ANÁLISE GEOESTATÍSTICA PARA O ESTUDO DA VARIABILIDADE ESPACIAL DE EXTREMOS DA PRECIPITAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA PIANCÓ-PIRANHAS-AÇU
Precipitação Pluvial; Krigagem Ordinária; Krigagem Indicatriz; Análise de Resíduos; Acurácia.
Este estudo visa analisar a variabilidade espacial da precipitação na Bacia Hidrográfica
Piancó-Piranhas-Açú (BHPPA) por meio de metodologias fundamentadas em Geoestatística. No decorrer do trabalho foram apresentadas concepções teórico-
conceituais sobre extremos climáticos de precipitação, possíveis impactos ambientais, e socioeconômicos. Além disso, discutiu-se etapas de como o papel da Geoestatística no
estudo da variabilidade espacial da precipitação, captando o grau de continuidade espacial
da precipitação acumulada anual. Entre as metodologias disponíveis, utilizou-se a Krigagem Ordinária e Indicatriz, que são duas técnicas de interpolação Geoestatística amplamente utilizadas para a interpolação espacial. Com a Krigagem Ordinária mapeou-
se a variabilidade espacial da precipitação anual, e com a Krigagem Indicatriz mapeou-
se a variabilidade espacial do risco de eventos extremos de precipitação na BHPPA, através dos percentis. Por fim, verificou-se que o quadrimestre mais chuvoso com a distribuição mais regular correspondeu de janeiro a abril, com o pico em março, os meses pouco chuvosos abrangeu maio, junho e julho, e os meses mais secos foi de agosto a novembro. Além disso, também se verificou que as áreas mais secas estão ao Norte da bacia hidrográfica, no Rio Grande do Norte juntamente com o extremo a leste do Seridó Paraibano, ao avançar no sentido Oeste, na região central se encontra acúmulos de precipitação intermediárias, e por fim, no final do sentido Oeste estão os maiores acúmulos de precipitação.