O corpo docente do PPGCFL conta atualmente com 16 professores, sendo 12 permanentes e 4 colaboradores, todos altamente qualificados e com formações diversificadas obtidas em renomadas instituições de ensino superior. Os doutorados foram realizados em universidades brasileiras de excelência nas ciências agrárias, como UFV, UFLA, USP, UFC, UFPEL, UFRPE e UFRN. Cerca de 65% dos docentes do PPGCFL ampliaram sua formação acadêmica por meio de pós-doutorados ou estágios, incluindo experiências em prestigiadas instituições estrangeiras, como o Consejo Superior de Investigaciones Científicas, Espanha, a University of Stirling, Escócia, o Imperial College London, Inglaterra e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal.

O PPGCFL se beneficia da existência da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), campus da UFRN localizado em Macaíba, RN, que tem buscado incessantemente fortalecer sua atuação na área das Ciências Agrárias. Esse esforço é concretizado por meio dos cursos de graduação em Engenharia Florestal, Engenharia Agronômica, e outros cursos de formação tecnológica nos níveis médio, de graduação e de pós-graduação, contribuindo para a integração entre ensino, pesquisa e inovação na área.

O PPGCFL dispõe de uma infraestrutura robusta e diversificada que suporta a realização de pesquisas, desenvolvimento e inovação em diferentes áreas do conhecimento. Entre os espaços de destaque estão a Área de Experimentação Florestal (AEF), o Laboratório de Análise e Pesquisa em Sementes (LAPS-EAJ), o Laboratório de Botânica Sistemática (Labots), o Laboratório de Estudos em Biotecnologia Vegetal, o Laboratório de Genética e Melhoramento Florestal (LabGeM), o Laboratório de Produtos Florestais Não-Madeireiros (LPFNM), o Laboratório de Sementes Florestais (LASF), o Laboratório de Tecnologia Ambiental (LABTAM) e o Laboratório de Tecnologia da Madeira e Energia da Biomassa Florestal (LATEM), entre outros espaços para ensino e pesquisa.

As atividades de pesquisa do PPGCFL contam com diversas colaborações internacionais que têm contribuído na produção de artigos científicos e fortalecimento de redes de pesquisa. Entre os parceiros estrangeiros estão Antonio Pizzi, da University of Lorraine, na França, cujos estudos estão voltados para tecnologia de madeira; Joshua Ighalo, da Nnamdi Azikiwe University, na Nigéria, com foco em validação de bioabsorventes; Alistair Jump, da University of Stirling, na Escócia, reconhecido por seu trabalho em ecologia florestal e mudanças climáticas; Sly Wongchuig, da Université Toulouse, na França, que desenvolve pesquisas sobre hidrologia e mudanças climáticas; Venki Uddameri, da Texas Tech University, nos Estados Unidos, colabora em projetos sobre gestão sustentável de recursos hídricos; Vinicius Augusto de Oliveira, do Tarrant Regional Water, Estados Unidos, trabalha com modelagem hidrológica e estudos sobre os impactos das mudanças climáticas em recursos hídricos; João Paulo Fidalgo Carvalho, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto d’Ouro, em Portugal, participa de projetos voltados para a valorização de espécies florestais autóctones; e Joseph Williams Jr., da University of Tennessee, nos Estados Unidos, colabora em pesquisas sobre reprodução de plantas, além de coorientar alunos e contribuir para a produção de artigos científicos.

A autoavaliação interna revelou que os egressos do programa têm ocupado posições significativas no mercado de trabalho e no meio acadêmico. Nos últimos quatro anos, mais de 80% permaneceram atuando na área de formação, com inserções em órgãos públicos e na iniciativa privada. Alguns estão como docentes em Instituições de Ensino Superior, como UFERSA, UNIFESSPA, UEG, UFRPE e IFRN, ou como pesquisadores em pós-doutorado em instituições como UFRN e EMBRAPA. Esses e outros dados da autoavaliação têm orientado o planejamento estratégico, estabelecendo metas realistas alinhadas às demandas sociais e acadêmicas.

E-mail da coordenação: ppgcfl@eaj.ufrn.br