PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de QUALIFICAÇÃO: JEANNE RAQUEL DE ANDRADE FRANCO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JEANNE RAQUEL DE ANDRADE FRANCO
DATA : 10/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meets
TÍTULO:

Interações da Vegetação Herbácea e Arbórea: Implicações para Restauração Ecológica e Conservação no Semiárido



PALAVRAS-CHAVES:

áreas degradadas; Caatinga; espécies invasoras; semiárido; sucessão; trepadeiras; vegetação herbácea



PÁGINAS: 181
RESUMO:

O bioma Caatinga apresenta uma das maiores florestas tropicais sazonalmente secas do mundo que abriga alta diversidade de espécies. Apesar disso, esse bioma é susceptível à distúrbios antropogênicos e à invasão de espécies exóticas, o que leva à perda de espécies nativas. Formas de vida não arbóreas também contribuem para riqueza e funcionamento do ecossistema, mas pouco se conhece sobre as interações entre as comunidades herbáceas e arbóreas. O objetivo do primeiro capítulo foi avaliar a influência da vegetação herbácea sobre a colonização de duas espécies nativas Anadenanthera colubrina e Astronium urundeuva e uma espécie axótica Leucaena leucocephala em uma área degradada. Nós encontramos que a vegetação herbácea prejudica o crescimento das espécies arbóreas nativas e apresenta efeito neutro sobre a germinação, estabelecimento e crescimento da espécie exótica. Esses resultados traz importantes questões sobre métodos de restauração com espécies nativas e manejo de espécies exóticas na Caatinga. O objetivo do segundo capítulo foi avaliar como a diversidade de árvores (controle, 1, 2, 4, 8 e 16 espécies) e suas composições afetam a riqueza, a porcentagem de cobertura, a altura e a composição da vegetação herbácea. A diversidade não afetou a riqueza, altura e porcentagem de cobertura da vegetação herbácea, entretanto, ocorreu diferenças nas porcentagens de cobertura por espécie entre os níveis de diversidade de arbóreas. A composição interferiu na altura, porcentagem de cobertura, riqueza e composição da vegetação herbácea, indicando que a composição de espécies durante a fase inicial de crescimento de arbóreas é importante para o planejamento de métodos de restauração. O objetivo do terceiro capítulo foi avaliar como a porcentagem de cobertura, a riqueza e a estrutura da vegetação herbácea, incluindo as interações com a diversidade arbórea, afetam o crescimento e a sobrevivência das mudas de 16 espécies arbóreas nativas. Ocorreu efeitos negativos e positivos para as interações entre a vegetação herbácea e arbórea. Os tratamentos de diversidade e a riqueza de herbáceas apresentaram efeitos mais fortes no crescimento e na sobrevivência das espécies arbóreas em comparação a porcentagem de cobertura e altura da vegetação herbácea. O quarto capítulo foi avaliar o efeito de trepadeiras herbáceas sobre o crescimento e a sobrevivência de espécies arbóreas em 2019 e avaliar a dinâmica de incidência de trepadeiras ao longo do tempo (2017 a 2019) e nos diferentes níveis de diversidade de arbóreas. O quinto capítulo faz parte da elaboração de um guia de campo sobre as espécies herbáceas da Caatinga, incluindo ervas, gramíneas, trepadeiras, subarbustos e arbustos. O guia apresenta as descrições botânicas, as formas de vida, as distribuições e a importância ecológica, social e econômica de cada espécie.



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1837921 - ALEXANDRE FADIGAS DE SOUZA
Presidente - 1677189 - GISLENE MARIA DA SILVA GANADE
Externo à Instituição - JOMAR GOMES JARDIM - UFSB
Notícia cadastrada em: 29/11/2021 17:08
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