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Dissertações |
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LAISE DIANA DOS SANTOS BRANDAO
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Prevalência e susceptibilidade antifúngica de Candida Spp implicadas na candídiase vulvovaginal em gestantes.
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Orientador : VANIA SOUSA ANDRADE
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA APARECIDA RESENDE STOIANOFF
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MARIA CELESTE NUNES DE MELO
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VANIA SOUSA ANDRADE
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Data: 27/01/2017
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A Candidíase Vulvovaginal (CVV) caracteriza-se como um processo infeccioso inflamatório da vulva e vagina, causado por leveduras do gênero Candida. Aproximadamente 75% de todas as mulheres grávidas experienciam pelo menos um episódio de CVV durante as suas vidas e 50% delas sofrem episódios recorrentes, porém os mecanismos pelos quais a gravidez estimula a colonização das espécies de Candida ainda estão sendo elucidados. Sabe-se que mulheres grávidas apresentam um aumento de duas vezes na prevalência de colonização vaginal por espécies do gênero Candida quando comparada a não gestantes. As intensas variações epidemiológicas relacionadas à CVV, e ausência de dados locais, sustentam a importância de um estudo acerca da população do gênero Candida responsável pela CVV em gestantes, e seus fatores predisponentes. Desse modo, o estudo teve como finalidade identificar fenotipicamente através de metodologias clássicas (como o microcultivo) e atuais (utilizando Chromagar e identificação automatizada), e confirmar através da análise molecular, as espécies de Candida responsáveis pela CVV em pacientes grávidas atendidas na Maternidade Escola Januário Cicco/RN, determinando a susceptibilidade destas aos antifúngicos selecionados e a associação entre os dados sociodemográficos que auxiliem na construção do perfil epidemiológico. A relevância da identificação correta em nível de espécie é justificada pela resistência a determinados antifúngicos, comum principalmente entre espécies não-albicans, incorrendo em tratamentos ineficazes, o que resulta no excesso de gasto público com atendimentos de casos recorrentes e medicamentos fornecidos à população. Os resultados da identificação foram compatíveis com o descrito na literatura por outros pesquisadores, com 95% das leveduras identificadas fenotipicamente como C. albicans, e 5% sendo da espécie C. glabrata, relatada como espécie do tipo não-albicans mais frequentemente isolada de vulvovaginites. Quanto aos testes de susceptibilidade aos antifúngicos, realizados pelo método automatizado (Vitek 2), todas as cepas se mostraram sensíveis às drogas testadas (fluocitosina, fluconazol, voriconazol, anfotericina B, caspofungina e micafungina), inclusive o espécime de C. glabrata, em contraste ao descrito na literatura, que relata a resistência ou susceptibilidade dose dependente desta aos derivados azólicos. Com relação aos fatores sociodemográficos, não foi constatada nenhuma associação, estatisticamente significativa, entre estes e o estabelecimento da CVV. Conclui-se, portanto, que o diagnóstico microbiológico da CVV é relevante para o tratamento, tendo em vista que todas as pacientes com suspeita clínica foram tratadas com antifúngicos, mas apenas 48,78% destas, foram realmente positivas, sendo a espécie C. albicans prevalente, seguida pela C. glabrata, entre as gestantes atendidas na Maternidade Escola Januário Cicco/RN.
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ÍTALO DIEGO REBOUÇAS DE ARAÚJO
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ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E CITOTÓXICA DE ÓLEO ESSENCIAL E EXTRATOS ORGÂNICOS PROVENIENTES DA Myracrodruon urundeuva (AROEIRA-DO-SERTÃO).
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Orientador : VANIA SOUSA ANDRADE
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MEMBROS DA BANCA :
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LYSETE MARIA DE ASSIS BASTOS
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VANESSA DE PAULA SOARES RACHETTI
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VANIA SOUSA ANDRADE
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Data: 30/01/2017
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Atualmente, vêm intensificando-se os estudos na área de química medicinal com intuito de elucidar novos fitofármacos, seja através da obtenção de extratos, frações, compostos isolados ou óleos essenciais que apresentem algum tipo de atividade biológica. Neste contexto, destaca-se a aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva), da família Anacardiaceae, já estudada quanto ao potencial antimicrobiano, anti-inflamatório e cicatrizante. Motivados por novas alternativas terapêuticas, considerando a crescente resistência microbiana, esse estudo avaliou a atividade antimicrobiana de produtos naturais obtidos das folhas da referida planta. Dentre estes está um óleo essencial, que foi extraído por hidrodestilação, caracterizado por RMN e GC-MS, e avaliado quanto à citotoxicidade; além de extratos orgânicos, que foram apenas analisados quanto à atividade antimicrobiana: metanólico liofilizado, obtido por decocção; clorofórmico e acetato de etila, extraídos à temperatura ambiente com seus respectivos solventes e filtrados sob pressão reduzida. A atividade antibacteriana foi avaliada pela técnica da microdiluição em caldo, na qual as CIMs foram determinadas utilizando CTT (cloreto de 2,3,5-trifenil-tetrazolium) como revelador do crescimento bacteriano, e as CBMs por meio da análise do crescimento do conteúdo dos poços em ágar BHI. A citotoxicidade do óleo foi avaliada pelo método do MTT, brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difenil tetrazólio. O óleo, na caracterização química, dentre os terpenos identificados, apresentou como constituinte majoritário o α-pineno (87,85%). Além disso, tal óleo mostrou atividade antibacteriana frente a todas as cepas testadas, onde para algumas destas ocorreu equivalência entre os valores de CIM e CBM, que foram de 0,22mg/ml para Staphylococcus aureus, 0,44mg/ml para Salmonella Enteritidis e 7mg/ml para Pseudomonas aeruginosa. Já para Staphylococcus epidermidis a CIM foi 0,11mg/ml e a CBM 0,22mg/ml. Escherichia coli foi inibida com CIM de 0,88mg/ml e CBM de 1,75mg/ml. Equivalência entre CIM e CBM foi observada para extrato metanólico frente a S. epidermidis (9,75 mg/ml). Para S. aureus, a CIM deste extrato foi de 9,75 mg/ml e a CBM 78 mg/ml. Foram resistentes a tal extrato: E. coli, S. Enteritidis e P. aeruginosa. Os extratos clorofórmico e acetato de etila foram bacteriostáticos frente às cinco cepas, porém, o clorofórmico inibiu todas com CIM de 15 mg/ml, enquanto o acetato de etila apresentou CIMs de 7,56 mg/ml para S. aureus, 1,89 mg/ml para S. epidermidis, 15,12 mg/ml para S. Enteritidis e 30,25 mg/ml tanto para E. coli quanto para P. aeruginosa. Quanto à citotoxicidade, o óleo essencial comprometeu a viabilidade celular da linhagem Vero E6, apenas na maior concentração, 4,4 mg/mL, inibindo cerca de 93,91% em 24h e 94,26% em 48h. Nas células HeLa, em 24h o óleo nessa mesma dose, teve inibição de 21%, que após 48h aumentou para 44,3%, mostrando possível ação antitumoral. Para a linhagem de células não-tumorais HEK-293, o óleo não exerceu efeito tóxico sobre as mesmas. Conclui-se que os resultados são promissores, abrindo perspectivas futuras dos produtos das folhas de M. urundeuva serem farmacologicamente viáveis.
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Nowadays, studies in the field of medicinal chemistry have been intensifying in order to elucidate new phytopharmaceuticals, either by obtaining extracts, fractions, isolated compounds or essential oils that present some type of biological activity. In this context, the aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva), of the family Anacardiaceae, already studied regarding the antimicrobial, anti-inflammatory and cicatrizant potential stands out. Motivated by new therapeutic alternatives, considering the growing microbial resistance, this study evaluated the antimicrobial activity of natural products obtained from the leaves of said plant. Among these is an essential oil, which was extracted by hydrodistillation, characterized by NMR and GC-MS, and evaluated for cytotoxicity; In addition, organic extracts, which were only analyzed for antimicrobial activity: lyophilized methanolic obtained by decoction; Chloroform and ethyl acetate, extracted at room temperature with their respective solvents and filtered under reduced pressure. The antibacterial activity was evaluated by the microdilution technique in broth, in which the MICs were determined using CTT (2,3,5-triphenyl-tetrazolium chloride) as a bacterial growth promoter, and the CBMs were analyzed by growth analysis of the contents of wells on BHI agar. The cytotoxicity of the oil was evaluated by the MTT method, 3- (4,5-dimethylthiazol-2-yl) -2,5-diphenyl tetrazolium bromide. The oil, in the chemical characterization, among the terpenes identified, had as main constituent the α-pinene (87,85%). In addition, this oil showed antibacterial activity against all strains tested, where for some of these, equivalence between MIC and MBC values, which were 0,22 mg/ml for Staphylococcus aureus, 0,44 mg/ml for Salmonella Enteritidis and 7 mg/ml for Pseudomonas aeruginosa. For Staphylococcus epidermidis the MIC was 0,11 mg/ml and the MBC was 0,22 mg/ml. Escherichia coli was inhibited with MIC of 0,88 mg/ml and MBC of 1,75 mg/ml. Equivalence between MIC and MBC was observed for methanolic extract against S. epidermidis (9,75 mg/ml). For S. aureus, the MIC of this extract was 9,75 mg/ml and the MBC 78 mg/ml. They were resistant to such extract: E. coli, S. Enteritidis and P. aeruginosa. Chloroform and ethyl acetate extracts were bacteriostatic against the five strains, but chloroform inhibited them all with MICs of 15 mg/ml, while ethyl acetate had MICs of 7,56 mg/ml for S. aureus, 1,89 mg/ml for S. epidermidis, 15,12 mg/ml for S. Enteritidis and 30,25 mg/ml for E. coli and P. aeruginosa. As for cytotoxicity, the essential oil compromised the cell viability of the Vero E6 line, only at the highest concentration, 4,4 mg/mL, inhibiting about 93,91% in 24h and 94,26% in 48h. In HeLa cells, in 24h the oil at the same dose had inhibition of 21%, which after 48h increased to 44,3%, showing a possible antitumor action. For the non-tumor cell line HEK-293, the oil had no toxic effect on them. It is concluded that the results are promising, opening future prospects for M. urundeuva leaf products to be pharmacologically viable.
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MARIA DA CONCEIÇÃO ALEXANDRE CASTRO
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AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE ESPÉCIES DO COMPLEXO Candida parapsilosis EM AMOSTRAS BIOLÓGICAS DE PACIENTES E PROFISSIONAIS DE HOSPITAIS DO NATAL/RN.
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Orientador : RAQUEL CORDEIRO THEODORO
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MEMBROS DA BANCA :
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EVELINE PIPOLO MILAN
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RAQUEL CORDEIRO THEODORO
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REGINALDO GONÇALVES DE LIMA NETO
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Data: 22/02/2017
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Dentre as espécies de Candida não-albicans, o complexo de espécies Candida parapsilosis (C. parapsilosis stricto sensu, C. orthopsilosis e C. metapsilosis) se destaca por causar infecções sistêmicas frequentes, sendo as principais fontes de infecção as mãos dos profissionais de saúde, infusões e biomateriais. Como estas espécies diferem quanto à virulência e sensibilidade antifúngica, o diagnóstico espécie-específico contribui para a escolha terapêutica mais adequada. O objetivo da pesquisa foi comparar a ocorrência das espécies crípticas do complexo Candida parapsilosis em amostras clínicas isoladas pelo LACEN-RN e pelo Centro de Patologia Clínica de Natal/RN e de mãos e boca de profissionais da saúde do Hospital Giselda Trigueiro e Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em relação às demais espécies do gênero Candida no período de agosto de 2015 a setembro de 2016. A identificação das espécies foi realizada previamente pelo equipamento Vitek e alternativamente pelo Chromagar, sequenciamento da região ITS1-5.8S-ITS2 ou PCR do intein VMA (para diferenciar espécies do complexo C. parapsilosis). Dos 163 isolados clínicos obtidos, destacam-se C. albicans (54%), C. tropicalis (18%), complexo C. parapsilosis (14%) e C. glabrata como as mais prevalentes, enquanto que dos 196 isolados de mãos e boca dos profissionais de saúde as espécies de Candida mais prevalentes foram C. albicans (4%), complexo C. parapsilosis (4%) e C. tropicalis (2%). Nossa pesquisa mostra que C. albicans ainda é a espécie mais prevalente, porém o aumento das infecções por C. tropicalis e complexo C. parapsilosis é notório e preocupante. A avaliação do perfil de susceptibilidade antifúngica das diferentes espécies do complexo C. parapsilosis, aqui estudados, não apresentaram diferenças marcantes quanto aos antifúngicos testados. Nossos dados são similares a outros estudos realizados no Brasil, que relatam o complexo C. parapsilosis como a segunda ou terceira mais frequentes entre as Candida não-albicans em infecções hospitalares, sendo este o primeiro estudo sobre a ocorrência do complexo C. parapsilosis no RN utilizando o intein VMA para identificação das espécies.
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Among Candida non-albicans species, the Candida parapsilosis complex (C. parapsilosis stricto sensu, C. orthopsilosis and C. metapsilosis) is the most frequente in systemic infections, being found in hands of health professionals, biomaterials and infusions as the main sources of nosocomial infection. Since these species have different virulence and antifungal susceptibility profiles, the species-specific diagnosis may contribute for the most suitable therapeutic choice. The aim of this research was to compare the occurrence of Candida parapsilosis species and the other Candida species in clinical samples isolated by LACEN-RN and Centro de Patologia Clínica de Natal/RN and in samples obtained in hands and buccal mucosa of health professionals from the ICU of Giselda Trigueiro and Monsenhor Walfredo Gurgel hospitals, from august 2015 to September 2015. The species identification was previously performed by Vitek equipment and alternatively by Chromagar, ITS1-5.8S-ITS2 sequencing or PCR of the VMA intein (for distinguishing among the species from C. parapsilosis complex). Among the 163 clinical isolates, C. albicans (54%), C. tropicalis (18%), C. parapsilosis complex (14%) and C. glabrata (7%) were the most prevalent, whereas in the 196 isolated collected from health professionals the most prevalent Candida species were C. albicans (4%), C. parapsilosis complex (4%) and C. tropicalis (1%). Our research shows that C. albicans is still the most prevalent species, but the increase in C. tropicalis infections and C. parapsilosis complex is notorious and worrying. The evaluation of the antifungal susceptibility profile of the different species of the C. parapsilosiscomplex studied here did not show marked differences in antifungal activity. Our data are similar to other researches carried out in Brazil, which report the C. parapsilosis complex as the second or third most frequent among Candida non-albicans in hospital infections, being this the first study on the occurrence of C. parapsilosis complex in the state of Rio Grande do Norte/RN using the VMA intein for species identification.
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MEIRE KARLA MIGUEL CRUZ SANTOS
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Receptores da imunidade inata na Leishmaniose Visceral Canina
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Orientador : PAULO MARCOS DA MATTA GUEDES
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MEMBROS DA BANCA :
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PAULO MARCOS DA MATTA GUEDES
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VALTER FERREIRA DE ANDRADE NETO
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MARIA ADELAIDE DO VALLE MATTA
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Data: 23/02/2017
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Cães são os reservatórios primários dos parasitos do gênero Leishmania. Receptores da imunidade inata fazem a detecção precoce do parasito e conduzem a imunidade adaptativa específica na tentativa de controlar a infecção. Entretanto, poucos estudos tem investigado a correlação entre a expressão de receptores da imunidade inata e a resistência ou susceptibilidade em cães infectados por Leishmania infantum. O objetivo deste estudo foi correlacionar os achados clínicos em cães naturalmente infectados por L. infantum à expressão de receptores da imunidade inata (Toll Like Receptors-TLRs e Nod Like Receptors-NLRs). Inicialmente, o soro de 76 cães foi coletado no Centro de Controle de Zoonoses de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. A positividade dos cães para L. infantum foi confirmada pela reatividade nos testes de ELISA e DPP®. Os cães foram clinicamente avaliados e classificados como sintomáticos (n=19), oligossintomáticos (n=19), assintomáticos (n=19) e não infectados (n=19). Os cães naturalmente infectados por L. infantum e controles não infectados foram eutanasiados e fragmentos de fígado foram coletados para quantificação da expressão de RNAm de TLRs (TLR1-9), NLRs (NOD1, NOD2, NLRP1 e NLRP3) citocinas (IL1β, IL-6, IL-12, IL-10, TNFα, IFN-γ) e iNOS com auxilio da técnica de PCR em tempo real. Os resultados demonstram o aumento na expressão da maioria dos receptores do tipo Toll e do tipo Nod nos cães naturalmente infectados por L. infantum, comparado a animais não infectados. Entretanto, cães sintomáticos apresentaram maior expressão de TLR1, TLR2, TLR3, TLR4, TLR5, TLR7, TLR8, NLRP1, NLRP3, NOD1 e IL-1β quando comparado a animais assintomáticos, mostrando significante aumento na transcrição destas moléculas com a progressão da doença. Por outro lado, cães assintomáticos apresentaram maior expressão de RNAm de citocinas (IFN-γ, IL-12) e iNOS quando comparado a animais oligossintomáticos e sintomáticos. Este estudo gerou novos conhecimentos envolvendo receptores da imunidade inata (TLRs, NLRs, NLRPs) na leishmaniose visceral canina (LVC), podendo servir de base para o melhor entendimento dos mecanismos de resistência ou susceptibilidade à infecção por L. infantum em cães, bem como dar subsídio a estratégias profiláticas para o controle da LVC.
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Dogs are the primary reservoirs of parasites of the Leishmania genus. Innate immune receptors perform early detection of the parasite and lead to specific adaptive immune response in attempt to infection control. However, few studies have investigated a correlation between the expression of innate immunity receptors and the resistance or susceptibility pattern in dogs naturally infected with Leishmania infantum. The aim of this study was to correlate the clinical status of dogs naturally infected with L. infantum with the mRNA expression levels of innate imune receptors (Toll like receptors-TLRs and Nod Like Receptors-NLRs). Initially, serum of 76 dogs was collected at the Zoonoses Control Center in Natal, Rio Grande do Norte, Brazil. The L. infantum infection in dogs was confirmed by ELISA and DPP® tests. Subsequently, animals were clinially evaluated and classified as asymptomatic (n=19), oligosymptomatic (n=19), symptomatic (n=19) and uninfected (n=19). Dogs naturally infected by L. infantum and uninfected controls were euthanasied and liver samples were collected to quantify mRNA expression of TLRs (TLR1-9), Nod Like receptors-NLRs (NOD1, NOD2, NLRP1, NLRP3), cytokines (IL1β, IL-6, IL-12, IL-10, TNFα, IFN-γ) and iNOS using real-time PCR. The results demonstrate the increased expression of almost all TLRs and NLRs in dogs naturally infected by L. infantum compared with uninfected animals. However, symptomatic dogs showed higher expression of TLR1, TLR2, TLR3, TLR4, TLR5, TLR7, TLR8 NLRP1, NLRP3, NOD1 and IL-1β than asymptomatic animals, revealing significant up regulation of transcription with disease progression. On the other hand, asymptomatic dogs presented greater cytokine mRNA expression (IFN-γ, IL-12) and iNOS when compared to oligosymptomatic and asymptomatic animals. This study unveil new knowledge involving innate immunity receptors (TLRs, NLRs, NLRPs) and cytokines in canine visceral leishmaniasis and may be used as a basis for better understanding of resistance or susceptibility mechanisms in dogs infected with L. infantum, as well as prophylactic strategies to control canine visceral leishmaniasis.
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POLYANNA SILVA MOREIRA
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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIVIRAL DE EXTRATOS OBTIDOS DA FOLHA E FRUTO DE Morinda citrifolia CONTRA O VÍRUS DENGUE.
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Orientador : PAULA RENATA LIMA MACHADO
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MEMBROS DA BANCA :
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NALU TEIXEIRA DE AGUIAR PERES
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PAULA RENATA LIMA MACHADO
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VANIA SOUSA ANDRADE
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Data: 23/02/2017
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A dengue é uma arbovirose que afeta o homem, gerando uma problemática na saúde pública do mundo, especialmente em países tropicais os quais apresentam condições que favorecem a disseminação do mosquito Aedes aegypti. Atualmente, dentre as várias estratégias para controle da doença, ainda não se tem uma vacina eficaz ou um antiviral capaz de combater essa infecção. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade antiviral da folha e frutos da planta Morinda citrifolia L. em cultura de células Vero infectadas com vírus dengue-2. Inicialmente foram obtidos os extratos brutos (hidroetanólico) e as respectivas frações: hexano, clorofórmio e acetato de etila, seguida da análise cromatográfica. O teste de citotoxicidade do extrato bruto, resíduo aquoso e frações foram realizados em cultura de células Vero pelo método MTT, nas concentrações de 1000; 500; 250; 125; 62,5; 31,2 μg/mL. O ensaio antiviral foi conduzido através das seguintes estratégias: células infectadas com DENV-2 (controle positivo); células mantidas com meio de cultura (controle negativo); células infectadas com DENV-2 e tratadas com o extrato ou frações. Após cinco dias de infecção a viabilidade celular foi avaliada pelo método de MTT e o sobrenadante da cultura foi utilizado para quantificação viral por Unidade Formadora de Placa (PFU). Os resultados demonstraram que a análise cromatográfica dos extratos e frações revelou um padrão distinto de bandas, a qual foi possível verificar bandas sugestivas para saponinas, terpenos e flavonóides. Tais extratos e frações não foram tóxicos as culturas de células, com exceção do tratamento das células com a fração clorofórmio obtido da folha e as frações hexano e acetato de etila do fruto verde, levando a uma viabilidade próxima de 65%. No ensaio antiviral o controle positivo apresentou viabilidade celular em torno de 60% após cinco dias de infecção. No tratamento com os compostos obtidos da folha observou-se que ao adicionar a fração de acetato de etila às células infectadas, estas mantiveram uma viabilidade celular próximo a 100% na concentração de 1000μg/mL e a 85% nas concentrações de 500 e 250μg/mL. O tratamento com a fração hexano apresentou uma viabilidade superior ao controle positivo em todas as concentrações. No entanto, na fração clorofórmio, a viabilidade manteve-se elevada apenas nas concentrações de 500 e 250μg/mL. O extrato bruto e a fração residual aquosa não demonstraram atividade antiviral. As células tratadas com o extrato e as diferentes frações obtidas dos fruto maduro e verde, apresentaram de um modo geral uma viabilidade celular próxima de 100% nas concentrações de 500 e 1000 μg/mL no fruto maduro e apenas 1000 μg/mL no fruto verde, com exceção das células que foram tratadas com a fração clorofórmio, na qual não foi possível observar nenhuma diferença significativa quando comparado ao controle positivo. Na quantificação viral observou-se que as células tratadas com as frações hexano e clorofórmio obtidos da folha e também os extratos brutos obtidos dos frutos maduro e verde tiveram ação antiviral, resultando na diminuição total da carga viral. Finalmente, a partir desse estudo podemos identificar uma possível atividade antiviral dos compostos obtidos de Morinda citrifolia contra o DENV-2.
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NAYANA LUIZA SOARES DE ARAUJO GARCIA
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Expressão de quimiocinas em pacientes portadores das diferentes formas clínicas crônicas da doença de Chagas
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Orientador : PAULO MARCOS DA MATTA GUEDES
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MEMBROS DA BANCA :
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MANUELA SALES LIMA NASCIMENTO
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PAULO MARCOS DA MATTA GUEDES
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RENATA ANTONACI GAMA
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Data: 24/02/2017
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As quimiocinas são conhecidamente participantes do influxo leucocitário no processo inflamatório, que é importante no desenvolvimento da cardiomiopatia chagásica e da forma digestiva da doença de Chagas. Neste estudo foi avaliada a expressão de RNAm de quimiocinas (CCL1, CCL2, CCL3, CCL4, CCL5, CCL17, CCL22, CCL24, CCL27, CCL28, CXCL9, CXCL10) e receptores de quimiocinas (CCR2, CCR3, CCR4, CCR5, CCR6, CCR7, CCR8, CCR10, CXCR3) em pacientes chagásicos crônicos com as formas clínicas indeterminada (n=18), cardíaca (n=17), cardiodigestiva (n=15) e digestiva (n=15). A expressão relativa de RNAm foi aferida por PCR em tempo real a partir de células mononucleares do sangue periférico. Pacientes portadores da forma cardíaca da doença apresentaram maior expressão de RNAm de CXCL9, CXCL10, CCR5 e CXCR3, quando comparado a pacientes com a forma indeterminada da doença. Pacientes com a forma digestiva exibiram uma maior expressão relativa de RNAm de CCR3 em relação a pacientes com a forma cardíaca e indeterminada; houve ainda correlação positiva entre a expressão deste receptor e a dilatação do sigmoide. Em pacientes portadores da forma cardiodigestiva houve elevada expressão de RNAm de CCL5, quando comparado à pacientes com a forma indeterminada e cardíaca. As quimiocinas CCL1, CCL2, CCL3, CCL4, CCL17, CCL22, CCL24, CCL27 e CCL28 e os receptores de quimiocinas CCR2, CCR4, CCR6, CCR7, CCR8 e CCR10 não apresentaram diferenças significativas em suas expressões de RNAm entre os diferentes grupos clínicos. Nossos resultados mostram que pacientes cardiopatas apresentaram maior expressão de RNAm de CXCL9, CXCL10, CCR5 e CXCR3, quimiocinas e receptores de quimiocinas que induzem a migração de linfócitos do perfil Th1, possivelmente contribuindo para maior miocardite e dano cardíaco. Por outro lado, pacientes portadores da forma digestiva apresentaram maior expressão de CCR3, receptor de quimiocinas envolvido na migração de linfócitos do perfil Th2.
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Chemokines act in the recruitment and accumulation of leukocytes during the inflammatory process and plays an important role in the development of the different clinical forms of Chagas’ disease. The aim of this study was to evaluate the mRNA expression of chemokines (CCL1, CCL2, CCL3, CCL4, CCL5, CCL17, CCL22, CCL24, CCL27, CCL28, CXCL9, CXCL10) and chemokine receptors (CCR2, CCR3, CCR4, CCR5, CCR6, CCR7, CCR8, CCR10, CXCR3) in chronic chagasic patients with indeterminate (n=18), cardiac (n=17), digestive (n=15) and cardiodigestive (n=15) clinical forms. The mRNA expression was performed in peripheral-blood mononuclear cells by real-time PCR. Patients with the cardiac form displayed higher mRNA expression of CXCL9, CXCL10, CXCR3 and CCR5, than patients with indeterminate form. On the other hand, patients with the digestive form showed high expression of CCR3, when compared to patients with indeterminate and cardiac clinical forms of the disease. In addition there was possible a positively correlation beteween CCR3 mRNA expression and sigmoid dimension. The chemokine CCL5 had higher mRNA expression in cardiodigestive patients compared to those with the cardiac and indeterminate forms. The chemokines CCL1, CCL2, CCL3, CCL4, CCL17, CCL22, CCL24, CCL27, CCL28, and the chemokine receptors CCR2, CCR4, CCR6, CCR7, CCR8 and CCR10 did not show significant differences in mRNA expression among the patients with the different clinical forms. CXCL9, CXCL10, CXCR3 and CCR5 participate in the migration of Th1-profile cells and the high expression in patients with chagasic cardiomyopathy indicates their contribution in the cardiac inflammatory process. Patients with digestive form showed high of CCR3 mRNA expression which is involved with Th2 immune profile, indicating possible polarization for this profile in development of digestive form of disease.
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JOÃO CIRO FAGUNDES NETO
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE CHIKUNGUNYA EM HUMANOS E VETORES: PROPOSTA DE MODELO PARA O MUNICÍPIO DE NATAL-RN
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Orientador : JOSELIO MARIA GALVAO DE ARAUJO
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MEMBROS DA BANCA :
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HECTOR GABRIEL ROMERO BRUNETTO
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JOSELIO MARIA GALVAO DE ARAUJO
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LEONARDO CAPISTRANO FERREIRA
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RENATA ANTONACI GAMA
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Data: 24/02/2017
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O vírus Chikungunya (CHIKV) foi primeiro isolado de soro humano durante um surto de doença febril na Tanzânia em 1953. O vírus é um membro da família Togaviridae, gênero Alphavirus. A doença causada por CHIKV, conhecida como febre chikungunya, é clinicamente caracterizada por febre, cefaléia, mialgia, exantema e artralgia - os sintomas mais pronunciados, que podem persistir por meses ou anos em alguns pacientes e às vezes evoluem para artropatia crônica incapacitante. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um modelo de vigilância de chikungunya em humanos e vetores no município de Natal-RN. Foram estudados culicídeos e casos humanos com sinais e sintomas compatíveis com infecção por chikungunya, recebidos durante o período de fevereiro a julho de 2016, provenientes de busca ativa feita pela equipe de vigilância epidemiológica do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Natal. O RNA viral foi extraído utilizando o kit QIAamp Viral. A pesquisa dos Chikungunya foi realizada através da técnica de transcrição reversa seguida da reação em cadeia da polimerase em tempo real (Sistema TaqMan). Foram estudados 104 casos humanos. Um total de 57 (54,8%) casos foram positivos para Chikungunya. Nas amostras de vetores, um total de 816 fêmeas foram investigadas, sendo 421 (51,59%) Aedes aegypti, 312 (38,23%) Aedes albopictus, 56 (6,86%) Wyeomyia spp, 23 (2,81%) Culex quinquefasciatus, 3 (0,36%) Ochlerotatus scapularis e 1 (0,12%) Haemagogus leucocelaenus. Um total de 5 pools de Aedes aegypti foram positivos para Chikungunya, representando uma Taxa de Infecção Mínima (MIR) igual a 11,87. Dois pools de Aedes albopictus foram positivas para Chikungunya (MIR = 6,41). Foi possível detectar o vírus Chikungunya em 1 pool de Wyeomyia spp (MIR = 17,85). O CHIKV não foi identificado nos pools das espécies Ochlerotatus scapularis e Haemagogus leucocelaenus. O modelo de vigilância de chikungunya aqui proposto em humanos e vetores forneceu informações precisas ao Centro de Controle de Zoonoses de Natal-RN sobre os locais com maior circulação de arbovírus e presença de vetores. Essas informações permitiram direcionar ações locais de controle vetorial para o controle da epidemia de Chikungunya no Município de Natal.
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KERCIA MONALINE DE SOUZA JOVENTINO
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Monitoramento da infecção por citomegalovírus em pacientes submetidos a transplante renal.
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Orientador : PAULA RENATA LIMA MACHADO
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MEMBROS DA BANCA :
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IGOR THIAGO BORGES DE QUEIROZ E SILVA
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PAULA RENATA LIMA MACHADO
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VALERIA SORAYA DE FARIAS SALES
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Data: 20/03/2017
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A infecção por citomegalovírus (CMV) é uma importante complicação após o transplante renal. O uso de imunossupressores na prevenção de rejeição ao aloenxerto pode desencadear mudanças no comportamento de agentes infecciosos, como, o CMV, sendo importante o desenvolvimento de medidas preventivas, como o seguimento viral pós-transplante, para limitar o impacto clínico deste vírus. O objetivo do estudo foi monitorar a infecção pelo citomegalovírus em pacientes submetidos a transplante renal no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), Natal, Rio Grande do Norte. Neste estudo prospectivo foram incluídos 165 pacientes que realizaram transplante renal no HUOL no período de 2013 a 2016. Amostras de sangue periférico foram coletadas na 2ª, 4ª, 8ª, 12ª e 24ª semanas após o transplante. A detecção molecular do CMV foi realizada pela nested-PCR e a quantificação da carga viral do CMV pela PCR em tempo real. O DNA do CMV foi detectado em 98 (59,4%) pacientes após o transplante. Destes, 81 (82,7%) apresentaram perfil sorológico D+/R+, 7 (7,1%) D+/R-, 9 (9,2%) D-/R+ e 1 (1,0%) D-/R-. A infecção pelo CMV foi significativamente correlacionada ao uso de everolimus (p= 0,0008) e timoglobulina (p=0,0042). Quarenta e três pacientes apresentaram números de cópias superiores ao ponto de corte (5000 cópias/mL) com sinais e sintomas relacionados a infecção pelo CMV, tais como distúrbio gastrointestinal, febre, leucopenia, trombocitopenia, mialgia e artralgia. O ponto de corte apresentou sensibilidade de 67,2% e especificidade de 70,1%. A mediana da carga viral dos pacientes foi de 4017 cópias/mL na 2ª semana, 4.610 cópias/mL na 4ª semana, 5700 cópias/mL na 8ª semana, 5027 cópias/mL na 12ª semana e 3529,14 cópias/mL na 24ª semana pós-transplante. Nossos resultados demonstraram que a PCR em tempo real pode ser utilizada para monitorar infecções sintomáticas pelo CMV.
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CAMILA CRISTINA GUIMARÃES NOBRE
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Expressão do Fator Inibitório da Migração de Macrófagos e do Fator de Permeabilidade Vascular em lesões da cérvice uterina induzidas pelo papilomavírus humano
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Orientador : JOSE VERISSIMO FERNANDES
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSE VERISSIMO FERNANDES
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JOSELIO MARIA GALVAO DE ARAUJO
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RICARDO NEY OLIVEIRA COBUCCI
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THALES ALLYRIO ARAUJO DE MEDEIROS FERNANDES
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Data: 31/05/2017
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O câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais frequente em mulheres no Brasil, sendo a sua frequência menor apenas do que aquela observada para o câncer de pele não-melanoma e câncer de mama. O fator inibitório da migração de macrófagos (MIF) é produzido por diferentes tipos de células e participa de uma cadeia complexa de eventos que favorece o processo de carcinogênese, sendo possível observar um alto nível de expressão em quase todos os tipos de câncer humano, entre eles no câncer do colo do útero. O MIF também induz a um aumento dose dependente na excreção do fator de crescimento de endotélio vascular (VEGF), que promove a angiogênese, o crescimento tumoral e a migração dessas células no câncer do colo do útero. O objetivo deste estudo foi investigar a presença de MIF e VEGF em pacientes que apresentam ou não lesões do colo do útero, no intuito de identificar a existência de uma relação direta entre a presença dos marcadores MIF e VEGF com o grau da lesão do paciente, bem como, com a presença do papilomavírus humano (HPV). Foram incluídas no estudo 45 mulheres que haviam sido encaminhadas para a Maternidade Januário Cicco com suspeita de lesões na cérvice uterina. As pacientes que aceitaram participar do estudo responderam a um questionário, para obtenção de dados sócio-demograficos, seguido de exame clínico. Das mulheres que se submeteram a colposcopia, foram coletados dois fragmentos de tecido do colo do útero, um para análise histopatológica e outro para detecção do HPV por PCR convencional. A expressão dos biomarcadores, MIF e VEGF, foi detectada pela técnica de imuno-histoquímica. A área positiva de cada biomarcador foi lida e quantificada utilizando o programa ImageJ® e o resultado foi analisado através do programa de estatística SPSS® Statistics. Das 45 pacientes incluídas no estudo, 20% apresentaram resultado do exame citológico dentro dos padrões de normalidade, enquanto que 80% apresentaram algum tipo de alteração no exame; sendo 35,55% lesões do tipo LSIL e 44,44% lesões do tipo HSIL. A taxa de prevalência global de infecção genital pelo HPV foi de 80%, sendo 86,1% em pacientes com lesão. A expressão média do VEGF e do MIF tiveram um aumento gradativo quando comparado entre as pacientes normais, LSIL e HSIL, correspondendo respectivamente aos seguintes valores, 19,62, 41,59 e 55,42 para o VEGF e 4,36, 9,44 e 22,86 para MIF. Foi possível verificar uma correlação moderada positiva entre a expressão de MIF e VEGF (r = 0,523, p = <0,001). Por meio deste trabalho pôde-se concluir que a presença do vírus HPV está diretamente associada à presença de lesão na cérvice uterina. O VEGF e o MIF estão correlacionados e envolvidos indiretamente no processo de displasia cervical, desempenhando um importante papel nos diferentes graus de lesões. Existe uma relação significativa entre a presença do papilomavírus e o grau de lesão, como também existe uma correlação positiva entre o VEGF e o MIF. Não foi encontrada associação entre a presença do HPV e os níveis de MIF e VEGF. Ambos biomarcadores têm uma associação significativa com o grau de lesão do colo do útero.
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