Banca de DEFESA: LUANA BRENDA DA SILVA NOGUEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUANA BRENDA DA SILVA NOGUEIRA
DATA : 28/03/2023
HORA: 15:00
LOCAL: meet.google.com/pwo-crdp-pry
TÍTULO:

"A GENTE NÃO DEVERIA TER QUE SE DEFENDER": OS EFEITOS DO PATRIARCADO NA ATUAÇÃO DE MULHERES DOCENTES DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL - UFRN


PALAVRAS-CHAVES:

Patriarcado; Mulheres; Egenharia Civil; Feminismo.


PÁGINAS: 140
RESUMO:

A presente dissertação objetiva investigar os impactos do patriarcado, que se descortinam sobre a vida e a atuação profissional, de mulheres engenheiras civis, instaladas na docência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Para esse fim, utilizarmos a abordagem da teoria social crítica, como subsídio metodológico para embasar a referida pesquisa. O estudo elaborado, possui caráter qualitativo, partindo do pressuposto de que deste modo, podemos melhor analisar os fenômenos sociais não quantificáveis. O percurso metodológico escolhido para a elaboração dessa dissertação, consistiu na pesquisa e revisão bibliográfica, que permeou todo o processo de pesquisa; foi realizado, também, a análise de documentos diversos, disponíveis na internet, com o objetivo de capturar e analisar falas de outras mulheres, inseridas na Engenharia Civil, em diferentes segmentos; e ainda, a técnica de entrevistada semiestruturada, com perguntas previamente estabelecidas, com a finalidade de guiar o diálogo, com 03 (três) mulheres, com formação em Engenharia Civil, atualmente inseridas no Departamento de Engenharia Civil e Ambiental – DECAM/UFRN. Evidenciamos que, as mulheres foram afastadas de diferentes esferas do âmbito público e destinadas, por muito tempo, às atividades da esfera privada, em decorrência do surgimento e enraizamento das relações patriarcais de gênero, agravadas no contexto capitalista/racista. A educação é, portanto, um dos espaços, historicamente negados às mulheres. O trabalho feminino é marcado pelo exclusão e desvalorização, tanto na esfera produtiva, quanto na esfera reprodutiva. Esta última, que pode ocorrer tanto na esfera pública ou privada, é assinalada pela exploração generificada e racializada. Atividades, socialmente consideradas como masculinas, descartaram, por longos anos, a presença de mulheres, como é o caso da Engenharia Civil. Entretanto, na atualidade, o número de mulheres engenheiras civis têm tido significativo aumento, tanto na formação quanto na atuação profissional em variados segmentos profissionais; o que não nos permite dizer que opressão e a exploração, com base no gênero, nesses espaços, se dissipou. Assim, pretendemos com esta pesquisa, desvelar os impactos das relações patriarcais de gênero, que permeiam o cotidiano das mulheres, na atuação docente, do curso de Engenharia Civil - UFRN.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2185695 - ANTOINETTE DE BRITO MADUREIRA
Externa ao Programa - 2314135 - ILKA DE LIMA SOUZA - UFRNExterna ao Programa - 2297598 - MIRIAM DE OLIVEIRA INACIO - UFRNExterno à Instituição - TIBERIO LIMA OLIVEIRA - UnB
Notícia cadastrada em: 10/03/2023 08:53
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa12-producao.info.ufrn.br.sigaa12-producao