Banca de DEFESA: ROSARIA RODRIGUES FERREIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROSARIA RODRIGUES FERREIRA
DATA : 21/05/2021
HORA: 08:30
LOCAL: VÍDEO CONFERÊNCIA
TÍTULO:

ASPECTOS AMBIENTAIS DE SUPERFÍCIE NO BIOMA CAATINGA SOB PERSPECTIVA OBSERVACIONAL E DE MODELAGEM REGIONAL


PALAVRAS-CHAVES:

Balanço de energia; Floresta tropical sazonalmente seca; CO2; BRAMS


PÁGINAS: 92
RESUMO:

Na região tropical, o bioma Caatinga tem um papel fundamental na manutenção do balanço de energia superficial e de dióxido de carbono (CO2). Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar como os fluxos dos componentes do balanço de energia e das variáveis que representam o balanço de CO2 se comportam no bioma Caatinga, através do uso de dados medidos in situ e com a utilização de um modelo dinâmico regional. Buscou-se avaliar a destreza e habilidade de simulações com o modelo dinâmico Brazilian Developments on the Regional Atmospheric Modelling System (BRAMS) versão 5.3 que esteve acoplado ao módulo de superfície Joint UK Land Environment Simulator (JULES) versão 3.0. Além disso, foi realizada uma avaliação sobre a dinâmica do CO2 através da produtividade primária bruta (GPP). Os dados de GPP foram obtidos do produto de sensoriamento remoto MOD17A2H estimados a partir do sensor orbital Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS). Os dados observacionais utilizados como parâmetro de validação do modelo BRAMS, foram oriundos de uma campanha experimental que proveu informações sobre a Caatinga, através do método de covariância de vórtices turbulentos (Eddy Covariance). Os resultados mostraram que o modelo BRAMS representou satisfatoriamente o regime de chuvas quando comparado às demais bases de dados. Quanto aos parâmetros medidos de superfície, o modelo BRAMS apresentou melhor habilidade no mês seco para as variáveis temperatura do ar (Tar), umidade relativa do ar (UR), fluxo de calor sensível (H), fluxo de calor no solo (G) e balanço de energia (Rn) e uma habilidade ruim para o fluxo de calor latente (LE). Também foi visto que para o mês seco, com exceção do fluxo LE (correlação r=0,59), as demais variáveis simuladas apresentaram correlação acima de 0,80. No mês chuvoso o Tar, LE e Rn tiveram r>0,90. Além disso, observou-se que o G apresentou o maior desvio e superestimação em relação à observação, mesmo tendo uma alta correlação (r>0,80) nas duas estações. De modo geral, após avaliar a habilidade de simulações com o BRAMS no bioma Caatinga, sugere-se que este modelo pode ser utilizado como ferramenta de estudo para a região. Porém, é necessário que haja melhorias, principalmente em relação à parametrização de Solo-Vegetação-Atmosfera associada ao JULES. A respeito da avaliação do CO2 através da GPP, este estudo mostrou que o produto MOD17A2H representou a variabilidade mensal da GPP na Caatinga com correlação r=0,65 e R2=0,43, no entanto, embora o produto possa descrever o comportamento anual do GPP na Caatinga, são necessárias melhorias para representar com mais qualidade a GPP medida pelo sistema Eddy Covariance.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2086472 - BERGSON GUEDES BEZERRA
Interno - 1752417 - CLAUDIO MOISES SANTOS E SILVA
Interna - 049.212.764-63 - DANIELE TÔRRES RODRIGUES - UFPI
Externo à Instituição - Demerval Soares Moreira - UNESP
Externo à Instituição - RÔMULO SIMÕES CEZAR MENEZES - UFPE
Notícia cadastrada em: 07/05/2021 10:07
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