A total of 5 subjects diagnosed with stroke were selected for this study, divided into three phases: phase A1, group of mCIMT, phase B, follow-up and phase A2, group of conventional rehabilitation. Intervention: In phase A1, the participants performed two consecutive weeks of mCIMT for 90 minutes a day, two consecutive weeks, using all the principles of CIMT. In phase B, the participants were accompanied in the FACISA stroke ambulatory, for 10 months. In phase A2, 90 minutes of occupational therapy and conventional physical therapy were performed for two consecutive weeks. In all phases, they were carried out in a group format. As measurement measures, the Wolf Motor Function Test (WFTM), the Motor Ativity Log (MAL) and the Canadian Occupational Performance Measure (COPM) were performed. Such measures were administered in the pre-treatment, post-treatment and follow-up of 3 to 4 months, depending on the phase. Results: When comparing the two groups, a statistically significant difference was found only in the subscale Performance of COPM (p = 0.025) and favor of phase A1, with the power of medium effect (d '= 0.51) compared to the pre- test of phase A2, and in the subscale Satisfaction of COPM also in favor of phase A1, for the period and in favor of the follow-up of the same phase (p = 0.022) with the power of medium effect (d '= 0.52) ,. In the individual analysis, according to the WFTM Tempo scale, all participants reached the phase A1 post-test MDC, four participants reached the phase A1 pre-test and follow-up and phase A2 post-test, and three reached in the pre-test of phase A2. In the analysis of the WMFT EHF, all participants reached the MDC in all periods of both phases. Regarding the MAL scales, all participants reached the MDC in both scales. In MAL EQT, only one participant (P1) presented a linear decline between the periods of the two phases, and one participant (P2) presented a constant gain between the periods of the two phases. In MAL EQL, only one participant (P2) showed a constant evolution between the two phases. At COPM, all participants achieved MDC in their subscales. Conclusion: mCIMT applied alone or combined with conventional rehabilitation, both in group format, can bring clinical benefits in occupational performance and upper limb functionality in post-stroke patients.
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DENISE RODRIGUES DA SILVA
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EFEITO DA CRIOTERAPIA NA PROPRIOCEPÇÃO DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CONTROLADO
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Orientador : GRASIELA NASCIMENTO CORREIA
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MEMBROS DA BANCA :
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ADRIANA GOMES MAGALHAES
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GRASIELA NASCIMENTO CORREIA
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PATRICIA DRIUSSO
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Data: 15/12/2020
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Introdução: Algumas mulheres com incontinência urinária (IU) são incapazes de contrair corretamente os músculos do assoalho pélvico (MAP), sendo necessário o uso de intervenções proprioceptivas. A crioterapia é um recurso acessível e de baixo custo, capaz de proporcionar tremores musculares, no entanto não há estudos que avaliem se a resposta termorreguladora do organismo auxilia na propriocepção dos MAP. Objetivo: Comparar o efeito entre crioterapia e manometria na contração voluntária máxima dos MAP, analisar a variação de temperatura do centro tendíneo (CT) após a aplicação de ambas intervenções e comparar o nível de satisfação das voluntárias após a aplicação destes métodos. Materiais e métodos: Ensaio clínico randomizado controlado, com 33 participantes de idade superior à 35 anos que apresentam queixa de IUE. As participantes realizaram anamnese, incluindo dados sociodemográficos, uroginecológicos e obstétricos, em seguida, foi aplicado o incontinence severity index questionnaire (ISI-Q). Na avaliação física foi realizado o teste absorvente de uma hora, avaliação da contração voluntária máxima dos MAP por meio da manometria e avaliação da função dos MAP com o esquema PERFECT. Após 48 horas da avaliação as voluntárias foram randomizadas: 17 voluntárias iniciaram a intervenção no Grupo Crioterapia (GC) e após 48 horas fizeram parte do Grupo Manometria (GM); 16 voluntárias iniciaram no grupo manometria (GM) e após 48 horas foram submetidas a intervenção no GC. A temperatura foi avaliada no CT por meio do Termômetro LASER Digital Infravermelho GM320 nos seguintes momentos: antes da aplicação das intervenções, imediatamente após as intervenções e no 1º, 2º e 5º minutos após. Depois da aferição da temperatura o avaliador inicial era convocado para realizar a reavaliação da capacidade da contração voluntária máxima dos MAP, manometria e satisfação com o tratamento. Analise estatística: O poder da amostra foi calculado usando Gpower software version 3.1.9.2, para a amostra de 33 indivíduos em cada grupo foi detectado um poder de 64%. Foi utilizado o teste de Wilcoxon para a análise intragrupo, o teste de Mann-Whitney em análises intergrupo e o teste de Spearman para analisar possíveis correlações. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: GC apresentou um aumento em todas as etapas do PERFECT e na 2ª medida da manometria após a intervenção (p<0,032). No GM houve um aumento significativo na etapa power do PERFECT (p<0,023) e na 1ª medida da manometria (p<0,015), no entanto não houve diferença significativa na análise intergrupo. Quanto a satisfação o GC e GM não demonstraram diferenças significativas (p=0,3083), também não 6 houve correlação entre a diminuição da temperatura e grau de satisfação, e o GC presentou diminuição da temperatura imediatamente após a aplicação e no 1º, 2º e 5º minutos pósintervenção (p<0,0001). Conclusão: O GC apresentou melhora da função e pressão de contração dos MAP, contudo esta intervenção não apresentou resultados melhores quando comparado com a manometria. Os níveis de satisfação após intervenção se mostram similares, demonstrando que diminuição da temperatura durante a crioterapia não influenciou na satisfação das pacientes.
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Introduction: Approximately 30% to 45% of women with urinary incontinence (UI) are unable to contract the pelvic floor muscles (PFM) and is necessary the use of proprioceptive treatment. Cryotherapy is a resource with easy access, low cost and capable to provide a improve of the vascularization and muscle tremor. Objective: Compare the effects between the cryotherapy and manometry in the function and pressure of PFM contraction. Materials and methods: This is a randomized controlled clinical trial, with 33 women, over 35 years of age and with symptoms of stress UI. All participants underwent an initial assessment, which consisted of collecting sociodemographic data, gynecological, obstetric, urological history of the women and then an incontinence severity index questionnaire (ISI-Q) was applied. For physical evaluation, an one hour pad test was performed, the PFM function was assessed using the PERFECT scheme and the PFM contraction pressure was measured through manometry. After 48 hours, the volunteers were randomized according to the intervention in the cryotherapy group (CG) and manometry (MG) and immediately performed the first intervention, after another interval of 48 hours and the second intervention was applied. After each intervention, all participants underwent a functional reassessment of PFM. Statistical analysis: The power of the sample was of the 64%. The Shapiro-Wilk test showed a non-parametric distribution of data, the Wilcoxon test was used for intragroup analysis, and the Mann-Whitney test for intergroup analyzes. The level of significance adopted was p <0.05. Results: It was found that in the intragroup analysis the cryotherapy group (CG) showed an increase in all stages of PERFECT and in the second measurement of manometry after the intervention protocol (p<0.032). The MG a significant increase was observed in the PERFECT power stage (p<0.023) and in the first manometry measurement (p<0.015). There was no statistical difference in the intergroup analysis. Conclusion: The CG showed improvement in the function and pressure of the PFM contraction. However, the CG did not present better results than the MG. The cryotherapy can be used as a method of proprioceptive stimulation in women with SUI.
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EDUARDO HENRIQUE DIAS ARAÚJO
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Quão abrangente é a descrição dos participantes em ensaios controlados aleatorizados envolvendo indivíduos com tendinopatia patelar? Uma revisão sistemática
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Orientador : RODRIGO SCATTONE DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIEL FERREIRA MOREIRA LOBATO
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GERMANNA DE MEDEIROS BARBOSA
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RODRIGO SCATTONE DA SILVA
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Data: 15/12/2020
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A prevalência de tendinopatia patelar pode ser bastante alta em atletas de diferentes modalidades esportivas e as consequências dessa disfunção podem ser devastadoras para a carreira de um atleta. Diversos ensaios controlados aleatorizados foram desenvolvidos na tentativa de identificar melhores abordagens de tratamento para indivíduos com tendinopatia patelar. No entanto, a descrição dos participantes nos estudos nem sempre é clara e abrangente, o que dificulta a compreensão dos clínicos a respeito de quão generalizáveis e relevantes os resultados da pesquisa em questão são para os seus pacientes. Recentemente, um Consenso Internacional de Tendinopatia estabeleceu recomendações das características dos participantes a serem relatadas em estudos clínicos sobre tendinopatias em geral, incluindo dados demográficos da população, características clínicas da tendinopatia, saúde geral e comorbidades, e recrutamento e triagem dos indivíduos. Pelo nosso conhecimento, no entanto, nenhum estudo verificou se a apresentação dos dados dos participantes incluídos em ensaios clínicos envolvendo indivíduos com tendinopatia patelar está de acordo com os critérios recomendados pelo consenso de especialistas. O objetivo desta revisão é verificar o quão abrangente é a descrição dos participantes em ensaios controlados aleatorizados envolvendo indivíduos com tendinopatia patelar. Uma revisão de literatura foi realizada em bases de dados por dois revisores independentes, buscando identificar os ensaios controlados aleatorizados envolvendo indivíduos com tendinopatia patelar. Para a avaliação da qualidade dos estudos quanto à descrição dos participantes, foi desenvolvida uma escala baseada no escore do Consenso Internacional de Tendinopatia (eCONT). O teste de correlação de Pearson foi utilizado para verificar a existência de relação entre ano de publicação dos ensaios e a qualidade de apresentação dos dados. Trinta e quatro ensaios clínicos foram incluídos na revisão. Os estudos envolveram um total de 1262 indivíduos (996 homens e 266 mulheres), com uma idade média de 28,25 ± 4,10 anos. A pontuação média dos estudos no eCONT foi de 9,88 ± 2,07 pontos, variando de 6 a 13 pontos de um total de 16 possíveis no escore. Critérios de inclusão bastante heterogêneos foram observados nos diferentes estudos. Informações mais frequentemente incompletas incluíram uso de medicamentos e presença de comorbidades. Não houve correlação entre ano de publicação e pontuação na escala de qualidade de apresentação dos dados (P=0.372). Em conclusão, ensaios clínicos envolvendo indivíduos com tendinopatia patelar apresentam informações bastante heterogêneas e, em muitos casos, incompletas sobre os participantes incluídos. Chama a atenção para a possibilidade de indivíduos com diferentes condições que causam dor anterior no joelho terem sido recrutados para esses estudos sob o diagnóstico de tendinopatia patelar. Isso poderia levar a confusão da comunidade científica e dos clínicos a respeito de quais tratamentos de fato são efetivos para a reabilitação de indivíduos com tendinopatia patelar.
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The prevalence of patellar tendinopathy can be quite high in athletes of different sports modalities. The consequences of this dysfunction can be devastating for an athlete's career. Several randomized controlled trials have been developed in an attempt to identify the best treatment approaches for individuals with patellar tendinopathy. However, the description of study participants is not always clear and comprehensive. This makes it difficult for clinicians to understand how relevant the results of the research in question are to their patients. Recently, an International Tendinopathy Consensus established recommendations on the characteristics of participants that should be reported in clinical trials involving tendinopathies in general, including population demographics, clinical tendinopathy descriptors, general health and comorbidities, and participant recruitment and screening. To our knowledge, however, no study has verified whether the presentation of data from participants included in clinical trials involving patellar tendinopathy is in accordance with the criteria recommended by expert consensus. The purpose of this review is to verify how comprehensive the description of participants in randomized controlled trials involving individuals with patellar tendinopathy is. A literature review was carried out in databases by two independent reviewers, seeking to identify randomized controlled trials involving individuals with patellar tendinopathy. To assess the quality of studies regarding the description of the participants, a scale was developed based on the score of the International Tendinopathy Consensus (eCONT). Pearson's correlation test was used to verify the existence of a relationship between year of publication of the trials and the quality of data presentation. Thirty-four clinical trials were included in the review. The studies involved a total of 1,262 individuals (996 men and 266 women), with an average age of 28.25 ± 4.10 years. The average score of studies in the eCONT was 9.88 ± 2.07 points, ranging from 6 to 13 points out of a total of 16 possible on the score. The inclusion criteria of the different studies were substantially heterogeneous. Most often incomplete information included medication use and the presence of comorbidities. There was no correlation between year of publication and score on the quality of data presentation scale (P=0.372). In conclusion, clinical trials involving individuals with patellar tendinopathy present heterogeneous and, in many cases, incomplete information about the included participants. The possibility that individuals with different conditions that cause anterior knee pain may have been recruited for these studies under the diagnosis of patellar tendinopathy is also of note. This could lead to confusion among the scientific community and clinicians as to which treatments are in fact effective for the rehabilitation of individuals with patellar tendinopathy.
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CAROLINE GOMES GONÇALVES
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ASSOCIAÇÃO ENTRE DOR CRÔNICA E FUNCIONALIDADE EM MULHERES ADULTAS: UM ESTUDO TRANSVERSAL COM O WORLD HEALTH ORGANIZATION DISABILITY ASSESSMENT SCHEDULE – WHODAS 2.0
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Orientador : DIEGO DE SOUSA DANTAS
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MEMBROS DA BANCA :
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DIEGO DE SOUSA DANTAS
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PALLOMA RODRIGUES DE ANDRADE
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SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
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Data: 15/12/2020
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INTRODUÇÃO: A dor crônica é definida como uma dor persistente ou recidivante, sensorial e emocional, por mais de 3 meses e pode ser classificada como doença em caso de comprometimento da funcionalidade do indivíduo. As mulheres estão mais propensas a sentir dor devido aos fatores biopsicossociais. O objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre dor crônica e a funcionalidade de mulheres adultas. MÉTODOS: Estudo do tipo transversal, realizado com mulheres em idade reprodutiva de 19 a 49 anos. Para caracterização da amostra foi elaborado um questionário sociodemográfico. A dor crônica foi avaliada pela escala visual analógica e diagrama corporal. A funcionalidade por meio do World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0). Os dados foram analisados por estatística inferencial e considerados com significância estatística quando p<0,05. RESULTADOS: A prevalência de dor crônica em mulheres adultas foi de 53,3%. O local de maior prevalência de dor crônica foi a coluna lombar (17,9%) e o de menor prevalência foi o quadril (4,1%). Mulheres com dor crônica apresentaram maiores pontuações no escore geral do WHODAS 2.0 (η2=0,03) e, nos domínios mobilidade (η2=0,06), atividades domésticas(η2=0,02) e participação (η2= 0,04). A intensidade média da dor crônica por paciente foi de 6,62±2,26. Essa intensidade dolorosa associa-se a dificuldades apenas no domínio mobilidade, com maior dificuldade para mulheres com dores graves e severas, quando comparadas às pacientes com dores leves. CONCLUSÃO: Mulheres com dores crônicas apresentaram maior limitação na funcionalidade do que mulheres sem dores crônicas. Os domínios mais afetados foram mobilidade, atividades domésticas e participação.
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INTRODUCTION: Chronic pain is defined as persistent pain or recidivant, sensory and emotional, for more than 3 months and can be classified as a disease if the individual's functioning is compromised. Women are more likely to experience pain due to biopsychosocial factors. The aim of this study was to assess the association between chronic pain and functioning of adult women. METHODS: Cross-sectional study, conducted with women of reproductive age 19 to 49 years. To characterize the sample, a sociodemographic questionnaire was prepared. Chronic pain was assessed using the visual analog scale and body diagram. Functioning through the World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0). Data were analyzed using inferential statistics and considered statistically significant when p <0.05. RESULTS: The prevalence of chronic pain in adult women was 53.3%. The place with the highest prevalence of chronic pain was the lumbar spine (17.9%) and the one with the lowest prevalence was the hip (4.1%). Women with chronic pain had higher scores in the general WHODAS 2.0 score (p = 0.010) and, in the domains mobility (p = 0.001), domestic activities (p = 0.027) and participation (p = 0.004). The average intensity of chronic pain per patient was 6.62 ± 2.26. This painful intensity is associated with difficulties only in the mobility domain, with greater difficulty for women with severe and severe pain, when compared to patients with mild pain. CONCLUSION: Women with chronic pain presented a greater limitation in functioning than women without chronic pain. The most affected domains were mobility, domestic activities and participation.
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YVINNA TAMIRIS RODRIGUES
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EFEITO DO TREINAMENTO SENSÓRIO MOTOR COM INFORMAÇÃO SENSORIAL ADICIONAL EM MULHERES COM OSTEOARTRITE DO JOELHO: UM ESTUDO PILOTO
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Orientador : CAIO ALANO DE ALMEIDA LINS
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MEMBROS DA BANCA :
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CAIO ALANO DE ALMEIDA LINS
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DANIEL TEZONI BORGES
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FRANCISCO LOCKS NETO
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Data: 16/12/2020
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Introdução: A osteoartrite (OA) é uma doença crônica, degenerativa e multifatorial que acomete toda estrutura articular e está intimamente ligada ao envelhecimento atingindo principalmente a articulação do joelho. As limitações funcionais apresentadas pelos sujeitos com OA de joelho têm sido também relacionadas a alterações proprioceptivas. Contudo, poucas pesquisas consideram avaliar formas de melhorar a acuidade proprioceptiva e a resposta muscular antecipatória dessa população. Objetivo: Investigar o efeito da informação sensorial adicional a um programa de treinamento sensório motor, sobre a funcionalidade de mulheres com OA de joelho. Metodologia: Trata- se de um estudo piloto de um ensaio clínico randomizado, realizado com mulheres diagnosticadas com OA joelho. As voluntárias foram avaliadas quanto a força utilizando dinamômetro portátil, equilíbrio através da escala de equilíbrio de BERG, função pela escala WOMAC, capacidade funcional utilizando o TC6min e TUG test e percepção global de mudança através do PGIC. 30 mulheres foram randomizadas em dois grupos de intervenção: Grupo treinamento sensório motor (TSM, n=15) e Grupo treinamento sensório motor com informação sensorial adicional (TSM com informação sensorial adicional, n=15). As avaliações foram realizadas antes e após o protocolo de intervenção de 10 sessões. Foram aplicados os testes kolmogorov-Smirnov e do teste de levene para verificar a normalidade e homogeneidade da amostra. As diferenças intra e inter-grupos foram calculadas usando ANOVA para modelos mistos. Resultados: Encontramos diferenças significativas intragrupos, nos resultados relativos ao TC6min e teste de equilíbrio de Berg. Assim, observamos melhorias na capacidade funcional e no equilíbrio no grupo TSM. Já nas comparações intergrupos não foram observadas mudanças significativas entre as variáveis. Conclusão: O TSM em pacientes com OA de joelho parece promover uma mudança de desfecho no equilíbrio e melhorar a capacidade funcional, independentemente da aplicação da informação sensorial adicional.
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Introduction: Osteoarthritis (OA) is a chronic, degenerative and multifactorial disease that affects the entire joint structure and is closely linked to aging, mainly aging the knee joint. The limitations corrected by the regulations with knee OA have been related to proprioceptive changes. However, research evaluates ways to improve proprioceptive acuity and the anticipatory muscle response of this population. Objective: To investigate the effect of additional sensory information to a sensory motor training program, on the functionality of women with knee OA. Methodology: This is a pilot study of a randomized clinical trial, conducted with women diagnosed with knee OA. The volunteers were assessed for strength using a portable dynamometer, balance using the BERG balance scale, function using the WOMAC scale, functional capacity using the 6MWT and TUG test and global perception of change through the PGIC. 30 women were randomized into two intervention groups: Sensory motor training group (STM, n = 15) and Sensory motor training group with additional sensory information (STM with additional sensory information, n = 15). Corrections were made before and after the 10 combined intervention protocol. The kolmogorov-Smirnov and levene tests were mandatory to verify the normality and homogeneity of the sample. Intra and inter-group differences were calculated using ANOVA for mixed models. Results: we found significant intra-group differences in the results for the 6MWT and Berg's balance test. Thus, we observed improvements in functional capacity and balance in the TSM group. In the intergroup comparisons, no relevant changes were observed between the variables. Conclusion: STM in patients with knee OA appears to promote a change in outcome in balance and improve functional capacity, regardless of the application of additional sensory information.
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NATÃ RAMALHO PINTO
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Fatores de Risco para Tendinopatia Patelar relacionados à Cadeia Cinética: Estado da Arte e Protocolo de Intervenção Considerando Potenciais Fatores Causadores de Sobrecarga
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Orientador : RODRIGO SCATTONE DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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LILIAN RAMIRO FELÍCIO
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MARCELO CARDOSO DE SOUZA
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RODRIGO SCATTONE DA SILVA
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Data: 17/12/2020
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Introdução: Tendinopatia patelar é uma das causas mais comuns de dor anterior no joelho em atletas, descrita como uma disfunção degenerativa no tendão patelar, que resulta em dor localizada no tendão ou próximo às suas inserções. Intervenções que visam ao tratamento desta condição têm focado em exercícios progressivos para o quadríceps, como o que é feito no protocolo excêntrico adaptado de Alfredson ou no treino lento de alta carga (do inglês Heavy Slow Resistance Training – HSR). Críticas a esses tratamentos tradicionais ressaltam que essas intervenções enfatizam apenas o oferecimento de cargas progressivas para o tendão patelar, mas não levam em consideração fatores de risco/fatores associados que contribuíram para a sobrecarga no tendão patelar. Objetivos: Os objetivos desta dissertação foram: 1) identificar fatores de risco e fatores associados à tendinopatia patelar, de forma a sintetizar fatores modificáveis que possam ser importantes para o manejo dessa condição (1° estudo) e; 2) Propor um protocolo de intervenção direcionada a fatores da cadeia cinética (abordando fatores das articulações do quadril, joelho e tornozelo) em comparação ao protocolo de HSR sobre a dor, severidade de sintomas e função, força e flexibilidade do membro inferior e mecânica da aterrissagem de salto em atletas com tendinopatia patelar (2º estudo). Métodos: Para o 1º estudo, foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Web of Science, Scopus, LILACS e CINAHL. O 2º estudo se trata de um protocolo de ensaio clínico randomizado duplo-cego onde serão recrutados 28 atletas recreacionais do sexo masculino com tendinopatia patelar divididos em 2 grupos: Grupo Treino Lento de Alta Carga (GTLAC; n=14), que será tratado pelo protocolo conhecido como HSR; e Grupo Cadeia Cinética (GCC; n=14) que será tratado com fortalecimento de extensores de quadril, extensores de joelho e flexores plantares do tornozelo, mobilização e alongamento para ganho de dorsiflexão do tornozelo, além de um treino para melhor distribuição da dissipação de forças nas articulações do membro inferior na aterrissagem de salto. Resultados: Foram identificados 31 artigos que foram incluídos para a síntese qualitativa (5 longitudinais e 25 transversais). Os resultados dos estudos prospectivos evidenciam que menor flexibilidade do quadríceps e isquiotibiais, menor amplitude de movimento de dorsiflexão de tornozelo, um melhor desempenho no salto com contra movimento, uma aterrissagem de salto mais rígida e maior frequência de saltos são fatores de risco para tendinopatia patelar. Em relação aos estudos transversais, os resultados indicam que menor força de músculos do quadril, uma aterrissagem de salto mais rígida, menor amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo, maior pronação subtalar e menor flexibilidade dos isquiotibiais são fatores associados à tendinopatia patelar. Conclusão: Tendo em mente a natureza multifatorial da tendinopatia patelar, considerar os fatores de risco e associados presentes na cadeia cinética pode ser importante para a reabilitação e potencialmente prevenção dessa condição. Com a conclusão do ensaio clínico do presente protocolo, espera-se obter uma maior compreensão dos efeitos de uma intervenção direcionada a fatores causadores de sobrecarga no joelho em atletas com tendinopatia patelar.
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Introduction: Patellar tendinopathy is one of the most common causes of anterior knee pain in athletes, described as a degenerative dysfunction in the patellar tendon, which results in pain located in or near the tendon insertions. Interventions for the treatment of this condition have traditionally focused on progressive exercises for the quadriceps, such as Alfredson's eccentric protocol or the heavy-slow resistance training (HSR). Criticisms to these traditional treatments emphasize that these interventions emphasize only the application of progressive loads to the patellar tendon, but do not take into account risk factors/associated factors that have contributed to patellar tendon overload. Objectives: The objectives of this dissertation were: 1) to identify risk factors and factors associated with patellar tendinopathy, in order to synthesize modifiable factors that may be important for the management of this condition (1st study) and; 2) To propose an intervention protocol aimed at factors of the kinetic chain (addressing factors of the hip, knee and ankle joints) in comparison to the HSR protocol on pain, severity of symptoms and function, lower limb strength and flexibility and jump landing mechanics in athletes with patellar tendinopathy (2nd study). Methods: For the 1st study, a search was performed in the PubMed/MEDLINE, Web of Science, Scopus, LILACS and CINAHL databases. The 2nd study is a protocol of randomized double-blind clinical trial in which 28 male recreational athletes with patellar tendinopathy will be recruited, divided into 2 groups: Heavy-Slow Resistance Training (GTLAC; n=14), which will be treated by the protocol known as HSR; and the Kinetic Chain Group (GCC; n=14) which will be treated with strengthening of hip extensors, knee extensors and plantar ankle flexors, mobilization and stretching to improve ankle dorsiflexion, in addition to a jump landing training, aimed to improve the dissipation of forces in all joints of the lower limb during landing. Results: Thirty-one articles were identified as eligible by the search strategy and were included for qualitative synthesis (5 longitudinal and 25 cross-sectional). The results of prospective studies show that smaller flexibility in the quadriceps and hamstrings, smaller range of motion of ankle dorsiflexion, better performance in jumping with counter movement, a stiffer jump landing and higher frequency of jumps are risk factors for patellar tendinopathy. Regarding the cross-sectional studies, the results indicate that smaller hip muscle strength, a stiffer jump landing, less ankle dorsiflexion range of motion, greater subtalar pronation and less hamstrings flexibility are factors associated with patellar tendinopathy. Conclusion: Bearing in mind the multifactorial nature of patellar tendinopathy, kinetic chain risk factors and associated factors may be important aspects to be considered for the rehabilitation and potentially prevention of this condition. It is expected that, with the conclusion of the clinical trial of the present protocol, a greater understanding can be obtained on the effects of an intervention aimed at addressing factors causing knee overload in athletes with patellar tendinopathy.
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