PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de QUALIFICAÇÃO: VAGNER LACERDA VASQUEZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VAGNER LACERDA VASQUEZ
DATA : 18/12/2020
HORA: 14:00
LOCAL: remoto
TÍTULO:

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ESTRUTURA DA PAISAGEM PARA PRIMATAS ENDÊMICOS DA MATA ATLÂNTICA


PALAVRAS-CHAVES:

Cobertura florestal; Hotspot; MaxEnt; Modelagem de adequabilidade de habitat; Unidades de Conservação


PÁGINAS: 50
RESUMO:

A Mata Atlântica é um bioma essencial à conservação dos primatas, grupo de mamíferos com maior número de espécies ameaçadas de extinção. As principais ameaças que causam a extinção dessas espécies são as mudanças climáticas e a perda de habitat. Neste contexto, buscamos responder duas perguntas neste trabalho: (i) as unidades de conservação são eficientes em representar áreas climaticamente adequadas para primatas da Mata Atlântica? e (ii) sabendo que as distribuições geográficas previstas pelo clima desses primatas mudarão, como está a cobertura florestal nas áreas de congruência entre as distribuições geográficas atuais e previstas para o futuro dessas espécie? Nós comparamos a adequabilidade atual e futura para primatas da Mata Atlântica dentro nas unidades de conservação (UC) com aquela dentro das distribuições. Para responder à segunda pergunta, nós calculamos a cobertura florestal nas áreas exclusivas da distribuição atual das espécies (EA), áreas de sobreposição entre distribuição atual e futura (INT) e áreas exclusivas da distribuição prevista para as espécies no futuro (EF). A captura de valores de adequabilidade foi mais alta no clima atual, onde as unidades de conservação (UC, UCPI e UCUS) conseguiram capturar os valores de adequabilidade mais altos disponíveis. Houve uma concentração de valores de adequabilidade baixos nos cenários climáticos futuros, possivelmente devido ao processo de savanização das florestas tropicais em decorrência das mudanças climática. Em geral, as proporções de cobertura florestal foram maiores em EA do que em EF e INT. A menor cobertura florestal disponível nas áreas de sobreposição entre a distribuição atual e futura indica que as espécies poderão ter dificuldades para se dispersar para novas áreas. Nossos resultados demonstram que as mudanças climáticas irão afetar drasticamente a adequabilidade do habitat e a cobertura florestal nas distribuições futuras dos primatas endêmicos da Mata Atlântica.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2319234 - GUILHERME ORTIGARA LONGO
Externa à Instituição - MARINA ANTONGIOVANNI DA FONSECA
Externa ao Programa - 704.729.711-15 - MARÍLIA BRUZZI LION - UFRN
Presidente - 1914239 - MIRIAM PLAZA PINTO
Notícia cadastrada em: 30/11/2020 13:23
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