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Banca de DEFESA: BRUNO DE SOUZA MAGGI

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRUNO DE SOUZA MAGGI
DATA : 30/08/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de reuniões – Prédio de Ecologia
TÍTULO:

Coloração e Seleção Sexual em Tropidurus hispidus


PALAVRAS-CHAVES:

Escolha da fêmea, competição entre machos, coloração, lagartos e América do Sul.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Nesta proposta esperamos resolver os seguintes questões: 1. existe diferenças na coloração entre machos e fêmeas de Tropidurus hispidus? 2. as fêmeas utilizam características da coloração para escolher parceiros? 3. a coloração dos machos prediz o resultado de disputas em contextos agonísticos? Para isso utilizaremos como modelo o T. hispidus Spix (1825) a maior espécie do grupo Torquatus. Os lagartos desse gênero são diurnos, extremamente abundantes, heliófilos, forrageadores senta-e- espera, territoriais, ocorrendo predominantemente em formações abertas. Utilizamos um espectrofotômetro para mensurar as variáveis de cor e uma modelagem visual, utilizando os dados de sensibilidade visual do Podarcis mularis. Estes dados foram usados para responder a primeira questão. Para responder as questões 2 e 3 realizamos dois experimentos controlados, no qual pareamos os machos pelo tamanho. O primeiro, de escolha dos machos pelas fêmeas, no qual dois machos foram colocados em um terrário dividido em três partes, cada macho ficava em um compartimento e não tinham contato visual entre eles e a fêmeas no outro compartimento com total acesso visual aos dois machos. O segundo de interações agosnísticas entre machos, no qual os animais foram colocados em um terrário durante 30 min, neste período foram registrado todos os comportamento para determinar os vencedores em cada rodada. Primeiramente as variáveis de cor foram usadas para diferenciar machos de fêmeas. Nossos primeiros resultados mostraram claramente que T. hispidus exibe dicromatismo sexual e que este é percebido por conspecífico. Das onze áreas do corpo usadas para comparar machos e fêmeas, nove mostraram diferenças significativas. Para a região dorsal e cabeça, o croma vermelho é a variável que mais discrimina machos de fêmeas. Enquanto que para a região ventral da coxa, cloaca, flanco, barriga e garganta o brilho é a que melhor distingui machos de fêmeas. Para a base da cauda a matiz melhor discrimina. O croma UV na região ventral da base da cauda, também distingue os sexos. A modelagem visual mostrou que essas diferenças são percebidas por outro lagarto, confirmando os dados de espectrofotometria. No experimento de escolha pelas fêmeas a região e a variável que melhor discriminaram escolhidos e não escolhidos, foram respectivamente ventral da coxa e croma 8. Para o experimento de competição entre os machos as regiões barriga e colar, bem como as variáveis croma azul, 3 e 8, melhor discriminaram vencedores e perdedores. Com isso, pretendemos ter contribuído para uma melhor compreensão da evolução do design do sinal e como agem a seleção intra- e intersexual neste processo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1678338 - ADRIAN ANTONIO GARDA
Externo ao Programa - 1476621 - DANIEL MARQUES DE ALMEIDA PESSOA
Externo à Instituição - DANIEL OLIVEIRA MESQUITA - UFPB
Presidente - 1715227 - GABRIEL CORREA COSTA
Externo à Instituição - MIGUEL FERNANDES KOLODIUK - IFRN
Notícia cadastrada em: 10/08/2017 09:53
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