PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: TIEGO LUIZ DE ARAUJO COSTA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TIEGO LUIZ DE ARAUJO COSTA
DATA : 27/06/2016
HORA: 13:30
LOCAL: Sala Didático I do Departamento de Ecologia da UFRN
TÍTULO:

Projeto Raia de Fogo II: Ecologia e Filogeografia de Dasyatis marianae Gomes, Rosa & Gadig 2000


PALAVRAS-CHAVES:

raia; modelagem; morfometria; genética; dieta; diferenças.


PÁGINAS: 120
RESUMO:

Um grande número de tubarões e raias habita áreas costeiras tropicais. Diferentemente dos ambientes pelágicos em mar aberto, as áreas costeiras estão mais sujeitas a variações, tanto por ações antrópicas como pela influência continental, geográfica ou climática resultando numa grande diversidade de habitats. Algumas espécies podem apresentar estreita relação com determinados habitats a ponto de ser possível distinguir padrões específicos para localidades diferentes. Dasyatis marianae é uma raia endêmica do nordeste do Brasil, ocorrendo do Maranhão ao sul da Bahia, exclusivamente sobre a plataforma continental. Com uma distribuição restrita, esta raia se mostrou estenotópica, apresentando baixa amplitude de tolerância às condições ambientais, principalmente a temperatura, salinidade e profundidade. Em consequência, D. marianae   apresentou diferenças morfológicas, ecológicas e moleculares intraespecíficas ao longo de sua distribuição geográfica. As raias mais ao sul da distribuição são maiores e apresentam um padrão morfométrico distinto em relação as raias das localidades mais ao norte. Além disso, apresentam menor diversidade genética e uma maior preferência por crustáceos, em sua dieta. De uma forma geral, D. marianae está dividida em duas populações geneticamente estruturas, uma ampla população conectando os extremos de sua distribuição e outra população mais restrita, localizada na costa de Salvador. Características ambientais locais isolam essa população, mesmo sem uma barreira física fácil de ser identificada. O padrão de estruturação populacional de D. marianae sugere um isolamento por ambiente (IBE), onde a interação entre a espécie e o habitat estruturam sua variação espacial, independente da distância. Este trabalho, baseado numa abordagem integrativa (morfologia, alimentação, modelagem de nicho e filogeográfica), certamente gera subsídios para ações de manejo e conservação dessa espécie que, de acordo com a Portaria MMA n° 43/2014, é prioritária para pesquisas sobre seu estado de conservação.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HUGO BORNATOWSKI - NENHUMA
Presidente - 1378974 - LIANA DE FIGUEIREDO MENDES
Externo à Instituição - MARIA LÚCIA GÓES DE ARAÚJO - UFRPE
Externo à Instituição - RICARDO DE SOUZA ROSA - UFPB
Externo à Instituição - RODRIGO AUGUSTO TORRES - UFPE
Notícia cadastrada em: 16/06/2016 17:10
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