Banca de DEFESA: ANA CLÁUDIA COSTA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CLÁUDIA COSTA DA SILVA
DATA : 15/11/2021
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/ewz-mbmu-uuw
TÍTULO:

Investigação in silico do mecanismo de reorganização sináptica do sono. Um algoritmo para maximizar a capacidade computacional de redes neurais esparsas.

 


PALAVRAS-CHAVES:

sono. memória. inteligência artificial. redes neurais artificiais.


PÁGINAS: 88
RESUMO:

As memórias são armazenadas no cérebro pela mudança persistente da conectividade entre neurônios e o sono desempenha um papel decisivo para a persistência dessas mudanças. Pesquisas sobre a neurobiologia do sono demonstram a ativação de mecanismos de plasticidade sináptica de longa duração. Dados experimentais apontam para um duplo papel do sono, tanto no esquecimento de memórias irrelevantes quanto no reforço das lembranças mais importantes. A hipótese investigada nesta tese é de que os mecanismos de reorganização sináptica envolvidos na consolidação de memórias podem trazer vantagens na performance das redes neurais artificiais. Este trabalho visa aplicar mecanismos neurobiológicos de aprendizagem dependente de sono na aprendizagem de máquina. Para isto, foi feita uma revisão das teorias de consolidação da memória através do sono, assim como dos modelos computacionais que dão suporte a essas teorias. Com a observação de como o cérebro otimiza os recursos biológicos, a pesquisa seguiu a tendência das redes neurais artificiais onde foram aplicados conceitos presentes na aprendizagem biológica, na aprendizagem de máquina. Então foram realizadas simulações de computador para explorar a hipótese de que os mecanismos subjacentes utilizados pelo cérebro para aprendizagem biológica através do sono são capazes de otimizar o aprendizado em redes neurais artificiais. A esparsialidade sináptica pode trazer vantagens na economia de recursos sem que haja um decaimento na aprendizagem, então, usamos uma rede neural artificial esparsa para aprender diferentes conjuntos de dados e, em seguida, testar se o sono poderia reduzir ainda mais o número mínimo de sinapses que um sistema precisa para o aprendizado de padrões. As simulações foram realizadas com diferentes tamanhos de rede, diferentes níveis de esparsialidades, diversas bases de dados além de utilizar modernos frameworks e algoritmos em aprendizagem de redes neurais profundas. Os resultados corroboram a hipótese de que o sono reduz o número necessário de sinapses para que se atinja um determinado limite de aprendizagem.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2276280 - CESAR RENNO COSTA
Externo ao Programa - 1294916 - MADRAS VISWANATHAN GANDHI MOHAN
Externo à Instituição - MAURO COPELLI
Externo à Instituição - NIVALDO ANTONIO PORTELA DE VASCONCELOS - UFPE
Interno - 1507794 - RODRIGO JULIANI SIQUEIRA DALMOLIN
Presidente - 1660044 - SIDARTA TOLLENDAL GOMES RIBEIRO
Notícia cadastrada em: 05/11/2021 15:48
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