PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: EUGENIA CORDERO SCHMIDT

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EUGENIA CORDERO SCHMIDT
DATA: 19/02/2016
HORA: 13:00
LOCAL: sala didatico predio Ecologia
TÍTULO:

Structure of mutualistic networks between bats and plants and other feeding strategies in a semiarid Caatinga forest of Rio Grande do Norte, Brazil


PALAVRAS-CHAVES:

Nestedness, Diet, Chiropterophily, Resource use, Pollen types, Cactaceae, Bats, folivory, Phyllostomidae, Caatinga


PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia Aplicada
RESUMO:

A Caatinga é uma formação florestal esclerófila, decídua e espinhosa. Situa-se em uma região semi-árida, com cerca de 730 000 km2, exclusiva do território brasileiro. Este ambiente apresenta grande variação de tipos de vegetação que foram atribuídas à variações em larga escala no clima, padrões de geomorfologia e diferenças de pequena escala em relevo e solos. A precipitação escassa e flutuante das regiões áridas e semi-áridas, exercem um forte controle sobre: histórias de vida, características fisiológicas e composição de espécies de sua biota. Pelo menos 77 espécies de morcegos das 178 espécies presentes no Brasil são encontrados na Caatinga, dos quais 13 são frugívoros e cinco nectarivoros incluindo o endémica Xeronycteris vieirai. Os morcegos são conhecidos por desempenharem papéis importantes no controle de pragas, polinização e dispersão de sementes. No entanto, pouca informação foi gerada sobre o papel ecológico dessas espécies em um ambiente como Caatinga. Em geral, esse habitat é o ecossistema brasileiro mais negligenciado em termos de pesquisa e conservação da sua biodiversidade. Especificamente no caso dos morcegos, o Rio Grande do Norte possui uma das maiores lacunas de conhecimento no Brasil. Os dados aqui apresentados, representam uma das primeiras pesquisas formais com morcegos na Caatinga do Rio Grande do Norte. Foram geradas informações sobre a estrutura aninhada e assimétrica da rede mutualística entre morcegos nectarívoros e espécies chave de plantas para a manutenção da comunidade de morcegos nectarívoros nesta região. Além disso, a primeira evidência de folivoria de pelo menos 16 espécies de plantas pelo morcego frugívoro Artibeus planirostris foi documentada. Isto representa o primeiro registro para um ambiente semi-árido e o primeiro registro para a espécie. Finalmente, o primeiro “insight” para aspectos biológicos do morcego endêmico X. vieirai, incluindo dieta, poleiros e dados de reprodução, assim como a extensão de sua distribuição a nível nacional.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1678202 - CARLOS ROBERTO SORENSEN DUTRA DA FONSECA
Presidente - 1718346 - EDUARDO MARTINS VENTICINQUE
Externo à Instituição - ISABEL CRISTINA SOBREIRA MACHADO - UFPE
Notícia cadastrada em: 18/02/2016 15:32
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