PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: FERNANDA LAMIN HENRIQUE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FERNANDA LAMIN HENRIQUE
DATA : 18/02/2020
HORA: 13:30
LOCAL: Laboratório Didático I
TÍTULO:

Padrões espaço-temporais da produtividade vegetal na Caatinga


PALAVRAS-CHAVES:

geoprocessamento ;  índice de vegetação  ; estabilidade ecossistêmica; ;  Caatinga  ; ecossistemas semi-áridos; paisagem


PÁGINAS: 40
RESUMO:

Os padrões ecossistêmicos da vegetação estão bem relacionados a fatores climáticos em ambientes sazonais. A chuva é um recurso limitante em ambientes áridos, mas há evidências que na ausência de precipitação, aspectos geográficos como o terreno e fatores climáticos como o balanço hídrico, contribuam para a estabilização da produtividade primária. Utilizando dados geoprocessados, nós testamos a influência da altitude, do déficit hídrico e do tipo de vegetação (formação florestal, formação campestre e formação savânica) na produtividade primária e na estabilidade desta função ecossistêmica no domínio da Caatinga. Nós esperamos que a altitude influencie positivamente tanto a produtividade primária, quanto a estabilidade, enquanto o déficit hídrico tenha um efeito negativo. Acreditamos que regiões florestais dependam mais do aumento da elevação, enquanto as fisionomias herbáceo-arbustivas sejam mais fortemente controladas pelo déficit hídrico. Nós mapeamenos a Caatinga em maior e menor produtividade e estabilidade, com base na divisão pela mediana, e, modelamos a estrutura temporal dessas mudanças sazonalmente, através de uma função de correlação cruzada, para verificar o quão estável a Caatinga é. A influência da altitude e do déficit hídrico na produtividade primária diferem individualmente conforme o tipo de vegetação. Ainda, encontramos uma variação entre os diferentes tipos de vegetação, do efeito sobre a estabilidade, quando a altitude e o déficit hídrico interagem entre si. O déficit hídrico afeta negativamente a produtividade primária e a estabilidade, e parece ter maior influência que a altitude, que age com um efeito positivo. As áreas mais produtivas e estáveis, que a longo prazo, compõe 37,5% da Caatinga, decaem para 10% em outubro, numa escala sazonal. A mudança mais forte acontece quase que instantaneamente devido à diminuição de locais com maior produtividade com a seca, mostrando que poucas áreas realmente se mantém estáveis nos períodos mais críticos. Entender quais processos influenciam nos padrões descritos são importantes em termos de conservação, para prever os locais que podem sofrer mais com as mudanças que a Caatinga têm enfrentado na mudança do uso do solo e do clima.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1678202 - CARLOS ROBERTO SORENSEN DUTRA DA FONSECA
Presidente - 1718346 - EDUARDO MARTINS VENTICINQUE
Externo à Instituição - THIAGO SANNA FREIRE SILVA - UNESP
Notícia cadastrada em: 03/02/2020 09:15
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