Banca de DEFESA: LEA ISIS MARTINS GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LEA ISIS MARTINS GOMES
DATA : 31/05/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Virtual (Google Meet)
TÍTULO:

Avaliação do efeito antiviral de Zinco em modelo de infecção por SARS-CoV-2 in vitro


PALAVRAS-CHAVES:

Zinco; SARS-CoV-2; COVID-19; estresse oxidativo; antiviral.


PÁGINAS: 30
RESUMO:

A infecção pelo SARS-CoV-2 pode desencadear uma resposta inflamatória exacerbada, caracterizada pela atividade excessiva do sistema imunológico na tentativa de proteger o organismo do patógeno. Ao reconhecer as partículas virais, é desencadeada uma resposta imunológica bem agressiva podendo provocar imunopatologias mediada pela liberação de citocinas pró-inflamatórias, além de eventos citopáticos nas células infectadas. O zinco (Zn) é um micronutriente essencial, que desempenha papéis fisiológicos importantes em processos celulares, desde a resposta imune, transdução de sinal, homeostase de organelas a proliferação celular, já sendo bem conhecido por desempenhar atividades antioxidante, anti-inflamatória, imunomoduladora e antiviral. Alguns estudos relacionam o papel antiviral do Zn a imunidade, atrelando sua eficácia contra a COVID-19. As propriedades antivirais do Zn podem ocorrer desde a redução da infecção viral, inibição de protease e polimerase virais. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a ação antiviral do Zn e analisar o seu potencial terapêutico em células de linhagens Calu-3 infectadas pelo SARS-CoV-2, bem como verificar o papel do estresse oxidativo em cultura de células epiteliais pulmonares infectadas por SARS-CoV-2. Para isso, foi realizado ensaio in vitro, no qual células Calu-3 foram infectadas com SARS-CoV-2 e tratadas com diferentes concentrações de Zinco e Cobalto, o qual foi utilizado como controle codependente, e as células e sobrenadante foram coletados para avaliações da carga viral, viabilidade celular, parâmetros inflamatórios e de estresse oxidativo. Dentre eles o ensaio de citotoxicidade, dosagem de LDH, dosagem de citocinas, dosagem do estresse oxidativo por meio da citometria de fluxo e quantificação da carga viral por ensaio de placa (PFU). Nossos dados demonstram que o Zn foi capaz de inibir a replicação viral em Calu-3, além de apresentar um efeito anti-inflamatório pela diminuição de produção de IL-6 e TNF-a, diminuiu o estresse oxidativo e o perfil de morte celular. Esses dados sugerem que o Zn possui potencial efeito antiviral como terapia adjuvante e poderá fornecer proteção através da diminuição da inflamação pulmonar.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 3313589 - JANAINA CRISTIANA DE OLIVEIRA CRISPIM FREITAS - nullExterno à Instituição - KLEBER JUVENAL SILVA FARIAS
Presidente - 1801992 - PAULA RENATA LIMA MACHADO
Notícia cadastrada em: 11/05/2023 22:11
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